Fui forçada a usar sutiã - História do dia
Meu namorado e eu íamos comemorar meu aniversário quando ele percebeu que eu não estava usando sutiã por baixo do vestido. Ele me forçou a usar um e me deu um tapa quando recusei. Magoada e abalada ao ver sua verdadeira face, decidi deixá-lo para sempre. Mas eu sabia que ele não me deixaria ir tão facilmente.
Olhei para o relógio, seu tiquetaque lembrava que em apenas duas horas eu completaria 24 anos - um ano que pintei em meus sonhos com tons vibrantes de amor e promessa.
O vestido de cetim vermelho que escolhi para a noite agarrou-se às minhas curvas. Cada peça mínima de joia de ouro com a qual me adornei era como um sussurro da alegria que sentia por dentro.
Meus cachos castanhos caíam em cascata sobre meus ombros, e meu gloss brilhava sob as luzes fortes, destacando meu sorriso.
Fiquei tão feliz quando passei minha colônia favorita atrás das orelhas e coloquei meus sapatos de salto alto antes de me ver pela última vez no espelho.
Quando entrei na sala de estar, um frio na barriga estremeceu descontroladamente. Bruno, meu namorado, que já estava ali com seu terno impecável, virou-se para me encarar.
Mas o seu sorriso, aquele que sempre foi uma fonte de calor, transformou-se num olhar de pura descrença e desaprovação. No começo, eu não sabia o que estava errado, até que seu olhar desceu pelo meu pescoço e parou no meu peito.
"Que diabos, Ashley? VOCÊ NÃO ESTÁ USANDO SUTIÃ?" sua voz, misturada com uma mistura de desgosto e espanto, cortou a sala, me causando arrepios...
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As palavras de Bruno foram como uma mão fria apertando meu coração. A alegria que borbulhava dentro de mim começou a desaparecer, substituída por um desconforto crescente.
"Eu... eu não achei que fosse necessário", gaguejei, minha voz cheia de confusão e mágoa. "Achei que você tivesse gostado desse vestido em mim. Ficou muito lindo, não acha?"
Os olhos de Bruno se estreitaram, seus lábios formaram uma linha fina. "Não é sobre o vestido, Ashley. É sobre parecer decente. Você não pode sair assim. Deus, o que há de errado com você? Como você pode pensar que poderia sair comigo assim... sem usar sutiã?"
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Eu podia sentir as paredes da sala se fechando, o ar sufocando. Este não era o Bruno que eu conhecia, ou pelo menos pensei que conhecia. Suas palavras eram como uma luz forte, revelando um lado dele que eu nunca tinha visto – ou talvez, tivesse escolhido ignorar.
"Mas por que isso importa tanto para você, querido?" Eu sussurrei.
A resposta de Bruno foi imediata, seu tom condescendente. "Porque o que as pessoas pensam é importante, Ashley. Você precisa aprender isso. Você não pode simplesmente desfilar por aí, deixando todo mundo dar uma olhada no seu..."
Naquele momento, olhando nos olhos do homem que amei incondicionalmente durante dois anos, comecei a ver as primeiras rachaduras na fachada do nosso relacionamento aparentemente perfeito.
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À medida que as condenações de Bruno ecoavam pela sala, senti um nó no estômago crescer.
Não se tratava apenas da roupa desta noite; tratava-se de cada roupa, cada escolha que eu havia rendido silenciosamente nos últimos dois anos.
"Mas Bruno, é meu aniversário. Eu só queria me sentir especial", eu disse, minha voz oscilando entre a mágoa e a esperança.
Ele andou pela sala, seus passos medidos, sua voz fria. "Ashley, quando você vai entender? Estou fazendo isso por você. Eu sei o que é melhor e o que não é. Troque o maldito vestido. Se você ainda quiser usá-lo, coloque um sutiã. E um sobretudo."
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Eu o observei, confusão e descrença nublando meus pensamentos. "Mas por que não posso simplesmente usar aquilo com que me sinto bem? Por que devo estar sempre coberta?"
Bruno parou e se virou para mim, com os olhos duros enquanto apontava para mim. "Porque não se trata apenas de você. É sobre nós, sobre como as pessoas veem você... nos veem. Você vestindo roupas reveladoras nos faz parecer mal. O que as pessoas vão pensar de mim? Convidei a elite para a festa desta noite. .e eu não quero que compareçamos ASSIM!"
Mordi o lábio, lutando contra as lágrimas que ameaçavam derramar.
"Bruno, sempre que saímos, eu sempre me sinto deslocada. Todo mundo está vestido com esmero, e lá estou eu, de jeans e sobretudo. Você não vê como isso me faz sentir? Quero me vestir como todo mundo. Mas você não está me permitindo fazer isso."
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Ele suspirou, um tom paternalista rastejando em sua voz. "Ashley, você é linda, mas essa beleza é para mim, não para o mundo, ok? Você não é uma peça de exposição. Não quero que todo mundo admire algo que só eu deveria admirar. Você é minha, e eu quero que você faça o que eu quiser, ok?"
Senti uma onda de frustração. "Mas o corpo é meu, Bruno. Eu não deveria ser quem escolha como me apresento? Além disso, não acho nada de errado com esse vestido sem sutiã por baixo. É bonito... e decente. Não é revelador como você acha que é."
A expressão de Bruno suavizou-se momentaneamente, mas suas palavras permaneceram firmes. "Eu sei que você não entende agora, mas um dia você entenderá. Estou protegendo você daqueles que não a respeitam como eu."
"Respeito? Sério? Cortar minhas asas é respeito?" Eu sussurrei, lágrimas turvando minha visão.
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Enquanto eu estava ali, sentindo o peso de suas palavras, percebi que isso não era proteção. Era controle, mascarado de cuidado. E a constatação foi tão sufocante quanto o sobretudo que fui obrigada a usar.
Lembro-me de sentir uma onda de excitação ao escolher este vestido de grife, imaginando o sorriso de Bruno quando me visse nele. Mas acho que eu estava errada.
"Por favor, é meu aniversário..." implorei. "Usar sutiã por baixo deste vestido vai fazer com que pareça estranho."
"Estamos indo para um restaurante sofisticado, Ashley, não para um clube de stripper barato", Bruno cuspiu, seu olhar penetrante.
Senti uma pontada com suas palavras, minhas esperanças se transformaram em descrença. "O quê? Como você pôde me dizer isso? Bruno, é só um vestido. Eu queria ficar especial para você... E também para mim."
Ele zombou, seu olhar varrendo-me com desaprovação. "Você acha que ficar assim é especial? É indecente. Vá colocar sutiã e aquele sobretudo. Agora."
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Senti uma onda de desafio. "Mas Bruno, o vestido é para ser usado assim. Está na moda e as costas abertas fazem parte do seu charme. Cobri-lo com um sobretudo vai atrair atenção indesejada... e as pessoas vão rir de mim."
Quando me virei para mostrá-lo, sua expressão mudou de raiva para choque e depois voltou para raiva. "Você não pode estar falando sério, Ashley. Suas costas inteiras estão expostas. O que as pessoas vão pensar?"
Eu o encarei, a frustração fervendo dentro de mim. "Por que você se preocupa tanto com o que os outros pensam? É o meu corpo, minha escolha."
A mandíbula de Bruno apertou, sua voz aumentando. "É uma questão de respeito, Ashley. Seu e meu. Você não vai sair desta casa com essa aparência."
Lágrimas brotaram dos meus olhos quando percebi que não se tratava do vestido. Era uma questão de controle, de Bruno ditar todos os aspectos da minha vida, até as roupas que eu usava.
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"Bruno, isso é sufocante. Você não consegue ver? Não sou propriedade sua para comandar", expressei.
Achei muito difícil me conter mais. Já fazia isso há dois anos, com frágeis esperanças de que Bruno me desse espaço. Mas não mais. Percebi que se não me defendesse agora, nunca seria capaz de fazê-lo.
Seu olhar endureceu, uma mistura de raiva e algo mais – medo, talvez? Medo de perder o controle. Medo de me perder.
"Você é minha namorada, Ashley. Só estou cuidando de você. Por favor, use seu sutiã. Estamos atrasados", ele disse.
Mas em suas palavras, ouvi a verdade não dita. Isso não foi um cuidado. Foi posse. Foi uma ordem.
"Não, Bruno, não vou mudar de roupa", neguei severamente, olhando-o diretamente nos olhos.
"Você vai!" O aperto de Bruno em meus ombros era firme, seu toque não era mais gentil, mas autoritário enquanto ele me encarava com raiva. Sua voz, antes terna, agora carregava um toque agudo de crueldade.
"Você parece uma acompanhante, Ashley. Você não vai sair com este vestido revelador."
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Suas palavras doeram como um tapa, sua aspereza rasgando a estrutura da minha auto-estima.
“Bruno, você não pode falar assim comigo”, eu disse, minha voz tremendo de raiva e mágoa. "É meu aniversário e tenho o direito de usar o que quiser. Pelo menos hoje... por favor."
Houve um momento, um segundo fugaz, em que vi algo em seus olhos – uma explosão de raiva que eu não tinha visto antes.
"Você acha que pode simplesmente me desobedecer? Eu sou seu namorado. Não vou permitir que minha namorada seja vista assim."
Seu aperto aumentou em meus braços, um lembrete doloroso do poder que ele acreditava ter sobre mim. Eu podia sentir minha determinação tremendo, mas lutei para manter minha voz firme.
"Bruno, você não é meu dono. Você não pode ditar minha vida. Pare, você está me machucando."
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Por um momento, ficamos ali, presos em uma silenciosa batalha de vontades. Seus olhos eram como tempestades escuras, mas eu vi neles um desespero, uma necessidade de controle que ia além apenas deste vestido.
"Você é minha, Ashley. Faço isso porque amo você", ele deixou escapar. "Eu não quero outros homens desmaiando por sua atenção. Você é minha. Não é uma propriedade pública."
Mas naquele momento, percebi que o amor não deveria doer assim. Não deveria parecer que correntes me prendiam, privando minha liberdade, minha identidade e meus desejos.
Enquanto eu tentava processar suas palavras, a pontada aguda do tapa de Bruno ressoou pelo meu corpo, o eco mais alto do que qualquer palavra que ele já havia falado.
Por um momento, fiquei paralisada, a percepção de que ele realmente havia me atingido afundando como uma pedra pesada em meu coração.
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Os olhos de Bruno se arregalaram com o que pareceu surpresa com suas próprias ações.
"Ashley, eu... sinto muito", ele gaguejou, sua voz cheia de pânico. "Eu não queria... foi apenas no calor do momento."
Recuei com seu toque, a dor em meu rosto não era nada comparada à dor em meu peito. "Como... como você pôde?" Consegui sussurrar, minha voz embargada.
Não esperei pela resposta dele. Com uma onda de angústia, me afastei dele e saí correndo de casa, minhas lágrimas se misturando ao ar frio da noite.
Enquanto corria, a gravidade do que acabara de acontecer pesava sobre mim. O homem que eu amava me machucou, e o medo de que isso pudesse acontecer novamente me corroeu por dentro.
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Na minha fuga frenética, os faróis ofuscantes de um carro que se aproximava me pegaram desprevenida. Eu congelei no meio da estrada, o mundo se confundindo ao meu redor quando fui atingida e caí com um baque forte.
O impacto foi rápido e, quando caí no chão, minha consciência começou a diminuir.
Através da névoa de dor e choque, senti vagamente a silhueta de um homem inclinado sobre mim.
"Ei, você está bem? Fique comigo", a voz do estranho cortou a névoa em minha mente. "Senhorita, você está bem? Senhorita?"
Senti a pressão suave de uma camisa colocada sobre mim, um pequeno ato de gentileza no meio do caos.
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Enquanto o estranho me levantava com cuidado, sua voz era uma presença reconfortante na escuridão aterrorizante, percebi que aquele momento, por mais assustador que fosse, era também uma fuga das garras sufocantes do amor tóxico de Bruno.
O som distante da sirene de uma ambulância penetrou na névoa da minha consciência, seu som estridente e persistente era um lembrete da linha tênue entre a vida e a morte.
Quando minhas pálpebras se abriram, me vi olhando para um par de olhos profundos e preocupados. O estranho da noite do acidente estava sentado lá, os dedos batendo nervosamente no telefone.
"Oi", ele disse suavemente, como se estivesse testando o som de sua voz no silêncio estéril do quarto do hospital. "Você está bem?"
Ele estava vestido com uma jaqueta, o emblema de sua profissão declarando-o sutilmente como médico. "Eu sou o Dr. Xavier", ele se apresentou, sua voz carregando um calor suave.
Sua preocupação parecia genuína, mas tudo que consegui reunir foi uma resposta fria e distante.
"Eu estou viva?"
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O Dr. Xavier deixou o telefone de lado, inclinando-se ligeiramente. "Você sofreu uma queda e tanto. Como está se sentindo?" ele perguntou, seu tom repleto de preocupação genuína. "Por que você estava correndo daquele jeito?"
Sua pergunta pairava no ar, mas meus pensamentos estavam em outro lugar, presos nos mares tempestuosos do meu relacionamento com Bruno.
"Estou me sentindo melhor", eu sussurrei.
Houve uma pausa, um momento em que o Dr. Xavier parecia estar procurando as palavras certas. "Eu sei que este pode não ser o melhor momento, mas se precisar de alguém para conversar, estou aqui. Diga-me, o que aconteceu?"
Desviei o olhar, as paredes do quarto do hospital se aproximando de mim. "Obrigado, mas não acho que conversar vá mudar alguma coisa. Minha confiança... foi quebrada por alguém que eu..."
Dr. Xavier assentiu, compreendendo a coloração de suas feições. "Eu ouvi você. Confiança é... como vidro. Uma vez quebrada, é difícil reconstruí-la. Mas não é impossível."
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Suas palavras, que pretendiam ser reconfortantes, apenas me lembraram o encanto de Bruno, o mesmo encanto que me cegou e me levou a esse momento de desespero.
"Eu confiei em sua doçura. Em seu charme. Mas o charme pode enganar", eu disse, minha voz tingida de amargura.
Dr. Xavier suspirou, uma pitada de tristeza em seus olhos. "Sim, pode. Às vezes, é apenas um disfarce para algo muito mais sinistro. Não é o charme que machuca as pessoas. É a intenção por trás disso."
Talvez ele estivesse certo. Mas eu tinha resolvido manter a guarda alta. No entanto, a presença do Dr. Xavier era perturbadoramente reconfortante. Ele se apresentou de forma mais formal, explicando como me encontrou e me levou ao hospital.
"Você quase matou nós dois", disse ele com um meio sorriso, tentando aliviar o clima.
Senti uma pontada de culpa. "Sinto muito. Eu não estava pensando com clareza."
Ele encolheu os ombros. "Está tudo bem. Mas precisamos entrar em contato com alguém para você. Um marido, namorado?" Ele pegou meu telefone na mesa de cabeceira.
O pânico tomou conta de mim. "Não, por favor, não ligue para o meu namorado", eu deixei escapar, minha voz cheia de medo.
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Antes que ele pudesse responder, a porta da minha enfermaria se abriu e uma figura familiar entrou: o Dr. Benjamin, médico de família e amigo de Bruno. Meu coração afundou como uma pedra jogada em um poço.
Quando o Dr. Benjamin entrou na sala, um sorriso forçado apareceu em seu rosto e meu coração despencou. "Feliz aniversário, Ashley", disse ele, com uma voz anormalmente alegre.
Dr. Xavier, sentado próximo, olhou, sua expressão mudando para uma de confusão e preocupação.
"Aniversário?" ele engasgou.
"Sim, Ashley acabou de fazer 24 anos, certo Ashley? Bruno me convidou para a festa de aniversário, mas ouvi dizer que foi cancelada no último minuto", continuou o Dr. Benjamin, tentando aliviar o clima.
"Você se deu um presente e tanto, uma segunda chance na vida!"
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Ele então começou a verificar meus olhos com sua lanterna, o brilho me fez apertar os olhos e me virar.
"O que há de errado comigo?" Eu perguntei, apreensão impregnando minha voz.
"Apenas uma concussão leve", assegurou o Dr. Benjamin. "Mas você deveria ter alguém para cuidar de você."
A ideia de entrar em contato com minha mãe e minha irmã passou pela minha mente. Elas eram meu porto seguro, a centenas de quilômetros de distância do caos da minha vida atual.
"Vou ligar para minha família", eu disse com firmeza, a decisão clara em minha mente.
O Dr. Benjamin hesitou e depois soltou a bomba. "Bem, eu já informei o seu namorado. Ele já está aqui, no hospital."
Meu coração disparou e o pânico se instalou. A última pessoa que eu queria ver era Bruno. A sala pareceu se fechar sobre mim, as paredes eram uma manifestação física do meu estado de aprisionamento.
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Quando o Dr. Benjamin saiu, mencionando que Bruno me levaria para casa, uma sensação de pavor tomou conta de mim.
Eu não poderia — não iria — voltar com ele. Num acesso de desespero, pulei da cama, com a mente decidida a fugir.
Correndo pelos corredores do hospital, meu coração batia forte no peito. Então, ao chegar à recepção, meus passos vacilaram.
Lá estava Bruno, de costas para mim, conversando com a recepcionista. "Estou procurando Ashley", disse ele, com a voz perturbadoramente calma.
Congelado no lugar, a visão dele reacendeu todos os meus medos. A ideia de enfrentá-lo, de voltar àquela vida sufocante, era insuportável... e horrível.
Fiquei ali, com uma mistura de medo e determinação lutando dentro de mim, quando percebi que este era o momento de tomar uma posição – por mim e pela minha liberdade.
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Corri de volta para minha enfermaria, meu coração disparado ao encarar o Dr. Xavier, o desespero evidente em minha voz.
"Por favor, você tem que me ajudar a me esconder dele. Meu namorado... ele está aqui para me levar com ele. Mas eu não quero ir com ele. Por favor, me ajude", implorei, meus olhos implorando.
A testa do Dr. Xavier franziu-se em confusão. "Por que você tem tanto medo dele?" ele perguntou.
Respirando fundo, deixei tudo vazar – o controle, o abuso, o tapa e como tudo isso me levou a estar aqui.
"Foi por ele que eu fui parar na frente do seu carro. Eu estava fugindo dele", confessei, com a voz trêmula.
Observei a compreensão surgir no rosto de Xavier, seus olhos suavizando com empatia. "Posso tentar impedir que ele visite você aqui", disse ele. "Você não precisa ter medo, certo?"
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Balancei minha cabeça, um senso de urgência em minhas palavras. "Isso não será suficiente. Bruno é rico e influente. Ele encontrará uma maneira de chegar até mim. Por favor, você não entende. Não posso ficar aqui."
Xavier fez uma pausa, um olhar determinado cruzando suas feições. Ele pegou a camisa xadrez vermelha da minha cama. "Tudo bem, venha comigo então. Vou levá-la para algum lugar seguro."
Quando saímos do hospital pela porta dos fundos, uma mistura de medo e alívio tomou conta de mim. Eu poderia confiar nesse estranho que inesperadamente se tornou meu salvador? Para onde ele estava me levando? O que mais me esperava?
À medida que dirigíamos pelas rotas sinuosas, eu me abria sobre tudo: os altos e baixos com Bruno, o ciclo interminável de controle e desculpas.
Xavier ouviu atentamente, com uma expressão de profunda preocupação.
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Depois de ouvir minha história, ele se virou para mim com olhar sério. "Você está segura agora, Ashley. Você não precisa mais se preocupar com ele. Confie em mim."
Confiar? Parecia a mais fraca e cruel de todas as palavras... talvez uma grande piada de mau gosto. Eu estava além de machucada por confiar em alguém.
As palavras de Xavier foram reconfortantes, mas uma parte de mim hesitou. Foi sensato depositar minha confiança em alguém que mal conhecia? Enquanto dirigíamos em direção ao seu apartamento no centro da cidade, com a mente exausta e o espírito desgastado, percebi que não tinha escolha.
O apartamento de Xavier era um refúgio de tranquilidade, um forte contraste com o caos da minha vida. Ele colocou um cobertor grosso sobre mim enquanto eu me acomodava no sofá, seus movimentos eram gentis e atenciosos – algo que eu nunca tinha visto em Bruno.
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“Este lugar ainda é novo para mim”, Xavier compartilhou, sua voz suave. "Mudei-me para cá por causa do trabalho no hospital. Já se passaram três meses."
Olhei ao redor, observando a decoração modesta adornada com peças de arte. "Você tem um ótimo gosto para arte", comentei, uma breve distração dos meus pensamentos turbulentos.
Os olhos de Xavier brilharam. "Meu pai era artista. Acho que a paixão dele passou para mim!" ele sorriu, uma pitada de nostalgia em seu olhar.
Enquanto ele se dirigia para a cozinha para preparar o jantar, fiquei ali deitado, envolvida por uma sensação de paz, mas assombrada pela sombra iminente da presença de Bruno em minha vida.
Fechei lentamente os olhos quando uma súbita onda de luz me assustou, tirando-me do limite do sono.
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Xavier estava diante de mim, um pequeno cupcake com uma vela acesa nas mãos.
"Você ainda tem cinco minutos para o seu aniversário. Faça um desejo", disse ele, com um sorriso caloroso no rosto.
Eu não podia acreditar neste homem. Nada disso parecia real. Era... era como um sonho - destruído cedo demais só de pensar em Bruno, em seu domínio, em seu abuso.
Peguei o cupcake, sentindo o peso do momento. “Eu queria passar meu aniversário com alguém que amo, mas em vez disso acabei em um hospital”, eu disse, com tristeza e decepção transbordando em meus olhos.
"Receio que seja tarde demais para que qualquer desejo se torne realidade."
Xavier sentou-se ao meu lado, sua presença reconfortante. "Talvez o seu verdadeiro amor ainda esteja por aí, esperando por você", ele disse gentilmente.
Suas palavras tocaram em mim, provocando uma mistura de esperança e apreensão. Poderia realmente haver uma chance para o amor depois de tudo que passei?
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O olhar de Xavier era compreensivo, sua voz tranquilizadora quando acrescentou: “Às vezes, a vida tem um jeito de nos surpreender quando menos esperamos”.
Naquele momento, com a luz bruxuleante da vela lançando um brilho suave, permiti-me acreditar na possibilidade de um novo começo, mesmo em meio às ruínas do meu passado.
O nó na minha garganta cresceu à medida que as lembranças de Bruno — seu sorriso contagiante e todas aquelas promessas vazias — desfilavam pela minha mente.
"Acho que perdi a fé no amor", sussurrei.
Xavier se virou para mim, seus olhos gentis. "É difícil acreditar em algo que te machucou. Mas acho que alguém tão gentil e bonita quanto você pode encontrar o amor verdadeiro novamente." Suas palavras eram sinceras, seu sorriso encantador.
Seu comentário fez meu coração vibrar. Não foi uma paixão, mas uma agitação de algo mais profundo, algo puro. Percebi que com Xavier sentia uma sensação de liberdade, tão diferente da gaiola de ouro em que Bruno me manteve.
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Eu sorri, um sorriso genuíno que parecia uma revelação. "Eu só quero encontrar alguém que me ame pelo que sou, não pelo que ele quer que eu seja."
Xavier assentiu, com compreensão em seus olhos. 'Esse é o tipo de amor que todos merecem. Alguém que está ao lado de seus sorrisos, lágrimas e tudo mais.
Fechando os olhos, desejei silenciosamente um amor que fosse nutritivo e verdadeiro, um amor que me elevasse em vez de me confinar. Enquanto apaguei a vela, observando a chama tremeluzir e morrer, uma sensação de leveza me envolveu.
Abrindo os olhos, encontrei o olhar de Xavier sobre mim, uma suavidade em seus olhos que era ao mesmo tempo reconfortante e nova. "Se sentindo melhor?" ele perguntou gentilmente.
"Sim. Graças a você", respondi, o calor em minha voz refletindo a gratidão que sentia. "Você tornou meu dia especial quando pensei que estava arruinado."
O sorriso de Xavier se alargou, uma expressão de contentamento cruzando seu rosto. "Estou feliz por poder estar aqui para ajudá-la."
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Com a luz fraca lançando sombras ao nosso redor, senti uma mudança dentro de mim.
Havia uma esperança nascente, um reconhecimento silencioso de que talvez, apenas talvez, este fosse o começo de algo novo. Uma jornada rumo à cura, ao amor, com Xavier ao meu lado.
A noite com ele se desenrolou com uma leveza que eu não sentia há muito tempo. Compartilhamos o cupcake, nossas risadas enchendo a sala enquanto jantávamos lasanha – meu prato favorito, que ele tinha preparado cuidadosamente.
O tilintar de taças de vinho tinto pareceu adicionar brilho à nossa conversa enquanto nos recostávamos no sofá, perdidos em um mundo de interesses comuns e camaradagem fácil.
“É uma loucura o quanto temos em comum”, eu disse, com um sorriso brincando em meus lábios. "Quer dizer, até o nosso gosto por filmes e sorvetes é o mesmo!"
Xavier riu, suas covinhas se aprofundando. "Parece que o destino tem senso de humor, não é? Cheesecake de morango e sorvete de chocolate com menta - os melhores sabores!"
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As horas passavam enquanto conversávamos e ríamos, encontrando alegria nas coisas mais simples. Parecia natural e reconfortante e, por um momento, esqueci a turbulência que me trouxe até aqui. Sobre Bruno. Seu abuso. E tudo mais.
"Eu não ria tanto há muitíssimo", admiti, meu coração se sentindo mais leve do que há anos.
"Nem eu", respondeu Xavier, seus olhos refletindo a mesma felicidade.
Sem perceber, cochilamos nos braços um do outro, uma leve exaustão da montanha-russa emocional do dia. À medida que a luz da manhã entrava, lançando um brilho suave ao redor da sala, acordei e encontrei os olhos de Xavier em mim, um olhar terno neles.
Nossas mãos estavam entrelaçadas e eu rapidamente me afastei, um rubor subindo pelas minhas bochechas. "Me desculpe, eu não queria..."
Xavier sentou-se, com um sorriso tranquilizador no rosto. "Está tudo bem. Acho que nós dois precisávamos de algum conforto."
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Balancei a cabeça, sentindo uma mistura de vergonha e gratidão. "Obrigada, Xavier. Por tudo. Você foi mais do que apenas um salvador. Acho que deveria ir embora agora."
Ele se recostou, seu olhar pensativo. “Às vezes, a vida nos joga em situações inesperadas e encontramos conexões onde menos esperamos.”
Com o amanhecer do novo dia, senti uma sensação de esperança e um lampejo de algo mais – uma conexão com Xavier que foi ao mesmo tempo inesperada e profundamente reconfortante.
Olhei em seus olhos, vendo um reflexo da alegria da noite passada. Mas, abaixo da superfície, o medo da ira inevitável de Bruno era grande.
A voz de Xavier me arrastou de volta dos meus pensamentos em espiral.
"O que você diria se eu a convidasse para sair, Ashley?"
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Sua pergunta causou um choque em mim. O charme e o respeito de Xavier eram totalmente diferentes dos modos dominadores de Bruno. Eu tinha que admitir isso.
Mas as cicatrizes que o amor de Bruno infligiu em meu coração estavam tornando impossível seguir em frente... reconhecer o amor que vinha em minha direção.
"Xavier, eu... eu ainda não terminei oficialmente com Bruno", admiti, minha voz sumindo.
Observei a decepção nublar momentaneamente a expressão de Xavier, apenas para clarear quando acrescentei: "Mas primeiro preciso voltar para a casa dele. E pegar minhas coisas."
Eu sabia que isso era muito rápido, mas não queria chegar muito tarde e me arrepender mais tarde. Eu vi isso nos olhos de Xavier: o amor e o cuidado dos quais fui privada. Eu não queria perder nada disso... ou dele.
Sua preocupação era evidente. "Eu irei com você", ele ofereceu resolutamente.
Balancei minha cabeça em descrença. "Você está louco, Xavier. Bruno vai ficar furioso se nos ver juntos."
Mas a determinação de Xavier não vacilou. "É por isso que quero ir com você, Ashley. Não posso deixar você enfrentá-lo sozinha. Farei qualquer coisa para mantê-la segura."
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Ele fez uma pausa, uma promessa iluminando seus olhos. "E quando você estiver livre de Bruno, vou providenciar o encontro mais romântico para nós. Um novo começo. Um novo capítulo. Só você e eu."
Com o coração cheio de medo e esperança, concordei. Dirigimos até a mansão de Bruno naquela tarde, sem saber da armadilha que nos esperava.
Quando estávamos prestes a chegar, meu telefone tocou com uma ligação da minha mãe. Sua voz estava cheia de ansiedade. "Ashley, onde você está? Você está bem?"
Hesitei por um momento, o peso da verdade pesando em meu peito. "Mãe, estou bem. Na verdade, estou indo para a casa do Bruno. Tem muita coisa que preciso te contar... pessoalmente."
Houve um breve silêncio do outro lado da linha, uma pausa que pareceu durar uma eternidade. "Mal posso esperar para ver você, querida", ela finalmente disse, seu tom era uma mistura de alívio e expectativa, antes de desligar.
Quando chegamos fora da mansão de Bruno, meu estômago deu um nó. "Xavier, você tem certeza disso?" Eu sussurrei, olhando para a enorme mansão pairando sobre mim.
Xavier pegou minha mão, dando-lhe um aperto tranquilizador. "Sim, estou. Você não está mais sozinha, Ashley. Vou esperar por você aqui."
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Saindo do carro, respirei fundo. A fachada familiar da mansão de Bruno assomava ameaçadoramente, uma lembrança nítida da vida que eu estava deixando para trás.
"Eu posso fazer isso", murmurei.
Ao caminhar em direção à porta, sem saber dos planos sinistros de Bruno, percebi que isso era mais do que apenas recuperar meus pertences. Era um passo para recuperar minha vida, minha liberdade.
Ao entrar na casa de Bruno, a última coisa que esperava era uma cena saída de uma festa surpresa. Meu coração afundou quando vi a sala cheia de convidados, parentes, balões e confetes.
Minha mãe e minha irmã também estavam lá, com os rostos iluminados de alegria.
"Ta-da! Feliz aniversário, amor!" A voz de Bruno explodiu enquanto chovia confete sobre mim.
Fiquei atordoada, minha confusão era evidente. “Bruno, o que é tudo isso?” Eu perguntei, minha voz um pouco acima do barulho.
Ele riu, um som vertiginoso e desconhecido que me assombrou. "Eu queria compensar a noite passada, nossa pequena discussão. Adiei sua festa de aniversário para hoje."
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Suas palavras giraram ao meu redor, uma mistura de descrença e pavor se instalando. Então, meus piores medos se materializaram quando Bruno olhou para mim, seu olhar intenso.
"Quero te mostrar meu amor, para consertar tudo."
A sala ficou em silêncio quando Bruno se ajoelhou, um anel de diamante brilhando em uma caixa de veludo vermelho. Os suspiros e exclamações alegres da multidão pareciam distantes e surreais.
"Você quer se casar comigo, Ashley?" A voz de Bruno era esperançosa, expectante.
Olhei em volta para os rostos ansiosos da minha família, seus sorrisos me incentivando a dizer 'Sim!' Mas por dentro senti um pavor gelado, o peso do momento me pressionando.
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Olhei para minha mãe, procurando por um sinal de compreensão, mas ela apenas assentiu encorajadoramente. Minha irmã também olhou com um sorriso brilhante, alheia à minha agitação.
Cercado por uma fachada de felicidade, fiquei numa encruzilhada. Minha voz ficou presa na garganta, a palavra “sim” era um espectro iminente que eu não conseguia pronunciar.
Com os olhos de todos voltados para mim, aguardando minha resposta, percebi a magnitude da escolha diante de mim – uma escolha entre uma vida de fingimento com Bruno ou o caminho da liberdade e do amor com Xavier.
Bruno permaneceu ajoelhado, seus olhos azuis fixos nos meus com uma intensidade que me causou arrepios.
“Ashley, seja minha para sempre. Nada jamais nos separará”, declarou ele. Eu podia sentir uma mistura de súplica e comando em sua voz.
Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LOVEBUSTER
Enquanto ele pronunciava as palavras “Quer casar comigo?”, a voz da minha mãe rompeu a tensão. Lágrimas escorriam por seu rosto enquanto ela falava.
"Bruno e Ashley, vocês estão juntos há dois anos. É hora de elevar esse relacionamento a um lugar de felicidade eterna. O que você está esperando? Diga SIM, querida!"
Minha irmã Regina me cutucou gentilmente, sussurrando: "Diga sim, Ashley. Awww, ele é simplesmente perfeito!"
Seus rostos esperançosos contrastavam fortemente com a tempestade que assolava dentro de mim. Eles não conheciam o verdadeiro Bruno, o homem por trás da fachada charmosa.
Uma pontada de culpa me atingiu por nunca ter revelado a verdade a eles antes.
Reunindo toda a coragem, enfrentei Bruno. A sala caiu em uma expectativa silenciosa.
"Bruno, não posso casar com você!" Eu finalmente declarei, minha voz firme, mas carregada de emoção.
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A fúria que brilhou nos olhos de Bruno era inconfundível. Não foi apenas uma rejeição da sua proposta; foi um desafio a tudo o que ele representava – controle, riqueza, orgulho.
A sala irrompeu em uma cacofonia de murmúrios confusos. O rosto da minha mãe se contorceu em descrença. "Ashley, o que você está fazendo? Este é o sonho de toda garota! O que há de errado com você?"
Bruno levantou-se lentamente, o rosto uma máscara de raiva controlada. "Isso é algum tipo de piada, Ashley? Depois de tudo que fiz por você?"
Balancei a cabeça, minha determinação inabalável. "Não é brincadeira, Bruno. Não posso me casar com alguém que não me respeita e que não me vê como igual. Que abusa de mim... e dita todos os aspectos da minha vida."
A sala ficou em silêncio, a gravidade das minhas palavras pairando pesadamente no ar. O olhar de Bruno era penetrante, mas eu o enfrentei de frente, as algemas do medo finalmente se quebrando.
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Enquanto eu estava ali, rejeitando Bruno na frente de todos, tive uma sensação libertadora. Foi um ponto de viragem, um passo para recuperar a minha vida e a minha voz.
A tensão na sala se intensificou quando encarei minha mãe e minha irmã. Eu sabia que era hora de revelar a verdade sobre Bruno... para desmascarar o monstro que ele realmente era.
"Preciso contar uma coisa a todos vocês", comecei, com a voz decidida. "Estou saindo com outra pessoa."
A reação de Bruno foi imediata e feroz. "Quem é ele? Como você ousa me trair!" ele cuspiu, sua compostura diminuindo.
Eu me mantive firme, encontrando seu olhar. “Alguém que me ama genuinamente”, declarei. “Não posso estar com alguém que tenta me controlar, que bate em mim e me machuca.”
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O choque da minha família ficou evidente quando seus olhos piscaram entre mim e Bruno. A voz da minha mãe tremeu. "Ashley, o que você está dizendo? Bruno, isso é verdade? Você machucou minha filha?"
Bruno procurou as palavras, tentando recuperar o controle. "Ela está mentindo! Ela está apenas sendo dramática. Por que eu iria... Ah, vamos lá. Não é verdade, Sra. McKenzie. Eu amo sua filha. Por que eu iria machucá-la?"
Respirando fundo, revelei toda a extensão de sua toxicidade. "Não, ele está mentindo! Passei meu aniversário no hospital por causa dele. Pela forma como ele me tratou."
A sala caiu em um silêncio atordoante. Dei um passo para trás, pronto para deixar este capítulo da minha vida para trás.
"Mãe... Regina... sinto muito que você tenha descoberto dessa forma, mas é a verdade. Não posso me casar com um homem que não me respeita. Que restringe todos os meus desejos e me trata como uma marionete em as mãos dele."
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Quando me virei para sair, olhei para trás uma última vez.
Minha irmã e minha mãe, com os rostos marcados pela fúria e pela descrença, confrontaram Bruno. Eu vi a mão da minha irmã bater em sua bochecha em um tapa retumbante, seguida pela da minha mãe.
Saindo da casa de Bruno, senti um peso saindo dos meus ombros. A verdade foi revelada. A fachada quebrou. Foi o fim de um capítulo doloroso e o início de uma nova jornada rumo à cura e à autodescoberta.
Lá fora, o ar fresco me envolveu quando corri para os braços de Xavier. Sua presença era um refúgio, um forte contraste com a tempestade emocional que eu acabara de enfrentar.
"Você está bem? E as suas coisas?" Xavier perguntou, seus olhos cheios de preocupação ao ver minhas mãos vazias.
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Eu dei a ele um sorriso pequeno e determinado. "Eu as deixei. Não quero carregar nenhuma bagagem do passado! E sobre o nosso encontro..." Fiz uma pausa, meu coração batendo forte de excitação e coragem recém-adquirida.
"Sim?" Os olhos de Xavier estavam cheios de perguntas e esperança.
Eu respirei fundo. "Eu irei, mas primeiro tenho uma pergunta muito importante para você."
Sua testa franziu em confusão. "Pergunta à vontade."
Desabotoei minha camisa e a tirei, expondo meu vestido vermelho de aniversário.
"Você se incomodaria se eu não usasse sutiã?"
Os olhos de Xavier se arregalaram de surpresa: "O quê? Você está brincando comigo?"
Então, seu tom suavizou quando ele encontrou meu olhar, "Ashley", ele começou, sua voz gentil, mas séria, "o que importa para mim não é o que você veste ou não. É sobre estar com alguém tão incrível quanto você, compartilhando uma jornada cheia de respeito e felicidade."
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Estendi a mão, segurando seu rosto, e nossos lábios se encontraram em um beijo que foi uma fusão de paixão, alívio e o começo de algo novo.
Afastando-me, olhei em seus olhos, uma compreensão surgindo dentro de mim. "O amor não tem a ver com controle ou exigências. É sobre respeito, compreensão e liberdade. É sobre estar com alguém que ama você por quem você é... não por quem você quer que ele seja."
Xavier sorriu, seus olhos refletindo a profundidade de seus sentimentos. "Exatamente. E eu prometo sempre respeitar e cuidar de você, Ashley. Eu te amo até a lua e de volta!"
Olhando nos olhos de Xavier, um pensamento passou pela minha cabeça.
"Eu costumava sonhar com um príncipe encantado em um cavalo branco, como nos contos de fadas. Mas agora percebo que um verdadeiro Príncipe Encantado não envolve grandes gestos ou finais de contos de fadas. Ele é alguém que me respeita, valoriza meus desejos e fica ao meu lado em meus altos e baixos. Alguém como você, Xavier!
Com o surgimento de uma nova compreensão do amor, avancei em direção a um futuro cheio de esperança, respeito e promessa de afeto genuíno.
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Matilda passa fome, não por falta de dinheiro, mas porque o namorado a acha gorda demais. Matilda acredita que é ela quem tem o problema até conhecer um personal trainer que lhe mostra que ela está bem e que seu verdadeiro problema é Harry. Aqui está a história completa .
Esta peça é inspirada em histórias do cotidiano de nossos leitores e escrita por um escritor profissional. Qualquer semelhança com nomes ou locais reais é mera coincidência. Todas as imagens são apenas para fins ilustrativos. Compartilhe sua história conosco; talvez isso mude a vida de alguém. Se você gostaria de compartilhar sua história, envie-a para info@amomama.com .