Bebê recém-nascido chora o dia todo, não importa o que os pais façam até verificarem o berço – História do dia
Um dia, Walter volta para casa do trabalho e encontra sua esposa, Abby, chorando na cozinha enquanto seu filho recém-nascido chora no berço. Abby tentou de tudo para fazer o bebê parar de chorar, mas nada funciona. Walter verifica o berço e fica chocado com o que encontra lá.
Um lamento ensurdecedor ecoou pela casa quando Walter entrou pela garagem. A dor inconsolável e o desespero bruto do grito lhe causaram arrepios. Ele nunca tinha imaginado que um bebê pudesse chorar daquele jeito.
"Abby?" Walter colocou a bolsa do laptop na mesa do corredor e correu até a cozinha em busca da esposa.
Abby estava sentada na ilha da cozinha com a cabeça entre as mãos. Ela ainda estava de pijama. Uma tigela de batatas parcialmente descascadas estava perto de seu cotovelo, e os ovos estavam no balcão próximo. O leite havia sido derramado no chão, e espirais de fumaça da panela no fogão enchiam a sala com o cheiro de brócolis queimado.
"Oh, querida", disse Walter enquanto desligava o fogão. "Há quanto tempo Logan está chorando assim?"
Abby olhou para ele. Seu rosto se enrugou e seu lábio inferior tremeu. Soluços ofegantes sacudiram seu corpo.
“O dia todo”, ela chorou. "Ele chorou o dia todo e eu tentei de tudo! A fralda dele está limpa, ele comeu, dei banho nele e fiz ele arrotar." Ela pegou o rolo de papel toalha e assoou o nariz. "Eu medi a temperatura dele... não sei mais o que fazer! Por que ele não para de chorar?"
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O coração de Walter se partiu quando Abby desabou na frente dele. Ele contornou a ilha da cozinha e colocou os braços em volta dela. Ele segurou Abby com força e tentou acalmá-la, mas estava perfeitamente consciente dos contínuos lamentos de Logan no berçário. Os gritos da criança o angustiaram em um nível que ele não sabia que existia até se tornar pai, há um mês.
"Bom." Walter ofereceu a mão a Abby. "Vamos juntos ver se conseguimos descobrir o que o garotinho quer."
Abby fungou e assentiu. Ela assoou o nariz novamente e deixou Walter levá-la até o berçário. Ele mesmo tinha pintado o quarto no esquema de cores ciano, azul celeste e amarelo dourado que Abby escolheu. Como surpresa, ele também colocou um decalque na parede com balões coloridos vagando pelas nuvens e um móbile de libélula.
"Ei, Logan", Walter chamou enquanto se aproximava do berço. A sólida extremidade de madeira escondia o bebê de vista. "Parece que você e mamãe estão tendo um dia muito ruim, homenzinho. Talvez papai possa descobrir uma maneira de ajudar vocês dois, hein?"
Walter cobriu os olhos com as mãos ao dar o último passo em direção ao berço.
"Onde está meu pequenozinho?" Walter perguntou alegremente. Ele abriu as mãos no clássico estilo esconde-esconde e gritou: "Aqui está ele!"
Mas tudo o que Walter viu no berço foi um gravador e um bilhete. Logan não estava lá.
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Walter estendeu a mão atordoado e apertou o botão de parar do ditafone. Os gritos de Logan foram imediatamente interrompidos.
"O que você fez?" Abby chamou atrás dele. "Como você fez com que ele parasse de chorar daquele jeito?"
Walter pegou o bilhete com dedos trêmulos. Ele se sentia distante de si mesmo, como se estivesse assistindo a uma cena de um filme e não vivendo realmente aquele momento. Ele só estava vagamente consciente disso quando Abby parou ao lado dele.
Ela falou com ele e apertou-o pelo ombro, mas Walter estava olhando para o pedaço de papel dobrado em sua mão. Ele conseguia distinguir vagamente o formato das palavras através da página branca e nítida, mas não conseguia abri-la e ver o que dizia.
Não havia como dizer quanto tempo ele ficou ali antes que Abby arrancasse a página de seus dedos e a abrisse. Uma mensagem impressa em letras grandes e em negrito ocupava o centro do papel:
Eu avisei que você se arrependeria de ter sido rude comigo.
Se você quiser ver seu bebê novamente, deixe US$ 200 mil nos armários de bagagem perto do cais.
Se você for à polícia, nunca mais o verá.
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“Isso não pode ser real”, disse Abby. "O que isso significa? Fui rude com alguém? Você foi?"
Walter se virou e olhou nos confusos olhos castanhos de Abby. Ele queria dizer a ela que tinha que ser um erro, que ele nunca tinha ofendido ninguém o suficiente para justificar um ato tão vil de vingança, mas então se lembrou do zelador.
“Tinha um cara… um zelador da maternidade”, admitiu Walter. "Eu ia visitar você e Logan no fim de semana depois que ele nasceu..."
Abby franziu a testa. "Aquela vez que você tropeçou na vassoura e machucou o queixo? Mas você me disse que foi um acidente e que estava tudo bem."
Walter baixou a cabeça. "Eu não queria te chatear. Eu trouxe flores para você neste lindo vaso de ursinho de cerâmica. Ele quebrou quando tropecei naquela vassoura e as flores foram para todos os lados... era para ser um presente especial, e ficou arruinado."
"O que você fez?" Abby agarrou a frente de sua camisa. "Diga-me, Walter!"
"Eu... eu o chamei com alguns apelidos bem feios e então joguei as flores e os pedaços quebrados do vaso nele." Walter se encolheu ao lembrar de seu comportamento horrível. "Eu estava tão bravo... ele disse que eu me arrependeria, o zelador, mas você não acha que ele teria levado Logan, não é?"
"Isso é exatamente o que eu penso!" Abby empurrou seu peito. "Isso é tudo culpa sua, Walter! Nosso filho foi sequestrado por sua causa!"
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Walter e Abby discutiram de uma ponta a outra da casa. Eles gritaram e choraram, e quando suas emoções finalmente secaram, eles se encontraram de volta à cozinha, olhando para o bilhete.
“Temos que ir à polícia”, disse Walter. Ele cuidadosamente estendeu a mão para colocar a mão sobre a de Abby. “Eles são nossa melhor chance de recuperar Logan.”
"Como você pode dizer aquilo?" Abby olhou acusadoramente para ele. "O bilhete diz que nunca mais o veremos se formos à polícia. Deveríamos apenas pagar o resgate."
"Não sabemos se ele vai devolver Logan se fizermos isso. Pense nisso, querida. Esse cara é zelador... não tem como ele saber se formos à polícia, e já que sabemos onde ele trabalha, eles podem ir direto para a maternidade, prendê-lo e trazer Logan para casa para nós.
Abby balançou a cabeça e soltou um suspiro pesado. “Não sei. Não quero correr nenhum risco com a segurança de Logan.”
"Nem eu." Walter apertou ainda mais a mão de Abby. "É por isso que acho melhor deixarmos a polícia cuidar disso. Eles vão trazer o FBI, e esses caras são de primeira linha. Eles sabem como lidar com situações como essa."
"Tudo bem, vamos tentar do seu jeito, Walter," Abby franziu a testa para ele e deslizou a mão da dele, "mas só se você concordar em jogar pelo seguro. Pagamos o resgate, se for o caso, combinado? Não importa o que a polícia diga. US$ 200 mil não são nada comparados à vida de Logan."
Walter assentiu. "Eu prometo."
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Walter estacionou na calçada em frente à delegacia. Ele estava prestes a atravessar a rua quando seu telefone tocou. Ele tirou do bolso, olhou a notificação e congelou.
"São eles?" Abby perguntou.
Walter abriu a mensagem e se inclinou para que ela também pudesse ler as palavras na tela:
Este é o seu primeiro e último aviso. Se você entrar naquela delegacia, seu filho vai para a baía.
Abby engasgou e apertou a mão com força no braço de Walter. Ele olhou para a mensagem sem acreditar, depois olhou para a rua. Alguns ciclistas passaram zunindo e alguns compradores estavam no brechó próximo. Os outros carros estacionados ao longo da estrada pareciam vazios. Como diabos o zelador estava mantendo o controle sobre eles?
"Você me prometeu, Walter." Abby se inclinou para olhá-lo nos olhos. As lágrimas corriam livremente pelo seu rosto. "Ele está nos observando. Não há como envolver a polícia agora. Temos que pagar o resgate."
Walter assentiu. "Eu sei. Vou direto ao banco. Há uma agência a algumas ruas daqui."
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Abby começou a chorar ainda mais quando Walter entrou no trânsito. Ele olhou para ela com preocupação quando ela começou a hiperventilar.
"Estacione." Abby colocou uma mão na boca e a outra na barriga.
Todo o seu corpo convulsionou quando ela começou a vomitar. Walter não teve a sorte de encontrar uma vaga para estacionar na rua duas vezes no mesmo dia. Em vez disso, ele teve que desviar e parar em um estacionamento. No momento em que ele parou o carro, Abby abriu a porta e se inclinou para fora.
Ela tremeu e fez os sons mais terríveis, mas nada saiu. Walter se inclinou para esfregar suas costas. Abby estava claramente começando a ceder sob o estresse do sequestro de Logan. Depois de alguns minutos, Abby sentou-se pálida e respirando com dificuldade.
“Sei que você não vai querer ouvir isso, querido, mas acho que você deveria ir para casa”, disse Walter. “Eu cuidarei da troca do resgate.”
Abby assentiu. "Acho que sim. Eu... eu não consigo lidar com isso. Eu só fico me lembrando de como Logan estava chorando naquela gravação e me perguntando o que aquele homem está fazendo com ele. Ele sabe alguma coisa sobre como cuidar de um recém-nascido? "
Walter não disse nada. Os mesmos pensamentos estavam circulando em sua mente, exceto que ele estava se perguntando se Logan estava recebendo algum cuidado. O horror que se desenrolava em sua imaginação era o de seu filho deitado no chão, em um quarto escuro e sujo, enquanto ele gritava de fome ou gritava por ajuda que nunca vinha.
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Walter levou Abby de volta para casa. Eles se mudaram para um dos bairros residenciais mais populares de São Francisco quando decidiram constituir família. Tinha boas escolas, muitos parques e muitas outras famílias moravam na região. Mas com um resgate de US$ 200 mil pairando sobre sua cabeça, Walter achava que eles não poderiam mais ficar lá.
Ele fez uma parada a caminho do cais. Meia hora depois, Walter foi até os armários com o saco de dinheiro e colocou-o dentro. Muitas pessoas perambulavam pela área para que ele avistasse o zelador, mas Walter sabia que devia estar em algum lugar próximo, observando-o.
Ele voltou para o carro, dirigiu por uma curta distância, depois deu meia-volta e estacionou novamente perto dos armários. Felizmente, esse truque foi suficiente para enganar o sequestrador. Walter puxou um boné de beisebol até o rosto enquanto observava os armários de bagagem com olhar de falcão.
Não demorou muito para ele avistar o zelador da maternidade. Ele nunca esqueceria o nariz torto e aquilino daquele homem. Enquanto Walter o observava passar pela multidão e se aproximar dos armários, ele se arrependeu de ter se sentido culpado por maltratar o homem.
O zelador abriu o armário. Walter endireitou-se, mas então um grupo de turistas passou, escondendo o zelador de vista.
"Mova isso!" Walter retrucou.
Minutos dolorosos se estenderam enquanto os turistas se dirigiam para uma das estátuas. Depois que as últimas pessoas do grupo passaram pelos armários, Walter praguejou. O zelador havia desaparecido.
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Walter mal ousou respirar enquanto examinava a multidão. O homem usava o tipo de camisa chamativa vendida nas lojas mais ecléticas com temática hippie, então não deveria ser difícil localizá-lo.
Lá! Uma onda de alívio tomou conta dele quando Walter avistou o zelador atravessando a rua. Ele carregava a sacola com dinheiro que Walter colocara no armário. Walter saltou do carro e o seguiu.
O homem o conduziu por um estacionamento, passando por vários restaurantes e vários museus antes de entrar em uma estação de ônibus. Walter estava com calor e cansado, mas começou a correr e entrou na delegacia poucos passos atrás do zelador. Ele franziu a testa enquanto observava o homem caminhar em direção à fileira de armários perto da entrada.
O zelador colocou a bolsa dentro de um armário. Quando ele se virou, Walter estava esperando por ele. Ele empurrou o zelador contra os armários e o segurou ali com o antebraço.
"Onde está meu filho?" Walter exigiu.
"Como diabos eu devo saber?" O zelador estreitou os olhos. "Te conheço de algum lugar..."
"Não se faça de bobo comigo!" Walter bateu com o punho contra um armário atrás do homem, perto o suficiente de seu rosto para transmitir sua opinião. "Você o pegou! E eu fiz tudo que você pediu, seu idiota, agora devolva Logan para mim!"
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O zelador ergueu as mãos em sinal de rendição. "Ei, cara, não sei nada sobre tudo isso. Me ofereceram US$ 100 para pegar um pacote no cais e colocá-lo em um desses armários. Isso é tudo que sei."
"Você está mentindo." Walter balançou a cabeça. "Tem que ser você!"
"Eu juro, estou falando a verdade! Não sei nada sobre o seu filho."
Walter olhou nos olhos do homem. Embora a nota sugerisse que este homem era responsável pelo sequestro de seu filho, seus olhos mostravam choque e confusão genuínos.
"Então quem te pagou para entregar o pacote?" Walter perguntou.
"Um cara." O zelador encolheu os ombros. "Um dia, encontrei-o no estacionamento depois do trabalho, mas ele estava parado com a luz atrás dele, então não vi seu rosto."
"Você deve saber de alguma coisa!"
Walter sacudiu o homem e sua cabeça bateu nos armários atrás dele. O zelador se encolheu e cobriu o rosto com as mãos.
"Eu não sei de nada, cara, eu prometo a você. Eu nunca machucaria uma criança. Eu também tenho duas. Por favor, cara! Eu não fiz nada de errado!"
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Algo dentro de Walter quebrou ao ver o zelador encolhido diante dele. Ele deu um passo para trás e baixou os braços. O homem nem olhou para ele antes de sair correndo da rodoviária como se os cães do inferno estivessem atrás dele.
Walter soltou um suspiro e abriu o armário onde o zelador havia colocado a bolsa. Não estava lá. O armário estava vazio e não era preciso ser um gênio para descobrir o que havia acontecido com sua bolsa porque alguém havia feito um buraco na parte de trás.
Walter correu até o fundo dos armários. O buraco foi coberto por trás com uma fina placa de aço, fixada frouxamente por dois parafusos. Não havia ninguém por perto carregando uma sacola como aquela onde ele colocou o dinheiro.
No fundo, ele sabia que era uma perda de tempo, mas procurou na rodoviária mesmo assim. Depois de quase uma hora, ele foi forçado a admitir que o sequestrador o tinha enganado e escapado.
Ele voltou para o carro com o coração pesado e foi para casa. Ele ficou esperando que seu telefone tocasse com uma mensagem do sequestrador dizendo onde ele poderia pegar seu filho, mas isso nunca aconteceu.
Walter não sabia como daria a notícia a Abby. Demorou dois anos para engravidarem. Eles estavam pensando em consultar um especialista quando, de repente, Abby começou a ter enjôos matinais. Logan foi seu pequeno milagre. Walter não podia desistir dele ainda.
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Walter entrou em casa com o peso do mundo nos ombros. O lugar parecia vazio sem o som dos gorgolejos felizes ou gritos de atenção de Logan.
"Abby?" Walter atravessou a cozinha e espiou a sala de estar. Sua esposa não estava lá.
Ele chamou o nome dela novamente enquanto caminhava em direção ao berçário de Logan. Ele pensou que ela poderia estar ali, buscando conforto nos aromas e paisagens familiares da sala. Mas ela não estava. A sala também parecia estranha. Walter parou na soleira. Arrepios se formaram em seus braços quando ele percebeu o que estava acontecendo na sala.
Todas as fraldas guardadas na prateleira abaixo do trocador estavam faltando. O móbile libélula que deveria estar pendurado acima do berço também sumiu. Walter gritou por Abby enquanto corria para abrir as gavetas da cômoda. Todos os macacões, chapéus e botinhas de Logan estavam faltando.
E Abby ainda não estava respondendo. Walter saiu correndo do berçário e entrou no quarto deles. Parte dele esperava encontrá-la ferida e inconsciente, mas havia apenas uma sala vazia.
Walter caiu de joelhos. Os sequestradores obviamente retornaram enquanto sabiam que ele estava entregando o resgate. Eles roubaram todas as coisas de Logan e parecia que tinham levado Abby também. Seu coração batia como um tambor em seu peito enquanto o pânico tomava conta dele.
Quem poderia ter feito isso e por quê? O zelador claramente não era o culpado, mas quem mais poderia querer machucá-lo daquele jeito?
Walter levantou-se lentamente para procurar outra nota de resgate no quarto. Não havia nada na cama nem nas mesinhas de cabeceira... Walter franziu a testa. Seu livro de sudoku com orelhas e óculos de leitura estavam na mesa de cabeceira, mas o pote de loção para as mãos com aroma de jasmim de Abby, seu romance e o pequeno vaso de cristal que ela herdara da avó estavam faltando.
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Uma suspeita terrível invadiu os pensamentos de Walter. Ele abriu o armário e imediatamente percebeu que todas as roupas de Abby e sua bagagem amarela também estavam faltando. Suas joias foram retiradas do cofre e seus produtos de beleza sumiram do banheiro.
Walter encostou-se na parede sentindo dificuldade para respirar. Um horror doentio invadiu seu corpo enquanto sua mente lutava para processar a situação em que se encontrava. Logan tinha sumido. Abby também se foi, mas também tudo o que ela possuía. Ele tentou ligar para ela, mas o telefone dela tocava e tocava.
Embora seu cérebro disparasse várias situações em que os sequestradores poderiam tê-la forçado a empacotar os pertences dela e de Logan, no fundo, ele sabia que eram todas ridículas. O único cenário plausível era o mais doloroso: Abby estava por trás do sequestro o tempo todo.
Agora que ele pensava sobre isso, ela estava disposta demais a voltar para casa quando começou a se sentir mal no carro. Foi tudo uma atuação. Enquanto ele confrontava o zelador, ela deve ter roubado o resgate do armário.
Ela insistiu em pagar o resgate desde o início. E Abby estava com ele quando foi à polícia. Ela devia ter um cúmplice que lhe enviou aquela mensagem sinistra sobre o afogamento de Logan na baía e pagou ao zelador para transferir a sacola de dinheiro de um armário para o outro.
Todas as peças se encaixaram e a imagem que formaram foi a de uma traição devastadora. Ele tentou ligar para Abby novamente, mas desta vez tocou apenas uma vez antes de ir para o correio de voz. Aconteceu novamente em sua próxima tentativa de ligação.
Abby tinha bloqueado o número dele. Walter caiu no chão e colocou o telefone ao lado dele. Seu único consolo foi saber que o dinheiro do resgate era falso. Enquanto estava sentado em sua casa vazia, Walter percebeu que poderia haver uma maneira de usar esse conhecimento para recuperar Logan.
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Walter correu para a maternidade onde Abby havia dado à luz. Ele examinou os médicos e enfermeiras movimentados até notar um médico sozinho perto da máquina de venda automática. O olhar severo em seus olhos e a forma cruel como sua boca se comprimia sugeriam que ele poderia ser exatamente o tipo de pessoa que Walter precisava para ajudá-lo.
"Olá", disse Walter ao se aproximar do médico, "espero que você possa me ajudar. Preciso de alguém para ligar para minha esposa..."
“Não sou um serviço telefônico”, respondeu o médico brevemente.
"Você não entende. Estou disposto a pagar-lhe generosamente pela sua assistência, doutor, e pelo seu silêncio."
O médico estudou Walter com os olhos semicerrados. Ele lentamente começou a sorrir enquanto Walter explicava sua situação e dizia o que queria que o médico dissesse a Abby.
“Fale sobre problemas no paraíso”, observou o médico. "Deixe-me ver o dinheiro."
Walter tirou a carteira e mostrou furtivamente ao médico as notas de dólar que havia dentro dela. O homem assentiu.
"Ok, temos um acordo. Venha comigo."
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Walter seguiu o médico até um posto de enfermagem no segundo andar. Todas as enfermeiras estavam verificando seus pacientes, a julgar pela atividade nos corredores. Ninguém prestou muita atenção quando o médico pegou o telefone e discou o número de Abby.
"Bom dia, Sra. Taylor; aqui é o Dr. Jones da maternidade. Estou ligando para informar que acabamos de descobrir algo muito sério em um dos exames de rotina que realizamos em seu filho depois que ele nasceu. Ele precisa vir para tratamento imediatamente."
Walter ouviu o clamor emocional de Abby do outro lado da enfermaria, mas não conseguiu entender as palavras exatas. Dr. Jones calmamente cutucou suas cutículas enquanto a ouvia.
"Sinto muito, mas não posso entrar em detalhes por telefone. Tudo o que posso dizer por enquanto é que ele tem uma condição genética rara. Tenho certeza de que ele parece bem agora, mas isso pode mudar a qualquer momento." momento. Ele corre um risco maior de SIDS e várias outras condições de risco de vida. Você realmente precisa trazê-lo hoje, Sra. Taylor.
O Dr. Jones encerrou a ligação alguns minutos depois e fez sinal de positivo para Walter.
"Ela vai trazer o bebê o mais rápido possível." O Dr. Jones estendeu a mão e mexeu os dedos. "Eu fiz a minha parte, agora é hora de você pagar."
Walter pagou ao médico e desceu novamente. Ele vagou por alguns minutos antes de seu telefone começar a tocar. Os lábios de Walter se curvaram em uma satisfação enojada quando ele verificou o identificador de chamadas.
"Você teve coragem de me telefonar depois do que fez, Abby", disse Walter. "Onde está Logan? Exijo que você o traga de volta."
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“Diz o homem que nem se importa o suficiente com ele para pagar o resgate!” Abby gritou. "Esse dinheiro era todo falso, seu idiota de mão fechada. Logan precisa consultar um médico com urgência e não posso levá-lo por sua causa. Onde está o dinheiro de verdade, Walter?"
“Na minha conta, onde esteve o tempo todo. O que há de errado com Logan, ou isso é apenas mais um esquema para conseguir meu dinheiro?”
Abby xingou-o solidamente e começou a chorar. "Eu te disse; ele está doente! Você tem que me mandar o dinheiro para que ele possa receber tratamento. Ele vai morrer sem ele."
Walter mordeu o lábio e deixou Abby pensando por alguns minutos. Ele tinha que agir perfeitamente, ou ela poderia começar a suspeitar que algo estava errado. Ele poderia nunca mais ver Logan novamente se deixasse essa oportunidade escapar por suas mãos.
"Por favor!" Abby lamentou. "Se você não fizer isso e Logan morrer, será tudo culpa sua, Walter. O sangue dele estará em suas mãos."
Walter soltou um suspiro pesado. “Vou transferir o dinheiro para você.”
Ele encerrou a ligação e afundou em uma das cadeiras de visitantes próximas. Ouvir Abby confirmar que ela estava por trás do sequestro de Logan partiu seu coração novamente. Demorou alguns minutos até que ele se recompusesse o suficiente para enviar a ela um pagamento imediato por meio de seu aplicativo de transferência de dinheiro.
Agora, tudo o que ele precisava fazer era esperar.
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Walter fez tudo o que pôde para se preparar emocionalmente para o momento em que Abby entrasse no hospital com Logan. Ele até considerou a possibilidade de que o cúmplice dela fosse algum homem com quem ela estava tendo um caso. Todas as paredes que ele construiu ao redor de seu coração para se apoiar desmoronaram quando ele reconheceu o homem ao lado de Abby.
Lágrimas escorreram pelo rosto de Walter e chegaram à sua boca aberta ao ver seu irmão mais novo, James, segurando Logan contra o peito enquanto Abby falava com a recepcionista. Parecia que tudo estava se movendo em câmera lenta enquanto os policiais e agentes do FBI avançavam e cercavam Abby e James.
"Você está preso por sequestro!" Um agente do FBI gritou. "Entregue a criança, bem devagar, e levante as mãos."
"Afaste-se de nós!" Abby gritou enquanto se posicionava entre o agente do FBI e Logan. "Meu filho está doente. Ele precisa consultar um médico."
"Não, ele não está doente", gritou Walter ao se aproximar do grupo. "Não há nada de errado com Logan."
O olhar de Abby se fixou nele. Walter observou enquanto o medo e a incerteza em seus olhos se transformavam em fúria incandescente. Ela correu para frente como se fosse atacá-lo.
"Você me enganou!" Ela gritou.
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A polícia abordou Abby e logo a algemou. James ficou incerto na recepção com Logan nos braços. O menino começou a chorar e a agitar os punhos minúsculos no ar.
"Dê-me ele, James", disse Walter.
James olhou para os policiais que o cercavam com cautela. Ele não se atreveu a olhar no rosto de Abby ou Walter enquanto entregava Logan a um dos policiais. O policial imediatamente o levou até Walter.
"Aí está meu pequenozinho!" Walter exclamou enquanto segurava Logan perto do peito. "Papai sentiu tanto a sua falta!"
Logan envolveu seus dedinhos na gravata de Walter e puxou-a. Lágrimas de alegria encheram seus olhos enquanto ele olhava para o rosto de seu filho. Ele estava tão feliz por se reunir com Logan que a traição e o engano de Abby quase não importaram.
Walter se dirigiu para a saída do hospital enquanto os policiais prendiam seu irmão e liam para ele e Abby seus direitos. Quando ele passou por Abby, ela se lançou em direção a ele.
"Seu idiota!" Ela rosnou. "Você acha que ganhou? Tudo o que você fez foi em vão, Walter. Logan nem é seu, seu idiota. Você não conseguiu me engravidar, lembra? Mas o que há de errado com você claramente não é de família."
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Walter parou de repente. Ele olhou para o bebê chorando em seus braços e lentamente se virou para encarar seu irmão.
"Isso mesmo." Abby soltou uma gargalhada cruel. "James e eu temos agido pelas suas costas há anos. A única razão pela qual tolerei você, chato e mediano em tudo, Walter, é por causa do seu dinheiro."
James ainda não olhava para ele. Sua evitação poderia ter sido interpretada como culpa de outro homem, mas Walter sabia que não. James sempre foi o garoto de ouro. Walter o viu evitar assumir a responsabilidade por suas ações muitas vezes ao longo dos anos para não reconhecer o que estava acontecendo agora.
"Não importa", disse Walter enquanto se virava para Abby. "Vocês dois vão para a cadeia e não vou deixar Logan acabar no sistema de adoção. Ele é meu filho em todos os sentidos que importam. Vou adotá-lo se for isso que preciso fazer, e enquanto eu me encarregar de colocá-lo na cama, ler histórias para ele e vê-lo crescer, vocês ficarão presos atrás das grades sem ele."
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Esta peça é inspirada em histórias do cotidiano de nossos leitores e escrita por um escritor profissional. Qualquer semelhança com nomes ou locais reais é mera coincidência. Todas as imagens são apenas para fins ilustrativos. Compartilhe sua história conosco; talvez isso mude a vida de alguém. Se você gostaria de compartilhar sua história, envie-a para info@amomama.com.