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Um casal conversando entre si | Fonte: Facebook
Um casal conversando entre si | Fonte: Facebook

Homem rico tira uma garota de um homem pobre e a vida o castiga - História do dia

Guadalupe Campos
21 mai 2024
23:39

Quando Charlie separa um jovem casal oferecendo dinheiro a uma mulher para entrar em seu carro, ele desencadeia uma cadeia de eventos cheios de paixão, engano e uma busca por vingança que mudará suas vidas para sempre.

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Os passos de Charlie ecoaram no concreto quando ele saiu do prédio comercial de sua empresa. Ele dobrou a esquina, seus olhos captando o brilho da luz do sol no capô polido de seu luxuoso carro novo. E lá estava, para sua incredulidade, um jovem casal, envolvido em um abraço apaixonado, usando seu carro como sofá improvisado. A irritação de Charlie, já agravada por um dia de negociações desalmadas na diretoria, acendeu-se.

"Ei, saiam do meu carro, seus idiotas!" ele latiu enquanto se aproximava, sua voz tensa.

O casal se separou, o jovem lançando um olhar desafiador para Charlie enquanto as bochechas da jovem coravam com uma mistura de vergonha e surpresa.

"Qual é o seu problema, velho?" O jovem estalou. "Não estamos machucando ninguém nem danificando seu carro."

O homem bateu no capô para dar ênfase e Charlie ficou vermelho.

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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"Minha propriedade não é uma cama de motel barata", gritou Charlie, "e se você não tirar as mãos dela agora mesmo..."

"Você vai o quê?" O jovem zombou. Ele olhou nos olhos de Charlie desafiadoramente enquanto colocava propositalmente ambas as mãos no carro.

O olhar de Charlie fixou-se nas bochechas coradas da jovem e na maneira como seus olhos passavam nervosamente entre elas. Num momento de impulso, movido por um misto de inveja e desejo de atrapalhar a cena que tinha diante de si, Charlie fez uma oferta que surpreendeu até a si mesmo. Ele enfiou a mão no bolso de trás e retirou uma grossa pilha de notas de dólar. O olhar da mulher fixou-se imediatamente nele.

"Quinhentos dólares." Ele ergueu o dinheiro e olhou nos olhos da jovem. "Entre no meu carro comigo e é todo seu."

Suas sobrancelhas se ergueram em surpresa. Ela lançou um olhar hesitante para seu amante enquanto se aproximava da frente do carro para ficar na frente de Charlie. Lentamente, ela levantou a mão e pegou o dinheiro.

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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"Melody, o que você está fazendo?" O jovem perguntou, colocando a mão no cotovelo dela.

"Ensinando uma lição a esse canalha, Jack", respondeu Melody.

Seus olhos brilharam de raiva quando ela jogou as notas dobradas na calçada e se aproximou do namorado, mas Charlie não se deixou enganar. Ele tinha visto sua hesitação e indecisão. Ela já era dele; ela simplesmente não sabia disso ainda.

"Ata garota!" Jack riu e passou o braço em volta de Melody. "Você deveria ver seu rosto, velho! Nunca esperava isso, não é? Deve doer para um idiota como você saber que não pode simplesmente jogar dinheiro em tudo."

"Você me entendeu mal, querido", Charlie continuou, ignorando as provocações de Jack. "Estou lhe oferecendo quinhentos dólares por dia."

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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"Ela já disse que não está interessada, vovô!" Jack exclamou. "Não é mesmo, Mel?"

"Não tão rápido, Jack." Melody se afastou de Jack para encarar Charlie. "Quinhentos dólares por dia para fazer exatamente o que?"

"Todo o tipo de coisas." Charlie encolheu os ombros. "Esta noite, por exemplo, você jantaria comigo no The Grand."

"Jantar?" ela repetiu. "No restaurante mais caro da cidade? Que tipo de jantar merece..."

"O tipo em que você senta na minha frente e sorri", Charlie interrompeu, sem piscar. "O tipo em que você finge, por uma hora, que gosta da minha companhia para ganhar algum dinheiro extra e uma refeição grátis em um dos restaurantes mais exclusivos da cidade."

"Isso é tudo?" A testa de Melody enrugou-se enquanto ela contemplava a oferta. Então ela sorriu para Charlie. "Ok, você tem um acordo."

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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"O que?" Jack ficou indignado. "Querida, você não pode continuar com isso, esse pervertido!"

"Desculpe, Jack", disse Melody, "foi divertido, mas preciso de mais na vida do que emoções baratas."

O queixo de Jack caiu. Ele parecia mais uma sombra do que um homem enquanto observava Melody se afastar e entrar no lado do passageiro do carro de luxo de Charlie. Charlie nem se preocupou em conter seu sorriso.

“Considere isso uma importante lição de vida, meu jovem”, disse Charlie. "Tudo na vida pode ser comprado, até o amor."

Ele recuou, saboreando a expressão no rosto de Jack o máximo possível antes de entrar no carro. Melody virou-se para ele e colocou timidamente a mão no joelho de Charlie.

"Acho que vou precisar de um vestido mais bonito se formos comer no The Grand, não é?" Ela sorriu para ele.

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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Charlie sorriu para ela. Tudo o que ele realmente queria era aparecer aquele garoto estúpido, Jack, e roubar sua garota como forma de punir o garoto por ousar enfrentá-lo, mas agora... bem, não havia razão para ele não gostar da experiência. Despojos de guerra, não é?

"Você pode ter todos os vestidos bonitos que quiser, querida." Charlie ligou o carro e entrou no trânsito.

Ao olhar pelo espelho lateral, Charlie notou que Jack estava pegando os quinhentos dólares que Melody havia jogado na calçada. Ele sorriu para si mesmo e se perguntou se o dinheiro manteria o idiota tranquilo esta noite na ausência de sua namorada.

"Vamos nos divertir juntos, você e eu", declarou Charlie enquanto olhava para Melody. "O dinheiro pode comprar toda a felicidade do mundo, incluindo a companhia de uma mulher bonita como você. E não se preocupe", ele se inclinou para tocar o braço dela suavemente, "pretendo cuidar muito bem de você. Seja qual for o seu desejos do coração, apenas me avise."

Melody imediatamente começou a tagarelar sobre moda, viagens e seu sonho de ir para a faculdade. Charlie se viu ouvindo atentamente. Era bom ouvir alguém falar tão abertamente, para variar. Ao se dirigir ao shopping, ele se parabenizou por ter feito uma compra tão excelente. Com suas brincadeiras leves e natureza descontraída, Melody era exatamente o que ele precisava para acabar com a solidão em seu coração.

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Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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Jack sentou-se na calçada, com ondas de choque ainda tomando conta dele, e olhou para a pilha de notas de dólar em suas mãos.

— Desculpe, Jack. Tem sido divertido, mas preciso de mais na vida do que emoções baratas. As últimas palavras de Melody passaram por sua mente repetidamente, assombrando-o. Ele pensava que o que eles tinham juntos valia mais do que uma pilha de dinheiro, mas talvez estivesse errado.

Ou talvez aquele velho idiota estivesse certo. Se a mulher com quem ele passou a se importar tanto pudesse ser atraída pelo dinheiro, então talvez a única coisa que impedisse Jack de comprar sua felicidade fosse a riqueza.

Jack tirou uma nota e olhou para o rosto de Benjamin Franklin. Aquele idiota tinha acabado de deixar seu dinheiro na calçada e foi embora com Melody como se isso não significasse nada... esse era o tipo de riqueza que Jack precisava se algum dia quisesse reconquistar sua garota.

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Ou comprá-la de volta. Jack cerrou a mandíbula e amassou o dinheiro na mão. A raiva borbulhando em suas veias, ele se levantou e caminhou em direção à rodoviária. Não importa quanto tempo demorasse ou quanto lhe custasse, um dia ele encontraria aquele cara e teria sua vingança.

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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Nas semanas seguintes, Charlie e Melody passaram algum tempo juntos todos os dias, e o relacionamento deles evoluiu para algo mais... confortável. Charlie deu a ela um quarto em sua casa e comprou todas as roupas chamativas e de grife que ela parecia gostar. Eles saíram juntos e, depois de uma pequena negociação, começaram a ficar juntos também.

Pela primeira vez em muito tempo, Charlie sentiu-se satisfeito. Ele voltava para casa todos os dias para ter companhia fácil e brincadeiras alegres. Ao conhecer Melody, ele passou a apreciar seu espírito livre e sua natureza descontraída. Ela estava disposta a quase tudo, ele percebeu, e isso tornava a vida interessante.

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Ela também ficava bem no braço dele, então quando ele recebeu um convite para um evento anual de gala de caridade, pareceu a oportunidade perfeita para exibir Melody.

"Uma gala da vida real?" ela perguntou com brilho nos olhos quando Charlie lhe mostrou o convite.

Charlie assentiu. "E você, minha querida, será o centro das atenções. Já providenciei para que você fizesse um teste de vestido em uma boutique exclusiva."

"Isso vai ser incrível!" Melody gritou de felicidade e jogou os braços em volta dele.

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O salão de baile pulsava com a vibração da riqueza. Lustres de cristal pingavam fogo líquido sobre vestidos de seda e ombros de smoking, e suas risadas tilintavam como diamantes no chão de mármore. Ansioso para exibir Melody, Charlie instruiu em particular o estilista para garantir que sua roupa fosse extravagante e atraente, um toque de plumagem vibrante contra a tela monocromática de seu círculo social.

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Mas Melody se arrepiou com suas penas emprestadas. O vestido, rígido e caro, era difícil de manobrar e desconfortável. Os aperitivos, torres microcósmicas de caviar e ovos de codorna, pareciam mais peças de museu do que comida. Cada sorriso polido e fofoca murmurada pareciam um lembrete farpado de que ela se sentia perdida em um mundo ao qual não pertencia.

Charlie, alheio ao seu desconforto, sorriu como um pavão. Ele a apresentou a uma confusão de nomes e rostos, cada um ostentando linhagens mais antigas que impérios e contas bancárias lotadas. Melody tentou sorrir educadamente, mas eles pareciam máscaras, mal ajustadas e sufocantes.

Então, o desastre aconteceu. Um canapé, precariamente equilibrado em uma colher de prata, escorregou dos dedos trêmulos de Melody. Esparramou-se na imaculada frente da camisa branca de uma mulher cujos diamantes poderiam ter comprado quarteirões inteiros da cidade.

Mortificada, Melody gaguejou desculpas, mas o olhar gélido da mulher a gelou até os ossos.

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: Pexels

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"Querido", ronronou a mulher, sua voz cheia de desdém, "talvez o caviar seja um pouco... rústico demais para o seu paladar refinado?"

O rosto de Charlie ficou vermelho. Ele se desculpou profusamente e então puxou Melody para o lado, seu aperto machucando o tecido sedoso do vestido dela.

"O que você fez?" Charlie sibilou. "Eu não te disse como se comportar?"

Suas palavras, duras e acusatórias, foram um tapa na cara. Os olhos de Melody brilharam com um desafio alimentado pela humilhação.

"Comportar-se? Como um pônei de exibição que você desfila para se divertir?" ela engasgou, sua voz rouca. "Esta não sou eu, Charlie. Toda esta jaula dourada não sou eu."

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"Então o que você é exatamente?" Charlie sibilou, sua voz tensa de frustração. "Apenas mais uma princesa de favela brincando de ser rainha? Eu gosto muito de você, Melody, mas não esqueça que todo o seu conforto é pago por mim, e totalmente condicional. Temos um acordo, lembra?"

Melody ofegou. Charlie ficou surpreso com a dor que viu nos olhos dela. Sua raiva evaporou e a culpa a inundou para substituí-la, mas era tarde demais.

"Eu fui uma idiota", Melody suspirou. "Depois de todo o tempo que passamos juntos, tudo que serei para você será a garota que você comprou e negociou na beira da estrada, não é, Charlie?"

"Não", Charlie respondeu rapidamente. "Quer dizer... eu tenho expectativas, Melody, e você e eu..."

Melody o interrompeu com a mão levantada rapidamente. Ela olhou para ele enquanto estendia a mão pelas costas. A próxima coisa que Charlie percebeu foi que o vestido extravagante e caro estava caído em uma poça no chão, e todos estavam olhando para Melody, que estava desafiadoramente de calcinha.

“O acordo acabou”, declarou Melody.

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A primeira luz do amanhecer filtrava-se pelas amplas janelas, lançando um brilho suave sobre a extensão minimalista da sala de Charlie. Enquadrada no cenário do despertar da cidade, Melody se moveu pela sala, suas ações deliberadas enquanto ela reunia seus pertences.

Charlie a observou, uma mistura de desespero e compreensão surgindo dentro dele enquanto se apoiava no couro fresco do sofá. Seu habitual comportamento confiante foi substituído por uma sensação palpável de vulnerabilidade.

"Melody, por favor", ele começou, sua voz misturada com uma sinceridade que ela nunca tinha ouvido antes. "Podemos conversar sobre isso?"

Ela fez uma pausa, ainda de costas para ele, o peso de sua decisão pairando entre eles. "O que resta a dizer, Charlie?" A voz dela era firme, mas ele podia ouvir a corrente de turbulência.

Ele deixou a bebida de lado, levantando-se para diminuir a distância entre eles, com movimentos hesitantes. "Eu... eu estive pensando. Em nós. Não é assim que eu quero que as coisas sejam", ele admitiu, lutando para articular o turbilhão de emoções dentro dele.

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: Pexels

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Melody virou-se para encará-lo, com uma expressão cautelosa. “Não posso mais fazer parte desta... transação”, disse ela, com uma determinação clara. "Achei que poderia, mas não sou eu. Não somos nós. Você não parece entender que a questão do dinheiro deixou de ser há muito tempo."

Charlie se encolheu como se as palavras fossem golpes físicos. "Eu sei", ele concordou, sua voz embargada com a admissão. "Fui um tolo. Deixei meu medo e minha solidão ditarem minhas ações e, ao fazer isso, machuquei a única pessoa que me fez sentir... vivo."

Ela o observou, procurando em seu rosto a verdade por trás de suas palavras. "Charlie, eu não deixei Jack só porque você me deu algum dinheiro. Foi muito mais complicado do que isso, e eu não fiquei aqui tanto tempo só por causa do dinheiro ou do acordo. Estou aqui porque... porque às vezes na vida você encontra algo real em uma situação que era tudo menos isso."

Ele assentiu, dando um passo hesitante para mais perto. "Eu não quero perder você, Melody. Não assim. Não por causa da minha própria estupidez e covardia." Suas mãos se estenderam, pairando com medo de tocá-la, como se temesse que ela desaparecesse. "Ajude-me a consertar isso. Vamos começar de novo, em pé de igualdade. Sem transações, sem expectativas. Apenas... nós."

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A sinceridade em seu apelo, a emoção crua revelada, fez com que ela hesitasse. Melody refletiu. Em seus olhos não era um objeto de transação, mas uma pessoa de valor e importância. Era uma visão de si mesma que ela quase esquecera, que ressoava com os fragmentos de esperança que ela tivera medo de reconhecer.

Um silêncio se estendeu entre eles, cheio de possibilidades e sussurros de novos começos.

Finalmente, ela falou, com a voz mais suave, tingida de otimismo cauteloso. "Charlie, eu... estou disposta a tentar. Mas tem que ser diferente. Tem que ser real."

Um sorriso hesitante rompeu a tensão, um reconhecimento compartilhado do salto de fé que ambos estavam dando.

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"Então vamos deixar o passado para trás", disse Charlie, com a voz mais forte agora, imbuída de um senso de propósito. "Vamos construir algo novo, algo honesto. Juntos."

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Jack colocou a arma na pasta e fechou-a. Seus olhos, penetrantes e calculistas, piscaram em direção à tela do computador posicionada em um canto de sua mesa, a antecipação velada sob uma camada de frio distanciamento. O relógio digital em sua área de trabalho avançava continuamente em direção à hora, cada tique-taque ecoando o ritmo de seus planos se concretizando.

Os dedos de Jack batiam uma sinfonia impaciente contra a superfície de mogno, o som era uma prova de sua energia inquieta. Ele jogou bem o jogo, atravessando o labirinto corporativo com uma mistura de charme e crueldade que deixou seus concorrentes perplexos.

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À medida que os minutos passavam, a mente de Jack repetia os movimentos estratégicos que o trouxeram até aqui, cada passo entrelaçado com a corrente de um motivo mais profundo. A sua ascensão a este trono corporativo não foi apenas ambição, mas uma vingança meticulosamente elaborada, um jogo de xadrez onde Charlie era o rei involuntário à beira da derrota.

Finalmente, a aguardada notificação por e-mail soou, um farol no escritório escuro. Os lábios de Jack se curvaram em um sorriso satisfeito, a mensagem fechada, mas seu conteúdo já era conhecido por ele. Esta noite, a sua cuidadosa orquestração atingiria o seu crescendo, a nota final de uma sinfonia de retribuição há muito preparada. Quando ele se recostou, a satisfação em seu olhar refletia o brilho das luzes da cidade: distantes, frias e implacáveis.

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O tom de discagem zumbiu como uma vespa no ouvido de Charlie; cada anel foi uma sentença de morte para o império que ele construiu. Sua mão, escorregadia de suor frio, segurava o telefone. Falido. A palavra ecoou em seu crânio, vazia e definitiva.

Ele recostou-se na cadeira de couro. Seu mundo cuidadosamente organizado, uma tapeçaria tecida com poder e privilégios, estava em frangalhos ao seu redor. Ele estava à deriva em um mar criado por ele mesmo, um naufrágio dourado sem mais nada para salvar.

Melody, sentindo o cataclismo dentro dele, entrou no escritório. O rosto dela, geralmente iluminado por milhares de alegrias silenciosas, refletia o pânico crescente dele.

"O que foi, Charlie?" ela perguntou, sua voz trêmula.

Ele encontrou o olhar dela, um deserto desolado refletido em seus olhos. "Acabou", ele engasgou, as palavras cheias de lágrimas não derramadas. "Tudo. A empresa, o dinheiro, a... a ilusão. Está tudo acabado."

"E nós?" ela perguntou, sua voz surpreendentemente firme. "Isso muda... o que temos?"

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Sua risada, amarga e sem humor, roçou o silêncio. "O que nós temos, Melody? Para que você precisa de mim agora que o dinheiro acabou?"

Um lampejo de fúria dançou nos olhos de Melody, mas foi rapidamente extinto por uma chama resoluta. Ela atravessou a sala e sentou-se ao lado dele, seu toque como uma tábua de salvação no mar de seu desespero. A mão dela apertou a dele, os dedos fortes e quentes contra a pele úmida dele.

"Eu não preciso de você para nada, Charlie", disse ela, com a voz firme. "Eu amo você. Pelas suas risadas gravadas pela vida. Pela maneira como seus olhos se enrugam quando você sorri, real e desprotegido. Pelos momentos de silêncio, pelos silêncios compartilhados que falam mais do que qualquer contrato jamais poderia."

Sua respiração engatou, um lampejo de esperança agitando as cinzas de seu desespero. Poderia ser verdade? Ele olhou para Melody, para a mulher que se recusou a ser comprada, a mulher que o viu além da fachada brilhante. Com uma respiração instável, ele estendeu a mão e segurou seu rosto, seu polegar traçando a curva suave de sua bochecha.

"Você é louca, Melody", ele sussurrou, um sorriso aparecendo nos cantos dos lábios.

"Talvez", ela respondeu, com os olhos brilhando com lágrimas não derramadas. "Mas talvez nós dois sejamos um pouco malucos. E talvez, apenas talvez, seja isso que nos torna perfeitos um para o outro."

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Apenas para fins ilustrativos | Fonte: Pexels

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Dois anos depois

Dois anos, duas estações de vida florescendo e murchando na dura selva de concreto. As ruas da cidade zumbiam com a mesma energia implacável, mas Melody a via de novo, filtrada pelo caleidoscópio de alegrias compartilhadas e tempestades enfrentadas com Charlie. Hoje, porém, uma nota discordante ficou presa na sinfonia familiar.

Do outro lado da movimentada faixa de pedestres, uma figura se materializou na multidão, a luz do sol brilhando em um relógio de platina. Jack. Seus olhares se encontraram, um instantâneo congelado de seu passado entrelaçado. O fantasma de um sorriso brilhou nos lábios de Melody, fugaz e agridoce. O sorriso de Jack, porém, era amplo e genuíno.

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"Melody!" ele explodiu, esquivando-se de um apressado ciclista de entregas. "Que bom encontrar você aqui!"

Sua voz, tingida de realização, arranhou Melody como pregos em um quadro-negro. O abismo entre seus mundos, outrora superado por momentos roubados e sonhos compartilhados, voltou a se alargar.

"Jack", ela respondeu, com a voz tensa. "É bom te ver."

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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O ex-casal trocou gentilezas tensas, suas palavras vazias em meio ao clamor vibrante da cidade. Invisível, Charlie observava de uma porta sombreada, com o coração batendo contra as costelas. Ele viu o brilho de hesitação nos olhos de Melody, a maneira como seus dedos mexiam na alça gasta de sua bolsa. Ciúme, uma serpente venenosa, enrolada em suas entranhas.

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Ele ouviu, a vergonha misturada com o medo ao captar trechos da conversa. Jack estava falando sobre reservas para jantar no The Grand e bebidas comemorativas para um negócio. O sorriso brilhante e os parabéns de Melody foram uma adaga torcendo o coração de Charlie.

O medo se transformou em uma resolução desesperada. Ele não podia perder Melody. Não agora, não depois de desafiar um mundo construído sobre o dinheiro para se agarrar a algo real. Alimentado pela insegurança e pelos ecos de fracassos passados, um plano distorcido criou raízes em sua mente.

Enquanto Jack chamava um táxi, Charlie emergiu das sombras. Seu sorriso, praticado e insincero, mascarou a turbulência interna.

"Querida, estive procurando por você em todos os lugares", ele falou lentamente, passando um braço em volta dos ombros de Melody. "Reservei uma mesa para nós no The Grand para comemorar nosso aniversário." Charlie então se virou para Jack, franziu a testa e fingiu um sorriso educado. "Sinto muito por interromper. Você me parece familiar... eu te conheço de algum lugar?"

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A mandíbula de Jack apertou e seus olhos brilharam de raiva.

"É Jack, querido," Melody entrou na conversa. "Meu ex... você deve se lembrar dele."

"O homem de quem você comprou Melody tão rudemente", acrescentou Jack com um sorriso afiado. Ele então examinou Charlie da cabeça aos pés. "Embora eu deva dizer que você não parece mais estar em posição de gastar dinheiro por aí. Que pena."

"Algumas coisas são mais importantes que dinheiro", Charlie rosnou entre os dentes cerrados.

Jack sorriu. "Viu isso em um pôster motivacional, não é?" Ele então se virou para Melody. "Foi realmente ótimo ver você de novo, Mel, mas preciso ir. Estar no topo mantém a pessoa muito ocupada, talvez você se lembre de como é... Marley, não é?"

"Meu nome é Charlie", respondeu Charlie.

"Ok, bem, tenha um bom dia, Mel, e você também, Marley."

E antes que Charlie pudesse dizer mais alguma coisa, Jack se inclinou para beijar Melody na bochecha, entrou em um táxi e foi embora.

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O tilintar dos cristais e as conversas murmuradas formavam um zumbido suave ao redor da mesa de Charlie e Melody, banhada pelo brilho quente da luz das velas. Dois anos, gravados em sorrisos desgastados e risadas compartilhadas, piscaram entre eles como vaga-lumes. No entanto, esta noite, uma sombra invisível se estendeu sobre a mesa.

Do outro lado da sala, Jack estava sentado sozinho, seu rosto era uma máscara de diversão sombria iluminada pelas mesmas chamas bruxuleantes. Charlie sentiu uma coceira familiar sob a pele, um coquetel de ciúme e insegurança borbulhando em suas entranhas. Ele não conseguia parar de pensar na maneira como Jack e Melody se entreolharam naquele dia, ou naquele beijo de despedida na bochecha. Isso o consumiu como veneno. Ele tinha que saber...

"Eu já volto, querida." Charlie sorriu para Melody enquanto ele se levantava.

Charlie afastou-se da mesa, abrindo caminho entre garçons de terno e clientes elegantes, até parar em frente à mesa de Jack. Jack ergueu os olhos da tela do telefone como se este fosse o momento que ele estava esperando.

"Marley", ele reconheceu, sua voz misturada com gelo. "Você não deveria estar comemorando seu aniversário?"

"Eu sei que você ainda a quer", disse Charlie, indo direto ao assunto. "Então, vamos conversar sobre negócios."

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Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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"Negócios? Mas é claro que isso é tudo que romance significa para você, não é? Uma transação comercial." Jack colocou o telefone sobre a mesa e tomou um gole de sua bebida.

As palavras de Jack cortaram como navalhas, mas ele cerrou a mandíbula e continuou: "Eu sei que você deve ter pensado sobre isso, agora que aparentemente está se saindo tão bem, então o que está impedindo você? Você poderia ir até Melody agora mesmo... Tenho certeza que você tem quinhentos dólares na carteira, ofereça a ela…”

Os olhos de Jack se estreitaram, faíscas frias acenderam dentro deles. "Vá embora, seu cafetão", ele rosnou, com a voz baixa e perigosa. "E se você chegar perto de mim novamente, vou chamar a segurança e mandar vocês dois serem expulsos."

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A humilhação queimou nas bochechas de Charlie enquanto ele se retirava para sua mesa, com a cabeça baixa. O calor do restaurante parecia ter desaparecido, substituído por um frio cortante. A ironia da inversão de papéis e a forma como a recusa de Jack à sua oferta sugeria que ele era um homem melhor do que Charlie jamais havia sido, também não passou despercebida para ele. Talvez ele estivesse errado sobre Jack e errado sobre todo o resto também.

"Tudo certo?" Melody perguntou enquanto ele voltava para seu lugar.

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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"Sim, eu só... talvez vir aqui não tenha sido uma boa ideia. Isso me lembra o homem que eu costumava ser e me faz pensar em como os últimos anos foram difíceis." Charlie apoiou a cabeça nas mãos. "Não deveria ter sido tão difícil para um homem com a minha experiência e qualificações encontrar um emprego na minha indústria e reconstruir, mas..." Charlie suspirou profundamente. "Às vezes acho que estou amaldiçoado."

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"Por minha causa?" Melody perguntou em voz baixa.

A cabeça de Charlie se ergueu. "Não, quero dizer... eu não sei. Você é uma luz na minha vida, Melody, mas do jeito que começamos... eu não deveria ter agido daquele jeito, tratado você ou Jack daquele jeito."

"Você não é mais aquele homem." Melody sorriu e estendeu a mão sobre a mesa para colocar a mão sobre a dele. "Se você não quer estar aqui, então iremos, Charlie. Mas primeiro," ela balançou as sobrancelhas para ele, "quero me divertir um pouco em esses banheiros compartilhados, como nos velhos tempos."

A proposta perversa de Melody foi tão inesperada que Charlie não pôde deixar de rir. Ela fechou a mão na dele e levantou-se da mesa, com um sorriso travesso brincando em seus lábios. Charlie também se levantou e deixou que ela o levasse ao banheiro.

Enquanto desapareciam no corredor espelhado, Jack observou-os partir, com uma expressão ilegível. Sua mão deslizou para dentro do bolso, os dedos roçando um pedaço de papel amassado, uma lembrança de uma mulher que ele amou e perdeu. Com uma certeza arrepiante, ele sabia que o jogo ainda não havia acabado.

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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Charlie e Melody saíram cambaleantes do banheiro, com os cabelos despenteados e os lábios vermelhos. Um sorriso trêmulo apareceu nos lábios de Charlie, mas seus olhos percorreram nervosamente a sala. Ignorando seu desconforto, Melody se inclinou para ele, a mão pousada possessivamente em seu braço.

De repente, uma voz cortou o barulho do restaurante.

"Ali estão eles!" A voz de Jack era alta e acusatória, atraindo todos os olhares, todos os murmúrios, para eles. Ele estava com dois seguranças severos, seus uniformes rígidos e imponentes contra a tapeçaria de veludo do restaurante.

O pânico, frio e pegajoso, tomou conta da garganta de Charlie. "Corra!" ele sibilou, agarrando a mão de Melody e puxando-a para a saída mais próxima.

Melody, com a adrenalina substituindo sua névoa pós-coito, não hesitou. "Eu irei a qualquer lugar com você", ela sussurrou, com a voz tensa, mas decidida.

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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A rota de fuga os levou até o bar, onde uma garrafa de cristal de Chateau Petrus, uma safra obscenamente cara, piscava na penumbra. Num momento de inspiração maníaca, Charlie agarrou-a, a garrafa pesada tilintou contra seu quadril enquanto eles corriam para a porta.

Os alarmes soaram, destruindo a sinfonia refinada do restaurante. Charlie e Melody, sem fôlego e rindo em uma mistura de medo e desafio, atravessaram as pesadas portas de vidro, com seu perseguidor a poucos passos atrás.

Jack os observou sair da porta do restaurante, com uma carranca estampada no rosto. No entanto, apesar da raiva brilhando em seus olhos, uma centelha de diversão dançou nos cantos de seus lábios. Ele sempre pensou que quando chegasse a hora de realmente aproveitar o fruto de sua vingança, ele se sentiria livre, feliz e satisfeito. Em vez disso... bem, ele não tinha certeza exatamente do que estava sentindo e não gostava disso.

Não bastava, decidiu ele, expulsar Charlie e Melody do The Grand. Ele pensou que a demonstração casual de seu poder e autoridade traria a satisfação que ansiava, mas estava errado. Ele precisava fazer mais, mostrar a ambos o quão patéticos eram comparados a ele.

Jack jogou algumas notas de cem dólares na mesa e caminhou em direção à saída. Ele tinha que agir rápido antes que a dupla tivesse a chance de fugir.

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Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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As luzes de néon derramavam-se sobre o asfalto, transformando poças em arco-íris distorcidos. Encostados na lateral reluzente de um SUV de luxo, Charlie e Melody riram, o vinho roubado aquecendo suas gargantas e a adrenalina zumbindo em suas veias.

"Maneira chique de comemorar nosso aniversário, você não acha?" Charlie riu, a garrafa inclinada precariamente.

Melody, sem fôlego e alegre, encontrou seus olhos. "É melhor do que outra degustação cara qualquer dia." Seu olhar percorreu os carros opulentos estacionados no estacionamento mal iluminado. "Engraçado, toda essa riqueza com a qual eu sonhava, e agora... bem, você é toda a safra que preciso."

Um sorriso suavizou o rosto de Charlie. "E você, a melodia que faz até as sirenes soarem doces." Ele tomou um gole, o Chateau Petrus queimando suavemente em sua garganta. "A vida é uma coisa engraçada, não é? Perder tudo me fez ganhar a única coisa que realmente importa."

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A ternura em seus olhos causou um arrepio na espinha de Melody. Ela se inclinou, os lábios roçando sua orelha. "E o que foi isso, Sr. Blackmore?"

"Você, Melody", ele sussurrou, com a voz rouca. "Só você."

Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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O momento deles, frágil e íntimo, foi interrompido pelo barulho do cascalho. Jack entrou no centro das atenções, suas feições sombreadas sob o brilho fraco do estacionamento.

"Bem, bem," ele falou lentamente, diversão e algo mais escuro brilhando em seus olhos. "Os pombinhos se reencontram e em grande estilo."

"Jack," Melody conseguiu dizer, com a voz tensa. "O que você está fazendo aqui?"

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O olhar de Jack pousou na garrafa roubada, um sorriso sardônico brincando em seus lábios. "Boa escolha, Marley. Sempre gostei das coisas boas." Ele se aproximou, sua sombra os engolfando. "Mas você sabe", ele continuou, sua voz caindo para um murmúrio perigoso, "algumas coisas você simplesmente não pode pegar... ou vender."

O vinho roubado tinha um gosto azedo na boca de Charlie, uma lembrança zombeteira de seu desespero e de sua insegurança. Na presença de Jack, a frágil harmonia que construíram parecia um castelo de cartas, à beira do colapso.

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"Ele me fez uma oferta, você sabe", Jack olhou para Melody, "uma chance de comprar você de volta dele. Não sei por que você ficou com ele agora que o idiota não tem nada, mas ele claramente ainda vê você é nada mais do que uma mercadoria, Mel."

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"Não Isso não é verdade." Charlie se virou para Melody. "Não é o que parece."

Jack limpou a garganta. Ele havia tirado o telefone do bolso da jaqueta e batia na tela com o polegar. De repente, a voz de Charlie soou no alto-falante do telefone:

"Eu sei que você deve ter pensado sobre isso, agora que aparentemente está se saindo tão bem, então o que está te impedindo? Você poderia ir até Melody agora mesmo... Tenho certeza que você tem quinhentos dólares em sua carteira, ofereça isso para ela..."

"Charlie? Por quê?" Melody sussurrou.

Ele encontrou o olhar dela, o peso de sua pergunta e a dor crua em seus olhos prendendo-o. "Eu..." ele vacilou, as palavras embaralhando em sua mente como insetos em pânico. "Eu precisava saber... se era a mim que você amava ou a vida que eu costumava lhe dar."

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"Isso de novo! Depois de tudo que passamos juntos?" Melody puxou a mão, o calor de seu toque substituído por um vazio arrepiante. Lágrimas brotaram de seus olhos. "Se dinheiro fosse tudo o que importava para mim, Charlie, eu teria ido embora há dois anos, quando seu império desmoronou. Achei que você já tivesse percebido isso, mas acho que nunca serei nada mais para você do que o garota que você comprou na beira da estrada."

Suas palavras foram afiadas e verdadeiras, atingindo o coração de Charlie com uma força emocional avassaladora. Ele se viu refletido na dor dela, um homem cego por suas próprias inseguranças, jogando um jogo distorcido que ameaçava destruir a única coisa real que ele já havia construído.

"Melody, por favor", ele engasgou, estendendo a mão para ela. "Foi um erro. Um erro estúpido e terrível."

Mas a confiança, antes inabalável, estava quebrada no asfalto frio. Os olhos dela, ainda brilhando de lágrimas, mantinham uma distância que ele não conseguia superar. Ela se virou e começou a andar. Cada passo que ela dava para longe dele amplificava a batida vazia de seu coração debilitado.

"Melody", ele murmurou, sua voz falhando na sinfonia das batidas do coração da cidade. "Por favor, não vá."

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Apenas para fins ilustrativos | Fonte: YouTube/LoveBuster

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O apelo, cru e grosseiro, cortou o ar como uma nota discordante, um forte contraste com a vida orquestrada que ele uma vez cultivou. Ela parou, uma silhueta pronta para fugir, e olhou para ele por cima do ombro.

"Por que não?" ela sussurrou, sua voz misturada com o amargo sabor da traição. "Não era para isso que se tratava o seu teste? Garantir que eu não estava apenas atrás do dinheiro que você nem tem mais? Que diabos, Charlie? Se você não confia em mim agora, nunca confiará, e eu mereço coisa melhor do que isso."

A vergonha, um manto pesado, caiu sobre os ombros de Charlie. Ele viu a verdade refletida nos olhos dela, um espelho da feiúra que suas inseguranças haviam causado. "Essa conexão que temos é real, a única coisa real que já construí. E eu... eu estava com medo de perdê-la. Quando perdi tudo, tudo o que restou foi você, e esse medo, essa paranóia corrosiva de que eu poderia perdi você da mesma forma que te perdi. Quando vi você com Jack mais cedo... eu perdi o controle."

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O brilho suave do poste iluminou a vulnerabilidade crua gravada no rosto de Charlie. Era um contraste gritante com a arrogância polida que ele apresentava ao mundo, um vislumbre da alma que ele mantinha escondida até de si mesmo. Melody o observou, a tempestade em seus olhos gradualmente dando lugar a uma compreensão hesitante. O silêncio se estendeu, uma ponte frágil suspensa entre seus corações feridos.

"Foi errado, Charlie", ela finalmente disse, com a voz tingida de tristeza. "Tão errado. Amor, amor verdadeiro, não é um jogo. Não precisa desses testes distorcidos."

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Ele assentiu, a vergonha queimando em sua garganta. "Você está certo. Eu... eu errei. Muito."

Ele se aproximou, com as palmas das mãos estendidas, implorando por uma absolvição tácita. "Mas Melody, vale a pena lutar por isso... pelo que temos. Você pode... você pode me dar uma última chance?"

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Com a mão trêmula, ela estendeu a mão, roçando os dedos nos dele. Foi um toque hesitante, mas repleto de uma força silenciosa que refletia seu próprio desejo desesperado de redenção.

"Sinto muito, Charlie, mas minha resposta é não." Uma lágrima escorreu pela bochecha de Melody. "Está claro para mim agora que nosso relacionamento nunca superará seu início distorcido, não importa o quanto tentemos. Devo um pedido de desculpas a você, eu acho." Ela olhou para Jack, parado em silêncio por perto. "Vocês dois."

"Oh?" Jack arqueou as sobrancelhas e inclinou a cabeça para o lado. "Bem, sou todo ouvidos, Melody. Vamos ouvir suas desculpas."

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"Me desculpe por ter deixado você daquele jeito, Jack. Provavelmente é difícil de acreditar, mas nunca foi por dinheiro. Eu senti que tudo que você queria de mim era a emoção de ficar em lugares onde não deveria ser, se esgueirar pelas costas do seu colega de quarto... todas essas coisas eram divertidas, mas era tudo o que éramos." Melody franziu a testa enquanto se aproximava de Jack. "Não houve momentos de silêncio e não tínhamos nenhum vínculo real. Eu estava pensando em terminar antes de Charlie aparecer."

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"E quanto a você." Melody virou-se para encarar Charlie. "Sinto muito por ter pegado o seu dinheiro e por ter continuado a tomá-lo por tanto tempo. Eu realmente não pensei que duraríamos e nunca, jamais esperei desenvolver sentimentos reais por você." Ela soltou um suspiro profundo. “Não foi maneira de começar um relacionamento e, como eu disse antes, é algo que nunca iremos superar.”

Melody se virou e foi embora, e Charlie sabia que desta vez ela não voltaria. Ele não se preocupou em esconder ou enxugar as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.

"Isso também não parece certo", Jack murmurou. “Dois anos... foram necessários dois anos de trabalho duro para derrubá-lo e mantê-lo lá, velho. E agora que você perdeu tudo, ver você chorar deveria ser minha recompensa, então por que não parece uma? "

"O que você disse?" Charlie se virou para Jack. "Dois anos me mantendo para baixo?"

Jack assentiu, com o olhar distante. "Você deve ter percebido que alguém estava rejeitando você em todos os empregos para os quais você se candidatou."

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Charlie caiu de joelhos no asfalto frio. Toda a dor e sofrimento dos últimos anos, a confusão que ele enfrentou por causa de entrevistas inexplicavelmente canceladas e promessas quebradas de retornos de chamada, tudo se encaixou.

"Mesmo agora," Jack continuou, "vendo você de joelhos diante de mim, eu simplesmente não sinto... nada."

Charlie olhou para ele e uma nova compreensão o atingiu. O homem de coração frio que estava diante dele era um produto de sua oferta impulsiva a Melody há dois anos, uma criação de sua própria autoria que voltou para mordê-lo.

"Eu tirei toda a sua riqueza, tirei sua garota, sua dignidade e seu orgulho." Jack se virou para encará-lo, com a testa franzida. "O que mais resta? O que mais preciso tomar antes de finalmente obter minha satisfação?"

"Você pode aceitar minhas desculpas, Jack", respondeu Charlie. "Eu fiz uma coisa horrível com você e sinto muito que seja..."

"É isso!" Jack interrompeu. "Há uma última coisa que posso fazer para impedir que você me assombre."

Ele enfiou a mão debaixo do casaco, sacou uma arma e apontou para Charlie. Um único e forte estrondo ecoou pela noite. Isso assustou Melody, a um quarteirão de distância. Ela lançou um olhar ansioso por cima do ombro, mas continuou andando.

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Esta peça é inspirada em histórias do cotidiano de nossos leitores e escrita por um escritor profissional. Qualquer semelhança com nomes ou locais reais é mera coincidência. Todas as imagens são apenas para fins ilustrativos. Compartilhe sua história conosco; talvez isso mude a vida de alguém. Se você gostaria de compartilhar sua história, envie-a para info@amomama.com.

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