Garota zomba da avó pobre por presenteá-la com um anel velho e barato, joga-o fora e ele abre - História do dia
"O que é isso? Um anel velho e barato em uma caixa de mau gosto? Você foi cobiçosa na época e sempre será! Fora do meu casamento!" sibilou Emma para sua pobre avó quando recebeu uma pequena caixa vermelha como presente de casamento. A jovem a jogou fora com nojo, mas quando a caixa se abriu, ela ficou chocada.
Emma estava se casando, e uma parte dela não conseguia acreditar. Seu noivo, Dylan, era um homem amoroso, atencioso e realizado, portanto, quando ele fez a proposta para Emma depois de um namoro turbulento, ela disse alegremente: "Sim!"
Depois de fazer os votos de casamento e terminar os rituais, chegou a hora da apresentação dos noivos. Todos os olhares estavam voltados para Emma e Dylan enquanto dançavam juntos, e Emma se sentia como se estivesse no topo do mundo.
Então, quando a apresentação se aproximava do fim, ela notou o gerente do hotel, o Sr. Scotliff, correndo em direção a ela e a Dylan.
"Sinto muito por me intrometer com esse casal adorável, mas eu não o faria se não fosse um assunto urgente", disse ele, trêmulo.
Imagem para fins ilustrativos. | Foto: Pexels
Dylan e Emma trocaram um olhar confuso.
"Eu não entendo... o que há de errado, senhor?" perguntou Dylan.
"Alguém está pedindo para falar com sua noiva, senhor. Uma mulher. Não podemos deixá-la entrar porque ela não está na lista de convidados. Mas ela insiste em falar com você, senhora. Martha... foi assim que ela me disse que se chamava", disse o gerente.
"Vovó?" Emma arfou. "O que ela está fazendo aqui?"
"Tentamos negociar com ela, mas ela não quis ir embora até se encontrar com a senhora", admitiu o Sr. Scotliff, impotente.
Emma suspirou. "Na verdade, eu vou cuidar disso. Eu já volto, Dylan."
"Espere, Emma, tem certeza de que vai ficar bem sozinha?", perguntou ele. "Eu posso ir com você."
Emma sorriu. "Eu estarei bem. Eu cuido disso."
Emma levantou seu vestido de noiva e saiu correndo pelo corredor atrás do Sr. Scotliff.
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O rosto delicado de Martha se iluminou com um sorriso quando ela olhou para a neta da cabeça aos pés.
Emma estava linda em seu vestido de noiva!
"Oh, minha linda bebê! Você está perfeita, querida", Martha sorriu, pegando a mão de Emma, mas a jovem deu um passo para trás.
"Por que você está aqui? Ainda não acabou de arruinar minha vida?" Emma rosnou. "Acho que nunca convidei você!"
Martha acenou com a cabeça em lágrimas. "Eu sei, querida. Não fui convidada, mas não pude deixar de vir. Veja, eu não tenho mil netas".
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"Eu não me inscrevi para seu drama emocional! Tenho que ir", disse Emma, virando-se para sair, mas não o faria até que tivesse descarregado toda a sua frustração em Martha.
"A propósito, vovó, não fique tão chateada por não estar na lista de convidados do casamento!
"Não é só você que está faltando na lista! Acho que você se esqueceu do meu pai. Ele também não está presente aqui! Você se esqueceu de seus pecados?"
Martha baixou os olhos para esconder as lágrimas.
"Sinto muito, querida...", ela sussurrou. "Eu me arrependo do que fiz. E você pode me odiar, querida, se isso acalmar seu coração. Você ainda tem seus pais cuidando de você lá do céu, querida! Eles devem estar muito orgulhosos da mulher adorável que você se tornou! Eu só vim aqui para lhe dar um presente de casamento, querida", Martha se aproximou de Emma e lhe entregou uma caixa de joias.
"Isso foi tudo o que pude lhe dar", disse ela, segurando suas mãos. "Espero que você goste."
"O que é isso?" Emma disse com nojo ao olhar para a caixa de joias vermelha. "Uma pequena peça de joalheria barata? Como você conseguiu isso em primeiro lugar? Você a roubou de alguém?"
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"Oh, meu Deus, eu..." Antes que Martha terminasse, Emma a interrompeu.
"Se não fosse por sua cobiça, meu pai estaria aqui hoje! E ele teria ficado muito feliz ao me ver casada. Ele me levaria até o altar e..." As lágrimas de Emma a sufocaram enquanto ela continuava.
"Simplesmente desapareça! Eu não quero ver você nunca mais!"
"Espero que você não me odeie para sempre, querida", disse Martha com tristeza. "Por favor, saiba que eu sempre adorei você."
A idosa então se afastou de Emma, apoiando-se em sua bengala.
Enquanto Emma estava ali sozinha, ela não pôde deixar de pensar no dia que tinha plantado tanto ódio e aversão em seu coração por Martha.
Anos atrás, naquele dia, Emma estava no escritório do advogado. As palmas de suas mãos estavam suadas de nervosismo e seu coração estava acelerado no peito quando o advogado de seu pai, o Sr. Morgan, entrou.
"Emma, receio que as notícias não sejam boas", disse o advogado, sentando-se em frente a ela.
"O caso do seu pai não está progredindo como esperávamos."
"Ele não vai para a cadeia, vai?" perguntou Emma, horrorizada.
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"Ainda não", respondeu o Sr. Morgan. "Mas não tenho certeza de quanto tempo levará até que isso aconteça. A verdade é que não temos nenhuma opção no momento. Mas, felizmente, temos uma última opção. O reclamante está disposto a entrar em um acordo. Se concordarmos em indenizá-los, poderemos salvar seu pai. Aqui", o Sr. Morgan rabiscou algo em um pedaço de papel e o entregou a Emma.
"Ah, não! Mas isso é..." As mãos de Emma foram à boca em choque quando ela olhou para o papel.
O Sr. Morgan escrevera o valor da indenização, e era enorme. Ela nunca teria condições de arcar com esse dinheiro.
"Eu... eu não tenho tanto dinheiro assim. E não sei como vou conseguir, Sr. Morgan. Será que não temos outra saída? Tenho certeza de que deve haver alguma coisa..." perguntou Emma, desesperada.
O Sr. Morgan soltou um suspiro. "Temos esta única chance de limpar o nome do seu pai, querida. Se eu fosse você, faria tudo o que estivesse ao meu alcance para salvá-lo. Faça um empréstimo, peça a um amigo... você sabe, faça o que puder. Esta é a nossa última chance, Emma. Agora, se me der licença, tenho outras pessoas esperando por mim lá fora".
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Emma sentiu-se arrasada ao sair do escritório do Sr. Morgan naquele dia. Ela não tinha amigos que pudessem lhe emprestar uma quantia tão alta, e seu emprego de tempo parcial lhe rendia uma ninharia.
A garota não tinha ideia de como conseguiria o dinheiro até que... lembrou-se da vovó Martha. Emma estava confiante de que a avó Martha a ajudaria, pois se tratava de família.
Então, do escritório do advogado, ela foi direto para a casa da avó.
"Emma?" A idosa ficou surpresa ao ver uma Emma exausta e ofegante na porta de sua casa. "O que aconteceu com você, querida? Nossa, você está tão pálida! Deixe-me adivinhar... é o advogado! O que ele disse?"
"Eu corri a distância toda. Preciso de ajuda, vovó", disse Emma, sem fôlego. "Se eu não pagar o autor da demanda, papai vai para a cadeia. Eu posso conseguir metade do dinheiro se eu realmente implorar ao meu chefe e aos meus amigos, e preciso que você contribua, mas o problema é que..."
"Oh, relaxe, relaxe, querida! Venha para dentro!" Martha abriu mais a porta.
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Emma passou pela avó e se sentou no sofá.
Martha lhe deu um pouco de água, e Emma deu um suspiro de alívio. Em seguida, contou-lhe tudo, o quanto precisava desesperadamente da ajuda dela.
"Oh, Emma, mas eu realmente acho que não posso ajudá-la", Martha balançou a cabeça. "Eu não tenho todo esse dinheiro que você quer! Mal estou conseguindo pagar as contas, querida. E quase não economizo nada depois de pagar as contas de luz e as compras nesta economia... Oh, tem sido difícil."
"Por favor, vovó", Emma implorou, segurando as mãos de Martha. "Você pode me ajudar! Não sei a quem mais recorrer. Eu estava pensando.... talvez você pudesse vender a padaria?
"De qualquer forma, ela não é muito lucrativa para você, e você disse que estava pensando nisso no ano passado... em vendê-la. Tenho algumas joias antigas da mamãe que posso penhorar e vou pedir o resto ao meu chefe e aos meus amigos."
Martha não se mexeu.
"Sinto muito, querida", respondeu ela, retirando a mão de Emma. "Eu... acho que não posso fazer isso. Essa padaria é tudo o que eu tenho!"
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"Vovó!" Emma gritou. "É sobre o papai! Você quer que ele apodreça na prisão?"
"Bem, eu nunca pensei que deveríamos cuidar um do outro. Eu nunca pedi a ele que me sustentasse depois que seu avô morreu! Agora, devo abrir mão do meu pão e manteiga por causa dos crimes dele?" Martha franziu a testa.
"Oh, vamos, vovó!" Emma se levantou. "Ele é da família e você ainda não o ajuda?"
"Sei que você vai me odiar, Emma, mas minha resposta não vai mudar", disse Martha com firmeza, desviando o olhar da neta. "Você está perdendo seu tempo aqui, querida. Vender a padaria está fora de questão! Desculpe, mas isso é tudo o que tenho a dizer!"
Emma não conseguia acreditar.
"Eu odeio você, vovó! Eu odeio você!", ela gritou enquanto saía correndo pela porta da frente.
E ela nunca mais voltou à casa de Martha. Na verdade, naquele dia, Emma afundou em uma calçada aleatória e chorou muito, sabendo que havia perdido outro ser querido. Seu pai era tudo o que ela tinha agora.
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A mãe de Emma tinha morrido quando ela tinha apenas três anos, então o pai de Emma a criou. Mas agora que ele precisava de ajuda, ela se viu desamparada. Ela ainda tinha tempo para conseguir o dinheiro, mas não tinha ideia de como faria isso.
Mas Emma tentou. Ela pediu ajuda a praticamente todas as pessoas que conhecia, mas não conseguiu levantar a quantia necessária.
Quando seu pai foi mandado para a prisão, Emma o visitava regularmente, dizendo-lhe o quanto sentia falta dele em casa.
Um dia, meses depois de seu pai ter sido condenado à prisão, Emma recebeu um telefonema. Ela estava fazendo as compras do mês no supermercado local quando seu telefone começou a tocar.
"Alô", respondeu Emma.
"Estou falando com a filha do Sr. Colby?", uma voz de homem apareceu do outro lado da linha. "Aqui é o inspetor Harrison, senhora."
"Sim? Do que se trata?" perguntou Emma.
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Emma ouviu, chocada e horrorizada, o policial Harrison continuar.
"Sinto muito, senhora", disse ele. "Seu pai... não sei como dizer isso, mas... ele morreu ontem à noite. Ele teve um ataque cardíaco e os paramédicos não conseguiram salvá-lo."
As sacolas de compras de Emma escorregaram por entre seus dedos. Ela mal conseguia processar o que tinha ouvido. De alguma forma, conseguiu um táxi e foi para a estação, pensando que tudo não passava de um sonho ruim. Seu pai não podia estar morto!
Mas quando Emma chegou e viu o corpo pálido de seu pai sob o fino lençol branco, suas lágrimas não pararam. Ela sentiu como se seu coração tivesse parado de bater e não tivesse um propósito para viver!
Emma nunca perdoaria sua avó. Enquanto envolvia os braços ao redor do corpo imóvel do pai e chorava, ela não conseguia parar de amaldiçoar Martha.
Se aquela mulher tivesse vendido aquela maldita padaria, Jonathan estaria vivo!
Emma organizou o funeral de seu pai e se despediu dele. Mas ela o visitava todos os dias para dizer o quanto sentia sua falta.
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"Oi, papai! Como você está hoje?", ela perguntava, passando as pontas dos dedos pela gravura na pedra fria.
"Na amada memória de Jonathan", dizia.
E a cada visita ao túmulo de Jonathan, a raiva de Emma em relação a Martha só aumentava.
"Sinto muito, pai", ela lhe dizia. "Voltei para lhe dizer que sua filha era uma filha ruim. Desculpe-me por não ter podido ajudá-lo".
E Emma substituía as flores velhas e murchas por flores frescas e sentava-se com o pai até o sol se pôr atrás do céu e a lua assumir o controle. Então, ela voltava para casa e retornava no dia seguinte.
"Emma! Emma!" A voz de Dylan tirou Emma de seus pensamentos.
"Uh, huh, o que... o que aconteceu?", perguntou ela, confusa.
"Onde está sua avó?", perguntou ele, olhando em volta. "Você não disse que ia se encontrar com ela?"
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"Ela foi embora..." Emma suspirou. "Para sempre. Vamos entrar."
Quando estava saindo, Emma percebeu que suas mãos não estavam vazias.
Ela olhou para baixo e notou que ainda estava segurando a caixinha que Martha havia lhe dado.
"Emma, você está bem?" Dylan perguntou, tocando seu ombro.
Os olhos de Emma se arregalaram, mas ela assentiu. "Mais do que nunca, Dylan", disse ela. "Mais do que nunca!"
Emma ficou cheia de nojo ao olhar para a velha caixa de joias em suas mãos. "Que coisa feia!", gritou ela, jogando-a fora.
"Oh, Deus!" Dylan ofegou. "Por que você fez isso?"
A caixa se abriu quando caiu no chão, e um anel saiu.
Emma notou que a pedra esmeralda gigante do anel tinha caído, e algo se espalhou por baixo dela.
Uma série de pequenas pedras brilhantes havia caído e estava espalhada no chão.
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"Espere, isso é..." Emma não conseguia acreditar em seus olhos quando se ajoelhou para pegar as pedras.
Não eram apenas pedras brilhantes. Eram diamantes. Diamantes de verdade.
"Como ela conseguiu comprar isso?" Emma se perguntou em voz alta. "São diamantes, Dylan!"
"Espere, o que é isso..." Dylan pegou o pedaço de papel dobrado que havia caído perto da caixa.
Quando desatou a fita carmesim que o envolvia e o desdobrou, percebeu que era uma nota de Martha.
"Você deveria ler isso, Emma", sugeriu Dylan, com os olhos fixos no papel. "Agora mesmo."
Emma pegou a carta que Dylan lhe oferecia e começou a ler...
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"Querida Emma", começava. "Minha linda garotinha... Oh, meu coração dói ao pensar que esta pode ser a última vez que a chamo assim. Sei que você me odeia pelo que fiz, querida. Eu nunca quis lhe contar a verdade dessa forma, mas acho que o Senhor não me deixou escolha.
"Seu pai não era um homem bom, Emma. Ele fazia coisas horríveis e sempre se metia em apuros! Quando você me procurou e pediu que eu o ajudasse, não tive coragem de lhe dizer que tipo de homem ele era porque você o admirou a vida inteira.
"Sei que eu poderia ter salvado seu pai da prisão, mas ele não merecia minha bondade, nem a sua. Essa não foi a primeira vez que ele foi para a cadeia. Ele escondeu coisas de você... coisas sobre as quais não quero falar.
"Eu não vendi a padaria porque queria economizar dinheiro para seu futuro melhor. Eu sabia o quanto você ficaria arrasada quando seu pai partisse para cumprir seus atos. Fiquei arrasada, querida, quando soube que ele tinha morrido. Mas será que podemos mudar o destino?
"Não sei se você vai deixar de lado o ódio que sente por mim, mas queria lhe dar o mais belo presente de casamento. A segunda metade do seu presente será entregue a você pelo meu advogado. Desejo a você uma vida de casada feliz e abençoada, Emma. Você deve saber que sua avó a amava.
- Com amor, Martha."
"Oh, meu Deus..." Emma ofegou, e lágrimas quentes rolaram por seu rosto. "Dylan, eu fiz algo terrível! Algo muito, muito, terrível!"
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No dia seguinte, Emma foi de carro até a casa de Martha. Ela sabia que já fazia dois anos que não a visitava, mas tinha esperança de que, depois de todo esse tempo, ainda pudesse se reconciliar com a avó.
Mas quando Emma parou em frente à casa de Martha, viu dois grandes caminhões estacionados do lado de fora.
"Empacotadores e Mudanças", dizia a etiqueta.
Então Emma viu um jovem casal no quintal de Martha.
"Com licença?", perguntou ela a um dos homens que descarregavam os móveis do caminhão. "Desculpe-me, mas o que está acontecendo aqui? Esta é a casa da minha avó! Quem são essas pessoas no jardim da frente?"
"Não tenho a menor ideia sobre sua avó, senhora... Estou aqui apenas em consignação. Ajudamos famílias a se mudarem", o homem deu de ombros. "De qualquer forma, tenho que ir!"
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Desesperada por respostas, Emma bateu na porta da vizinha do lado de Martha, uma viúva idosa chamada Judy.
Alguns minutos depois, a porta se abriu e Judy apareceu.
"Oh, meu Deus!", ela ofegou, baixando os óculos. "É você, Emma?"
"Oi, Judy! Humm, como você está?" Emma perguntou com um sorriso.
"Oh, maravilhosa como sempre. O que está fazendo aqui, querida? Fiquei triste ao saber da Martha", disse Judy enquanto Emma a seguia para dentro.
"O quê? O que você quer dizer com isso?" O coração de Emma pulou uma batida. "O que aconteceu com a vovó?"
"Oh!" Judy franziu os lábios. "Então, você não sabe? A Martha se mudou há uma semana. Ou foi há duas semanas?"
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"Semanas atrás?", perguntou Emma. "Mas por quê? Por que ela saiu de casa?"
"Oh, querida", suspirou Judy. "Martha estava muito solitária, especialmente depois de seu diagnóstico."
"O quê?" Emma ofegou. "Mas a vovó... não me contou nada!"
"Ah, talvez ela não quisesse preocupá-la. Ela estava doente. Os médicos disseram que ela estava com câncer no estágio 4", disse Judy com tristeza.
"Oh, meu Deus! Judy, diga-me, onde ela está?" Emma exigiu. "Ela vendeu a casa... e veio me encontrar ontem, dizendo que queria me dar o último presente... Ela me deu tudo o que tinha!"
"Ah, isso é tão típico de sua avó", disse Judy, balançando a cabeça. "Ela a amava de todo o coração.
"Todas as conversas dela eram sobre você, em torno de você. Ela poderia ter pago pelo tratamento e tentado viver um pouco mais. E eu lhe perguntei por que ela não estava fazendo isso. Ela disse que estava guardando todo o dinheiro para você, que não o usaria para si mesma."
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"Não acredito. Durante todo esse tempo, eu não fazia ideia..." Emma sussurrou. "Eu quero vê-la. Por favor, diga-me, onde ela está?"
"Na casa do Frank. Seu velho amigo. Espero que tenha todas as suas respostas agora!" Judy terminou de forma bastante rígida, fazendo Emma perceber o que tinha feito.
Emma olhou para os olhos tristes de Judy e se sentiu culpada. Ela tinha odiado a mulher que mais a amava no mundo. Emma detestou a mulher que se recusava a ser tratada e que não se importava em morrer por ela. Ela odiou a mulher cujo último desejo era ver sua neta!
Emma deixou a casa de Judy em lágrimas e dirigiu até o "Frank's", o motel local. Quando ela era criança, seus pais e Martha costumavam visitá-lo nos feriados. Mas o motel havia se degradado nos últimos anos, e seus negócios estavam diminuindo.
As lágrimas de Emma não paravam enquanto ela dirigia, na esperança de abraçar a avó com força e pedir-lhe desculpas.
Ela imploraria por seu perdão e veria seu rosto pequeno se iluminar com um pequeno sorriso, um sorriso que ela valorizaria por toda a vida, e então ela nunca a deixaria sozinha, nunca se separaria de sua avó.
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Emma correu para a recepção quando chegou. "Martha... ou talvez a Sra. Delaney... Ela deve ter reservado um quarto há algumas noites", disse à recepcionista.
"E você é...", perguntou a mulher, pesquisando os registros. "Sim, ela reservou, mas..."
"Eu sou a neta dela!" Emma respondeu apressadamente. "Qual é o número do quarto dela?"
"Senhora..." A recepcionista se levantou. "Achamos que ela não tinha família. Não encontramos nada em sua bagagem que nos levasse a algum parente. Ela faleceu ontem à noite... em um de nossos quartos. Sinto muito."
O que podemos aprender com essa história?
- Ame e respeite seus avós. Eles se importam com você mais do que você jamais imaginará. Embora Emma desprezasse Martha durante toda a sua vida, a mulher mais velha nunca deixou de se importar com a neta. Ela até sacrificou sua vida por Emma, mas já era tarde demais quando Emma aprendeu a valorizar Martha.
- A vida é muito curta para guardar rancor. Quando Emma acreditava que tinha tudo sob controle, descobriu que sua avó tinha ido embora, para longe dela, para um lugar de onde não havia como voltar. Emma nunca conseguiu se perdoar pelo que havia feito.
Diga-nos o que achou e compartilhe essa história com seus amigos. Ela pode alegrar o dia deles e inspirá-los.
Este artigo foi inspirado em histórias da vida cotidiana de nossos leitores e escrito por um escritor profissional. Qualquer semelhança com nomes ou locais reais é mera coincidência. Todas as imagens são apenas para fins ilustrativos. Compartilhe sua história conosco; talvez ela mude a vida de alguém. Se quiser compartilhar sua história, envie-a para info@amomama.com.