Professora universitária chega em casa mais cedo e vê seu marido com sua aluna no quarto - História do dia
Candace chegou em casa mais cedo e descobriu sua aluna mais brilhante, Ariadne, em seu quarto com o marido, Octavius, que tinha um milhão de desculpas para a estranha situação. Candace não sabia o que pensar até que Ariadne começou a chorar, revelando que não era um caso normal.
"Até amanhã, professora!", cumprimentou um dos alunos a Candace quando a palestra terminou. Ela era uma estrela nos corredores da universidade, e todos os que estudavam filosofia lutavam para estar em suas aulas. Seu nome era sinônimo de erudição e dedicação inabalável.
Normalmente Candace ia para seu escritório e trabalhava um pouco mais, planejando todas as palestras da semana, mas suas costas estavam doendo. Ela estava grávida e, embora ela e o marido, Octavius, tivessem planejado isso, houve momentos em que ela se arrependeu.
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Sua náusea era difícil e seu corpo mal conseguia aguentar todas as aulas, mas ela tinha mais um mês antes de começar sua licença maternidade, e Candace não estava disposta a desistir. Felizmente, sua vida pessoal estava delicadamente equilibrada. Octavius era advogado, então eles nunca tiveram que se preocupar com dinheiro e estavam juntos há muitos anos. Ele era o apoio dela.
Porém, a gravidez não se importou que o resto de sua vida fosse perfeito. Candace começou a se sentir pior depois de dar alguns passos, então ela se virou e foi em direção ao carro. Ela não ficou totalmente satisfeita com a decisão, mas podia tirar uma soneca e planejar as próximas aulas no conforto da cama e na proximidade do banheiro.
O ranger familiar da porta anunciou a chegada de Candace à solene tranquilidade de sua casa, mas havia algo estranho que ela não conseguia identificar. Seus olhos finalmente pousaram no paletó do marido, deitado no sofá, embora ele sempre o guardasse no armário de casacos.
Essa anomalia inocente era estranha, principalmente porque era muito cedo para Octavius voltar para casa. De repente, um som veio do corredor e Candace viu a porta do quarto principal bem fechada. Seus instintos ficaram em alerta total enquanto seus passos a levavam adiante.
Empurrando a porta do quarto entreaberta, a respiração de Candace ficou presa na garganta, suspensa na atmosfera carregada que a saudava. Octavius, sua âncora nas marés imprevisíveis da vida, estava parado no meio da sala, com a camisa branca ligeiramente desabotoada. Ele não estava sozinho.
A aluna mais brilhante de Candace, Ariadne, a única garota da faculdade que ela achava promissória para o doutorado, estava no quarto. Seu rosto preocupado se transformou em choque com o aparecimento de Candace.
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O silêncio carregado suportou o peso das revelações não ditas e acelerou a respiração de Candace. Seu olhar ricocheteou entre a dupla inesperada, uma miríade de emoções lutando dentro dela.
"Octavius," a voz de Candace tremeu.
"Candace," Octavius respondeu, seu comportamento normalmente composto agora tingido com uma pitada de desconforto.
"Octavius," Candace começou novamente, "o que está acontecendo aqui?"
"Candace, querida," Octavius começou, rindo enquanto tentava manter a compostura, "isso não é o que parece."
Ariadne permaneceu sem palavras, seu olhar perplexo percorrendo Candace e Octavius.
A respiração de Candace engatou, a turbulência dentro dela aumentando a cada segundo que passava. "Explique", ela exigiu, com a voz tensa.
"Eu... Candace, isso é..." Octavius gaguejou, seu discurso geralmente eloqüente falhando diante do olhar inabalável de sua esposa.
"Por favor, alguém, me diga", implorou Candace, com os olhos selvagens.
"Querida, eu sei como isso parece", continuou o marido, limpando a garganta. "Eu pensaria exatamente o que você provavelmente está pensando se eu tivesse entrado como você, mas não é assim."
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Candace queria acreditar no marido, mas seus olhos se voltaram para Ariadne, uma estudante modesta que poderia se tornar a primeira de sua família a ir longe. "Eu não quis dizer..." ela gaguejou.
Mas suas palavras ficaram suspensas, incompletas.
"O que ela quis dizer é", continuou Octavius para a aluna de Candace, "que ela não queria nos incomodar. Mas veio pedir alguns conselhos."
"Conselho?" Candace perguntou, confusa. O rosto de Ariadne mostrava uma tempestade tumultuada por dentro, então as palavras de Octavius não pareciam tranquilizadoras.
"Querida, você falou comigo sobre ela", continuou o marido. "Então, eu a deixei entrar. Começamos a conversar e eu queria mudar de roupa, então ela me seguiu. A porta se fechou acidentalmente. Mas nada aconteceu, e nada teria acontecido. Eu juro. Foi só uma conversa."
"Sobre o que?"
"Eu sei que você não quer ouvir isso", Octavius começou a abotoar a camisa. "Mas Ariadne está tendo problemas para decidir o seu futuro."
"O que?" Candace perguntou, sem fôlego e completamente distraída. "O que você quer dizer?"
“Ariadne queria conselhos seus, mas desde que era eu que estava aqui, ela perguntou sobre minha carreira”, explicou Octavius. "Eu estava contando a ela sobre ser advogado quando você entrou. Devemos estar conversando há menos de 15 minutos."
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Candace considerou as palavras do marido, que não eram totalmente inacreditáveis, apesar de estarem sozinhos em seu quarto. Ainda assim, ele era um bom advogado. Ela se virou para sua aluna. "Ariadne, me diga. Isso é verdade?"
"Eu..." gaguejou sua aluna.
Octavius chamou o nome dela e a jovem olhou para ele. Candace viu o medo em seu rosto antes que Ariadne acenasse. "Sim, sim. Eu queria um conselho", ela resmungou. "Como ele disse."
"Viu? Nada com que se preocupar", o marido sorriu, triunfante. Mas Candace não ficou nem um pouco satisfeita.
Os olhos de Candace se fixaram em Octavius, determinação refletida em seu olhar. "Octavius, eu preciso da verdade. Agora."
“Esta é a verdade”, disse ele, com o rosto perplexo.
"Não. Essa história é uma loucura. Eu não acredito", a voz de Candace tremia com uma determinação recém-descoberta, sua confiança abalada profundamente, "Eu mereço a verdade."
Ariadne, lutando contra a culpa e a confusão, achou o valor: "Dra. Rhodes, eu não..."
"Ariadne, pare", ordenou Octavius, seu tom áspero não tolerando argumentos do jovem estudante. Seu rosto se voltou para Candace. "Se você não acredita em mim, me diga o que está acontecendo aqui?"
"Ela parece ter medo de você, Octavius", afirmou Candace, balançando a mão com força na direção de Ariadne.
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"Não, ela tem medo de você", retrucou o marido. "Você é a única que está agindo feito louca. E eu sei que deveria ser compreensivo. Você está grávida e os hormônios fazem as mulheres pensarem todo tipo de coisa, mas não é assim que parece!"
"Não se atreva a culpar esta gravidez", avisou Candace, apontando o dedo. "Eu não sou idiota. Diga-me a verdade agora!"
A sala pareceu prender a respiração, a tensão era palpável enquanto Candace esperava pela verdade. Os olhos de Candace dispararam entre Octavius e Ariadne, a suspeita a atormentava.
"Você me traiu?" Candace foi direto ao ponto.
"Isso é ridículo!" Octavius disse, frustrado.
"Você espera que eu acredite em tudo que você disse?" O tom de Candace ficou mais nítido.
"Não sei mais o que dizer a você", ele encolheu os ombros. "É a verdade!"
Octavius parecia tão seguro, tão determinado, que a convicção de Candace vacilou até que os soluços repentinos de Ariadne interromperam a conversa. Ela olhou para sua aluna, um lampejo de realização dançando em seus olhos.
"Ariadne," a voz de Candace suavizou, uma compreensão crescente colorindo seu tom, "o que é isso? O que você não está me contando?"
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Octavius, pego de surpresa pela angústia de Ariadne, tentou intervir: "Candace, sua atitude obviamente a deixou preocupada..."
"Cale a boca, Octavius," Candace retrucou, "isso não tem a ver com minha atitude."
O olhar de Candace suavizou-se ao observar a angústia de Ariadne, uma nova determinação crescendo dentro dela.
"Ariadne, está tudo bem," a voz de Candace carregava um tom suave. "Você não precisa explicar agora."
Octavius, sentindo a mudança de foco de Candace, tentou interpor: "Candace, deixe-me explicar..."
"Agora não, Octavius," a voz de Candace cortou, firme e decidida. "Isso não é mais apenas sobre nós."
Com lágrimas escorrendo pelo rosto, Ariadne olhou para Candace com culpa e gratidão.
"Dra. Rhodes, eu não..." A voz de Ariadne falhou.
Candace se aproximou, oferecendo uma mão reconfortante para Ariadne. "Ariadne, está tudo bem. Acalme-se, e podemos discutir isso quando você estiver pronta."
Octavius torceu o nariz. “Sobre o que você vai conversar? Já expliquei tudo.”
Candace olhou para o marido. "Cale a boca", ela repetiu.
Candace levou Ariadne para a sala e sentou-se ao lado dela no sofá, esperando.
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As lágrimas de Ariadne diminuíram, mas ela ainda estava abalada com o que acontecera no quarto e tinha dificuldade para falar.
Candace colocou a mão gentilmente no ombro de Ariadne. "Você não precisa explicar tudo agora, Ariadne. Não tenha pressa."
Octavius interveio: "Candace, talvez devêssemos discutir isso em particular."
O olhar de Candace se voltou brevemente para Octavius antes de retornar para Ariadne. "Não, eu ouvi o seu lado. É hora do dela."
Ariadne, com a voz trêmula, conseguiu pronunciar: — "Eu não queria isso, Dra. Rhodes."
"O que é isso?" A expressão de Candace suavizou-se, embora seu coração estivesse pesado com a verdade que sua aluna não queria expressar.
Octavius persistiu: "Querida, podemos resolver isso sem..."
"Vá embora antes que eu faça alguma loucura", Candace retrucou ao marido, cansada de suas interrupções e desculpas. Octavius bufou alto, pegou sua jaqueta e saiu.
Por um lado, Candace ficou aliviada, mas por outro… bem, ela sabia que seu marido tinha mentido sobre esse encontro. Seu coração estava partido, mas com base na reação de Ariadne, esta não era uma situação normal. Outra coisa estava acontecendo.
Candace fez uma anotação mental incisiva de que, quando o carro de Octavius acelerou e desapareceu, Ariadne respirou aliviada.
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"Dra. Rhodes... mmm... Professora," Ariadne disse, tremendo, "Eu não queria causar problemas."
"Você não está causando problemas, Ariadne", Candace assegurou, seu tom inabalável. "Apenas me diga o que aconteceu."
"Bem, eu sei como deve ter sido lá dentro", começou sua aluna, e Candace estava pronta para qualquer coisa. "Mas não foi... realmente... não foi..."
"Então, você não está tendo um caso com meu marido?" Candace perguntou incisivamente.
"Eu-não, não, não, não, não", respondeu Ariadne, horrorizada. Então, a jovem começou a chorar novamente. A professora só pôde suspirar. Ela sabia que não conseguiria nada desta jovem hoje. Ela estava muito abalada.
No entanto, Candace deduziu algo de suas palavras. Ariadne não considerava o que estava acontecendo com o marido como “um caso”. Isso foi apenas uma questão de semântica? Algo estava acontecendo entre eles. Mas o que poderia ser?
Ariadne ainda chorava uma hora depois, e o desconforto anterior de Candace, esquecido apenas por causa da situação surpreendente, voltou. "Ariadne, estou chamando um táxi para levá-la para casa, mas quero que você vá ao escritório do meu campus amanhã. Preciso de uma explicação para planejar como seguir em frente."
“Sinto muito, muito mesmo”, soluçou a aluna.
"Eu sei. Você já disse isso muitas vezes. Mas não me sinto bem", suspirou a professora. Candace chamou o táxi e acompanhou Ariadne para fora, esperando que a jovem atendesse à sua ordem e a visitasse amanhã.
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Depois, Candace foi para seu quarto, tomou banho e vestiu o pijama, esperando a volta de Octavius. Ela andou pela sala, sua mente girando com o encontro inesperado. Seu marido finalmente chegou.
"Ela se foi agora?" Octavius perguntou, indiferente.
"Sim."
"O que ela disse?"
"O que você acha?"
"Candace, estou cansado", ele resmungou. "Eu não quero jogar nenhum jogo com você esta noite."
"Você está cansado?" Candace respondeu sarcasticamente. "Oh, com licença. Não é você que está prenhe e acabou de descobrir o marido com outra mulher em seu próprio quarto."
"Pelo amor de Deus, você ainda está falando sobre isso?" Octavius ergueu as mãos e começou a caminhar até o quarto.
"Não se afaste de mim! Vamos falar disso agora!"
"Eu já te contei a verdade. Não é minha culpa que você não acredite!" ele perdeu a cabeça.
"Claro que não acredito! Não sou idiota! Tenho dois doutorados, Octo!" Candace disse. "Algo está acontecendo e, se não for um caso, é algo igualmente ruim."
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"Tão ruim?"
"Aquela garota não parava de chorar!" ela gritou acusadoramente. "Você fez algo com ela!"
"Com licença?" Octavius exigiu, ofendido.
"SIM!"
"Você está enlouquecendo", ele continuou, balançando a cabeça e andando de um lado para o outro no quarto. "Você é professora de filosofia, mas talvez devesse ter se concentrado em psicologia. Talvez, então, você entenda o quão louca você parece."
"Você não vai se livrar assim", insistiu Candace, baixando a voz para um tom mortal. "Não sou um júri para quem você possa mentir para tirar seu cliente de problemas. Sou sua esposa. Estou grávida de seu filho e exigi saber se você está tendo casos, principalmente com Ariadne."
"Eu não toquei naquela garota!" Octavius respondeu. "Feliz? Eu não toquei nela! Eu a aconselhei a mudar sua carreira para algo melhor! Foi uma pena que ela me seguiu até aqui. Mas isso é tudo!"
Não toquei naquela garota... Candace considerou as palavras do marido. Não era exatamente uma resposta à sua pergunta, mas parecia genuína. Ela só precisava entender o problema. O que ele estava escondendo com essa frase?
Octavius suspirou, aproximando-se. "Meu amor, confie em mim. Não há nada com que se preocupar. Ela estava simplesmente buscando orientação."
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Candace assentiu, embora não estivesse convencida. Mas ela precisava fazer o marido falar. Octavius sempre falava mal quando pensava que estava ganhando uma discussão. “Por que ela precisava de orientação?” ela continuou, guiando a conversa adiante.
"Não tenho certeza exatamente", respondeu Octavius, franzindo as sobrancelhas. "Mas acho que ela está preocupada com o futuro. O futuro dela. Filosofia não é exatamente uma carreira que abrirá muitas portas."
"Foi por isso que ela chorou?" Candace perguntou, cruzando os braços.
Seu marido encolheu os ombros, seu rosto ficando pensativo. "Provavelmente. Ela pode ter vergonha de considerar outro caminho. Acho que também é porque você imediatamente a acusou de ser uma prostituta", ele respondeu e continuou, quase sem perceber. "Além disso, ela não é a única mulher que esteve nesta sala."
"O que?" Candace perguntou, tentando parecer indiferente depois de perceber seu pequeno deslize.
"Você basicamente a chamou de prostituta."
"Não, a outra parte."
"Ah... bem, sua mãe e suas irmãs estiveram aqui," Octavius respondeu rapidamente, mas essa era sua personalidade, seu dom. Afinal, ele era um bom advogado. "Não pense em mais nada."
Candace conhecia seu jogo. Ele queria jogar a culpa nela novamente. "Simplesmente não faz sentido, Octavius," ela murmurou, bocejando. "Mas estou cansada demais para isso. Cheguei cedo porque não estava me sentindo muito bem. Só quero descansar."
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"Minha querida, você está pensando demais", respondeu Octavius, seu tom gentil, mas insistente. "Ela admira você e procurou meu conselho em sua ausência. Eu estava simplesmente ajudando. Agora, é hora de você descansar."
Candace estava deitada na cama. “Esta conversa ainda não acabou”, ela bocejou novamente, e seu marido sorriu, satisfeito por ter vencido.
"Candace, querida, talvez sejam os hormônios da gravidez pregando peças em você. Confie em mim, não há nada com que se preocupar", Octavius a acalmou. Suas mãos foram para o edredom e cobriram o corpo de Candace. "Boa noite."
"Boa noite", disse Candace e fechou os olhos, fingindo adormecer.
***
Depois do café da manhã, Candace retirou-se para o conforto do sofá da sala, com a mente num turbilhão de incertezas e suspeitas. Octavius, aparentemente imperturbável, sentou-se à sua frente, uma expressão serena mascarando qualquer apreensão que pudesse ter sentido.
Enquanto o silêncio persistia, os pensamentos de Candace dispararam, a menção de outras mulheres ecoando em sua mente. Ela deu uma olhada rápida no marido, que pegou o controle remoto da TV.
"Você quer assistir ao noticiário da manhã antes de nos prepararmos?" Octavius perguntou:
"Acabei de me lembrar", começou Candace, escolhendo cuidadosamente as palavras. "Deixei algo em nosso quarto. Já volto."
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Sem esperar por uma resposta, Candace levantou-se, com passos deliberados. Ela navegou pelo corredor e entrou no quarto, com o coração batendo forte.
Octavius a observou sair com uma atitude serena. Ele provavelmente está pensando que esqueci o incidente, já que não disse nada . Ela vasculhou a sala até que seus olhos pousaram no laptop de Octavius, deixado aberto sobre a mesa.
Candace hesitou, uma onda de adrenalina percorrendo-a. Seus dedos pairaram sobre o teclado antes de finalmente, com uma respiração resoluta, ela começar a percorrer o conteúdo. Sua conta de e-mail normal continha principalmente coisas de seu assistente, clientes e outras notificações.
Era normal, mas então Candace verificou seu histórico de navegação. Felizmente, não tinha sido apagado, e ela navegou por vários sites, coisas sem sentido, até que surgiram vários links para outro site, conhecido por ser de e-mails.
Mas Candace franziu a testa. Octavius tinha opiniões fortes sobre e-mails e segurança e preferia usar uma marca específica para uso pessoal e profissional. A menos que... Candace clicou e, felizmente, estava logado.
O primeiro e-mail na caixa de entrada era de Ariadne, e o dedo de Candace pairou sobre a tecla ‘Enter’, mas ela não tinha tempo a perder. Ela clicou novamente e leu. Alguns minutos depois... ela gostaria de não ter feito isso. Mas ela precisava de mais.
Outros nomes surgiram e, para seu horror, Candace reconheceu muitos. Octavius contatou muitas de suas alunas ao longo dos anos. Ela não é a única mulher que esteve nesta sala... seu marido tinha murmurado no dia anterior.
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Candace precisava agir rapidamente antes que Octavius decidisse começar a se preparar. Ela enviou para si mesma tantos e-mails quanto possível, excluiu-os da pasta de envio e saiu. Um forte soco no estômago a dobrou quando ela se levantou da mesa.
Candace correu para o banheiro, sabendo que aquela onda de vômito não era inteiramente culpa do bebê.
"Ah, é por isso que você está demorando tanto", ela ouviu a voz de Octavius.
Candace levantou ligeiramente o tronco para dar descarga. "Sim, o bebê não gostou do café da manhã hoje", ela murmurou, fungando alto.
"Você quer ir ao médico?" ele perguntou, e Candace odiou não confiar mais nele. Ele estava realmente preocupado? Ela não sabia mais quem era seu marido.
"Não, mas vou ligar para o corpo docente", Candace balançou a cabeça. "Não tenho energia para trabalhar."
"Essa é uma ótima ideia," Octavius assentiu. "Mas eu tenho aquele grande cliente..."
"Claro", disse Candace. "Vou voltar a dormir para que você possa se preparar."
Octavius saiu para o trabalho 30 minutos depois, pensando que sua esposa estava dormindo. Mas Candace abriu os olhos imediatamente e rolou... e leu, seu coração afundando a cada palavra nova e desagradável. Depois de um tempo, ela desligou o telefone e sua mente fervilhava de perguntas e incertezas. A evidência que ela encontrou era mais do que perturbadora. Isso mudou tudo.
Candace passou horas agitadas lutando com pensamentos conflitantes e com as verdades perturbadoras que descobriu no laptop de Octavius. As revelações derrubaram a fachada de seu casamento, expondo uma escuridão que ela não havia compreendido antes.
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O marido dela não estava tendo um caso com Ariadne, mas queria. Ele queria tanto ter um caso que estava chantageando a garota. Candace vasculhou tudo para descobrir que Octavius tinha enganado sua aluna, feito com que ela enviasse coisas explícitas e depois feito exigências.
Candace também sabia que seu marido tinha forçado Ariadne a entrar em sua casa e em seu quarto. Se ela não tivesse chegado mais cedo... as coisas teriam ido ainda mais contra a vontade real de sua aluna. Mas não foi isso. Octavius já tinha feito isso antes.
Outras estudantes de anos anteriores, como Calista, Priscilla, Aurelia e Charmaine, caíram na mesma armadilha. Nenhuma delas pediu isso e todas foram ameaçadas de exposição, humilhação e até expulsão se não fizessem o que Octavius queria.
Candace vomitou muitas vezes, mas em algum momento, eles ficaram com vômitos secos devido ao seu estômago vazio. O que posso fazer? Eu deveria chamar a polícia? Devo ligar para as meninas? Eles seguiram em frente? Seria justo se eu voltasse às suas vidas para lembrá-los disso?
Pior de tudo, Octavius ameaçou expô-las a Candace, a quem todas amavam e admiravam tanto que isso se tornou impossível. Suas palavras eram venenosas, suas ameaças insidiosas, pintando um quadro de coerção que revirava o estômago de Candace.
Todos os tipos de perguntas giravam em sua mente, mas entre elas estava: "Por quê? Por que ele faria isso com essas garotas?" ela se perguntou.
Candace não era o tipo de pessoa que se gabava, mas ela e Octavius formavam um casal fantástico. Eles eram mais do que convencionalmente atraentes, e foi em parte por isso que ambos se tornaram tão bons em suas respectivas carreiras. Octavius poderia convencer um padre a pecar, e foi assim que ele facilmente enganou aquelas garotas para essas ações insidiosas e como as silenciou quando terminou.
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O homem em quem ela confiava, o marido em quem acreditava, era um arquitecto de manipulação, aproveitando-se das vulnerabilidades de mulheres promissoras. Candace também descobriu que Ariadne era o único alvo atual, o que não era um grande alívio, mas era melhor do que se preocupar com várias alunas.
O rosto choroso de Ariadne surgiu em sua mente, suas palavras ecoando como um refrão sinistro durante seu último encontro. O peso da responsabilidade recaiu sobre Candace, levando-a a proteger Ariadne e buscar justiça contra Octavius.
Seu telefone tocou inesperadamente, fazendo-a pular na cama. Era Ariadne, e Candace lembrou-se do que havia contado à aluna.
"Dra. Rhodes, estou no seu consultório", disse Ariadne timidamente.
"Sinto muito. Não estou", respondeu Candace, cansada. "Estou na minha casa e Ariadne, eu sei de tudo. Encontrei os e-mails dele."
"Ah, não", a voz de sua aluna vacilou, e Candace temeu que isso a deixasse histérica novamente.
"Ariadne, não chore. Componha-se", ela exigiu. "Vou descobrir isso e consertar. Mas quero saber uma coisa. Você tem capturas de tela, vídeos e tudo mais salvo?"
"Eu-eu-tenho", Ariadne gaguejou.
"Mantenha-os seguros em algum lugar. Faça cópia", ordenou Candace. "E, se as coisas continuarem, você está disposta a prestar depoimento? À polícia? No tribunal?"
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A jovem hesitou ao telefone. "Sim", veio uma resolução calma, mas de aço.
"Bom", afirmou Candace. "Espere minha ligação e ignore Octavius de agora em diante."
"Obrigada, Dra. Rhodes", disse Ariadne, sua voz soando com gratidão e coragem.
"Eu vou buscá-lo", Candace prometeu e desligou. Seus dedos procuraram rapidamente outro número de telefone: o da reitora da universidade, Dra. Cyprus, uma mulher maravilhosa que foi sua mentora por muitos anos. Ela tinha que contar a verdade às pessoas e proteger seus alunos.
A reitora entendeu suas palavras, preocupada principalmente com as meninas que já tinham lidado com isso. “Vou ligar para meu advogado”, disse a Dra. Cyprus, limpando a garganta após a conversa difícil. "Mas Candace, você sabe que isso pode significar perder seu emprego? Eu sei que não foi culpa sua, mas suas alunas foram alvos. Parece... intencional."
"Eu não me importo", Candace respondeu com firmeza. “Eu quero ele na prisão, e essas meninas merecem justiça.”
"Muito bem", disse a reitora, com uma pitada de orgulho em sua voz. "Você deveria chamar um advogado também."
***
Alguns dias depois, Candace sentou-se em frente a Ariadne no refeitório do campus. "Como você tem se sentido ultimamente?" A voz de Candace continha uma preocupação gentil, seus olhos fixos na expressão perturbada de Ariadne.
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Ariadne hesitou, os dedos mexendo na barra do suéter. "Eu... estou tentando não pensar, mas é difícil", ela admitiu, sua voz quase um sussurro.
Candace se inclinou para frente, sua empatia era palpável. "Está tudo bem, Ariadne. O que aconteceu não foi culpa sua", ela assegurou, seu tom inabalável. "Ele sabe como encontrar pontos fracos. Apesar de seu brilho e inteligência, você vem de um mundo diferente do dele. Ele sabe como tirar vantagem disso.
Os olhos de Ariadne se encheram de lágrimas; sua vulnerabilidade foi exposta. "Não consigo parar de pensar nisso... em como ele me manipulou", confessou ela, com a voz trêmula.
Candace estendeu a mão, tocando Ariadne de forma tranquilizadora, oferecendo apoio silencioso. “Eu sei que é difícil, mas você é mais forte do que pensa. Você não está sozinha nisso”, afirmou Candace.
"Eu me sinto tão culpada, Dra. Rhodes", murmurou Ariadne, com a voz embargada de emoção.
Candace balançou a cabeça suavemente. “Você não precisa carregar esse fardo, Ariadne. Você foi vítima de manipulação”, enfatizou ela.
"O que vai acontecer agora?" Ariadne se perguntou, cheirando suavemente.
“Depois da sua última aula, iremos à delegacia prestar depoimento”, respondeu Candace. "Você não estará sozinha. Outras estão se juntando a nós."
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“Obrigado por acreditar em mim, Dra. Rhodes”, disse o jovem estudante.
Candace assentiu, engolindo em seco. "Nós vamos superar isso." Eu tenho que fazer isso. A culpa é basicamente minha.
A viagem até a delegacia foi carregada de expectativa e tensão. Candace estava quieta, ainda se culpando e se perguntando como não teria visto nenhum sinal de que seu marido era um homem tão vil. Pior de tudo, ela estava grávida de seu filho.
Ariadne sentou-se calmamente no banco do passageiro. Candace olhou para ela, notando os dedos inquietos e o olhar abatido da jovem. "Como você está se sentindo?" A voz de Candace era gentil.
Ariadne hesitou, lutando com seus pensamentos antes de falar suavemente. "Eu... eu não sei, Dra. Rhodes. Estou aliviada por estarmos fazendo alguma coisa, mas também estou com medo."
Candace assentiu, mantendo os olhos focados na estrada. “Não há problema em se sentir assim. Este é um grande passo e ter emoções confusas é natural.” Seu tom calmo disfarçava seus verdadeiros sentimentos: horror, arrependimento, constrangimento.
“Fico me perguntando se poderia ter feito algo diferente”, confessou Ariadne, com a voz tingida de um traço de angústia.
Candace expirou lentamente, segurando o volante com firmeza. "Você foi enganada, coagida a algo que ninguém deveria experimentar."
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"Mas eu caí nessa. Acreditei nele", murmurou Ariadne, com a voz carregada de pesar. “Sempre zombei daqueles que foram pescados e aqui estou. Uso a internet há 15 anos e caí nessa.”
Candace olhou para ela, sua expressão se suavizou. "Octavius tinha uma experiência clara em enganar garotas para... bem, fazer o que ele fazia. Ele sabia como explorar vulnerabilidades. Isso não torna você fraca por confiar em alguém."
O silêncio se instalou entre eles por um momento, o zumbido suave do motor do carro preenchendo o espaço.
Finalmente, Candace falou novamente, sua voz carregando uma firme determinação. "O que você está fazendo é incrivelmente corajoso. Falar abertamente, enfrentar algo errado exige coragem."
***
O detetive Reynolds, um homem robusto com uma aura sensata, guiou Candace e Ariadne pelos corredores esterilizados da delegacia. A atmosfera estava carregada, uma tensão palpável impregnava cada passo enquanto eles se dirigiam para uma sala de entrevista privada.
O advogado de Candace, o Sr. Murcia, os acompanhou, mas disse-lhes que falassem com o coração e contassem tudo ao detetive. Ele só interviria se necessário. Ela só queria que ele estivesse lá para que pudessem construir um caso adequado.
O comportamento de Candace permaneceu estável, um pilar de apoio para sua abalada aluna. Ariadne apertou a bolsa com força, os nós dos dedos brancos contra o tecido.
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Reynolds as conduziu para dentro da sala, oferecendo um aceno tranquilizador antes de se sentar em frente ao par. "Por favor, não tenha pressa. Quero que vocês duas se sintam o mais confortáveis possível."
Ariadne sentou-se na beirada da cadeira, com a postura tensa. "Eu... eu vou tentar", ela gaguejou, sua voz quase um sussurro.
Candace sentou-se ao lado dela, uma presença calmante. "Estamos prontos, detetive", afirmou ela, com o olhar firme.
Reynolds se inclinou para frente, com um olhar atento, mas gentil. "Vamos começar do início. Conte-me o que aconteceu."
Relembrando a provação, a voz de Ariadne tremeu enquanto ela recontava a sequência de eventos, suas palavras comedidas, mas cheias de angústia subjacente. "Tudo começou quando baixei um aplicativo. Achei que ele parecia familiar, mas não conseguia me lembrar."
Candace ouviu atentamente, pois conhecia o conteúdo dos e-mails, mas não conhecia bem a história inteira. Embora Octavius tivesse usado suas fotos e nomes reais, ele só revelou quem realmente era muito mais tarde. Ele fez com que ela enviasse coisas explícitas e depois fizesse exigências.
Quando Ariadne descobriu quem ele era e com quem era casado, já era tarde demais.
"Lembrei-me de conhecê-lo em uma reunião entre estudantes e professores", continuou Ariadne, engolindo em seco. "Mas eu juro, não me lembrei dele enquanto conversávamos no aplicativo. A essa altura, já era tarde demais."
O detetive assentiu, fazendo anotações enquanto falavam. "E então?"
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As mãos de Ariadne se agitaram, sua voz tremia. "Ele... me ameaçou, disse que arruinaria tudo se eu não fizesse isso. Minha carreira, minha vida. Meus pais são... conservadores, para dizer o mínimo. Não politicamente, mas socialmente e religiosamente. Se minhas fotos privadas e vídeos foram divulgados... eles nunca mais falariam comigo."
A mandíbula de Candace apertou. "Ele queria coagi-la a fazer mais."
"Coagiu você a fazer sexo?" o detetive ergueu as sobrancelhas.
"Sim, senhor", Ariadne assentiu.
"Ele teria escapado impune se eu não tivesse chegado em casa mais cedo", acrescentou Candace, pegando a mão de Ariadne.
O detetive Reynolds recostou-se, absorvendo os detalhes. "Você tem alguma evidência dessas comunicações?"
Candace pegou seu telefone, folheando e-mails e capturas de tela. Ela entregou o dispositivo, incluindo todas as coisas extras que Ariadne tinha lhe dado, exibindo as mensagens incriminatórias. "Estes são os e-mails e capturas de tela. Está tudo lá."
O detetive revisou as evidências, com uma expressão grave. "Obrigado por isso. Será crucial para a investigação. Mas devo avisá-la, os advogados dele vão contestar esse assunto, dizendo que ele não fez nada com você."
“Outras estão se apresentando”, garantiu Candace ao detetive Reynolds. "Elas darão seu depoimento em breve."
Reynolds assentiu compassivamente. “Investigaremos minuciosamente este assunto. Você demonstrou imensa coragem ao se apresentar.”
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Ariadne fungou, com os olhos úmidos. "Será... vamos deter ele?"
“Tudo depende da investigação.”
Candace assentiu, apertando suavemente o ombro de Ariadne. "Obrigada, detetive."
Elas deixaram a estação com uma sensação de peso tirada de seus ombros, mas ainda assim permanecia um ar de incerteza. Candace chamou um táxi para Ariadne, oferecendo-lhe um sorriso de apoio enquanto se separavam. Indo para casa, a mente de Candace zumbia, contemplando o caminho incerto que tinha pela frente.
***
A tensão aumentou quando Candace entrou em casa, o coração batendo forte com o peso do que acabara de fazer. Octavius estava sentado na sala de estar, com um ar de presunção. Ele obviamente ganhou um caso hoje.
"Onde você esteve?" A voz de Octavius estava calma, seu sorriso orgulhoso.
Candace fixou os olhos nele, sua expressão era de aço. "Eu estava na delegacia."
Seu sorriso vacilou por uma fração de segundo antes de ele tentar recuperar a compostura. "Na delegacia? Para quê?"
A voz de Candace permaneceu firme. "Eu estava lá com Ariadne."
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A fachada de indiferença de Octavius desmoronou, substituída por um lampejo de pânico. "Ariadne? Por que você a levaria à polícia?"
Os olhos de Candace fixaram-se nos dele, sua voz inabalável. "Porque ela finalmente falou sobre o que você fez com ela. Sobre como você a manipulou, a chantageou."
O rosto de Octavius se contorceu de descrença, sua máscara de calma rachou. "Você não pode estar falando sério. Você está inventando isso."
"Eu gostaria de estar", retrucou Candace, cansada. "Mas eu vi as evidências, as mensagens, tudo o que você fez para coagi-la. E ela não é a única."
Octavius levantou-se, sua expressão era uma mistura de fúria e pânico. "Você não tem ideia do que fez. Você acha que pode me arruinar com essas mentiras?"
"Não são mentiras!" A voz de Candace aumentou, sua frustração fervendo. "Você se aproveitou da vulnerabilidade dela, da confiança dela, e não vou deixar você escapar impune."
Octavius avançou, agarrando o braço de Candace, com força. "Você vai se arrepender disso. Você acha que pode destruir tudo o que temos por causa de algumas alegações ridículas? Vamos ter um bebê!"
Candace estremeceu com seu aperto, mas se recusou a se encolher. "Acabei, Octavius. Não vou ficar parada vendo você destruir a vida de outras pessoas. Estou tomando uma posição. Eu deveria ter sabido antes."
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Com uma súbita onda de força, ela se soltou de suas mãos, os olhos fixos nele com determinação inabalável. Candace invadiu o quarto deles, com as mãos tremendo enquanto começava a fazer uma mala. Octavius a seguiu, com o rosto uma máscara de desespero, tentando inventar uma nova história para salvar a situação complicada.
"Candace, me escute", implorou Octavius, aproximando-se. "Ariadne está manipulando você. Ela está com ciúmes de nós, do que temos. Ela está tentando destruir nosso casamento."
Candace continuou fazendo as malas, com movimentos deliberados, ignorando as tentativas dele de influenciá-la. "Ariadne não me manipulou. Eu vi as evidências, Octavius. Eu vi o que você fez."
Octavius balançou a cabeça, seu tom tingido de urgência. "Você tem que acreditar em mim. Ela está mentindo. Cometi um erro, mas não foi assim."
"Você cometeu um erro?" Candace se virou, os olhos brilhando de fúria e decepção. "Você chama de erro atacar uma jovem pobre e vulnerável? Chantageá-la para fazer coisas que ela nunca quis fazer?"
Octavius estendeu a mão, tentando tocar o braço dela, mas ela recuou. "Não foi isso! Ela fez parecer assim. Você tem que entender..."
"Não, eu entendo perfeitamente", Candace interrompeu, sua voz cortando sua tentativa de justificativa. "Eu entendo que você acha que pode sair dessa com charme, mas acabou, Octavius. Não vou ficar aqui e tolerar o que você fez."
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A expressão de Octavius se contorceu de frustração. "Candace, por favor. Podemos resolver isso. Não faça algo que você vai se arrepender."
"Não vou me arrepender de defender o que é certo", afirmou Candace com firmeza, fechando o zíper da bolsa. "Eu não vou deixar você mentir para mim mais."
Enquanto ela se dirigia para a porta, Octavius agarrou seu braço novamente, desta vez com mais força. "Você não pode ir embora. Você está exagerando."
Candace olhou para ele com determinação de aço. "Não estou exagerando. Você pode querer exagerar, mas eu vi a verdade, Octavius."
Com um puxão forte, ela se libertou e saiu, deixando para trás um casamento desfeito e um homem cujo engano foi finalmente revelado.
***
A sala do tribunal zumbia com a regularidade dos procedimentos legais. Octavius, em seu elemento, elaborou argumentos meticulosamente em defesa de seu cliente acusado de fraude. Sua eloquência fluía sem esforço, uma fachada praticada que escondia a turbulência em sua vida pessoal.
Enquanto ele apresentava seu caso, tecendo palavras como um artesão habilidoso, Candace assistia de trás, escondida no mar de espectadores. Ela observou a familiar fachada de confiança no rosto do marido, na qual ela tinha acreditado. Mas o tempo de Octavius acabou, como o advogado de Candace lhe dissera.
"Meritíssimo, as evidências apresentadas contra meu cliente são, na melhor das hipóteses, circunstanciais", afirmou Octavius com convicção inabalável, sua voz ressoando. “Há dúvidas razoáveis que lançam uma sombra sobre as alegações da promotoria”.
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Candace não pôde deixar de sentir uma pontada de amargura pela facilidade com que ele manipulava fatos e percepções. Contrastava fortemente com a natureza enganosa que ela agora sabia que ele possuía.
No meio da argumentação de Octavius, uma interrupção inesperada quebrou a rotina do tribunal. Os policiais entraram, sussurrando para o juiz, cuja expressão mudou sutilmente quando ele olhou para Octavius.
O juiz pediu um recesso, o que levou Octavius a pausar sua argumentação. A confusão passou por seu rosto quando os policiais se aproximaram dele. "O que está acontecendo?" ele exigiu, sua voz tensa com pânico controlado.
"Sr. Rhodes, você está preso", afirmou um dos policiais, as palavras causando uma onda de choque pelo tribunal.
A fachada de Octavius foi destruída, sua compostura vacilou pela primeira vez. "Preso? Isso é um absurdo! Com que fundamento?" Seus protestos ecoaram na atmosfera repentinamente tensa.
Enquanto isso, o detetive Reynolds, uma figura de autoridade, entrou no tribunal. Sua presença acrescentou gravidade à situação.
"Sou o detetive Reynolds. Temos um mandado de prisão contra você, Sr. Rhodes", anunciou o detetive, com tom inabalável. "Você precisa vir conosco."
Octavius Rhodes, com uma mistura de raiva e confusão estampada em seu rosto, tentou recuperar o controle. "Isso é um erro! Você não tem o direito de..."
"Guarde isso para a delegacia, Sr. Rhodes", interrompeu o detetive Reynolds, sua voz carregando o peso da autoridade. "Você terá a chance de explicar."
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Candace, escondida ao fundo, testemunhou o desenrolar do espetáculo. A colisão dos dois mundos do seu marido – o tribunal e a realidade iminente da sua prisão – expôs o forte contraste entre o homem que ela pensava conhecer e a pessoa que ele realmente era.
Enquanto Octavius era levado embora, e os seus protestos desvaneciam-se nos corredores da justiça, Candace saiu silenciosamente da sala do tribunal, pensando nas muitas maneiras que teria para reconstruir a sua vida e o seu futuro.
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Esta peça é inspirada em histórias do cotidiano de nossos leitores e escrita por um escritor profissional. Qualquer semelhança com nomes ou locais reais é mera coincidência. Todas as imagens são apenas para fins ilustrativos. Compartilhe sua história conosco; talvez isso mude a vida de alguém. Se você gostaria de compartilhar sua história, envie-a para info@amomama.com.