“Você é meu pai”: Homem rico e solitário encontra uma menina na porta de sua casa - História do dia
Max, um empresário egoísta que leva um estilo de vida imprudente, acorda depois de uma das suas festas com a campainha tocando. À sua porta está uma menina que afirma que ele é o pai dela.
Max, um jovem empresário egocêntrico, ainda sufrindo ressaca da noite anterior, está esparramado no sofá, segurando uma garrafa de uísque que está apenas alguns goles vazia.
O eco estridente da campainha corta a névoa de sua ressaca, enviando uma onda de irritação por suas veias. Ele coloca a garrafa no chão e cambaleia, o mundo inclinando-se ligeiramente a cada passo.
"Estou indo, pelo amor de Deus!" Max grita.
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Ao abrir a porta, seu olhar pousa em uma visitante inesperada: uma menina de não mais de dez anos, com presença imponente apesar de sua pequena estatura. Ela está sobrecarregada por uma mochila enorme, parecendo uma convidada improvável na porta de Max.
"Max Jones, certo?" A voz da garota corta o ar, clara e surpreendentemente forte.
Max pisca, tentando clarear a cabeça. "Sim, sou eu", diz ele, com a voz pesada de sono e aborrecimento.
“Você é meu pai,” Maya anuncia, com tom prosaico.
Max não consegue evitar de rir, um som áspero e incrédulo que preenche o pequeno espaço entre eles. “Parabéns”, diz ele, seu sarcasmo não conseguindo mascarar o absurdo.
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Ele fecha a porta sem dizer mais nada, pronto para dispensar a visitante inesperada e sua afirmação ultrajante.
Mas a garota não se mexe. Em vez disso, a campainha toca novamente, desta vez com mais insistência.
Max, agora irritado e curioso, abre a porta mais uma vez. "O que exatamente você quer de mim?" ele pergunta.
"Eu já disse. Sou sua filha", repete Maya, com a voz inabalável, o olhar firme e firme. "E eu queria conhecer você."
Max a estuda por um momento, com seu ceticismo ainda intacto. "Bem, você me conheceu. Feliz agora?" ele retruca e fecha a porta mais uma vez.
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Mas Maya é implacável. A campainha continua tocando insistentemente, uma prova de sua determinação.
Espiando pelo olho mágico, a paciência de Max se esgota. "Estou avisando, vai embora agora ou terei que chamar a polícia."
"Posso esperar. Sou paciente", Maya responde, com a voz calma como sempre, sem se intimidar com as ameaças dele.
"Eu também sou paciente", Max rebate, embora seu aborrecimento seja palpável.
“Mas seus vizinhos podem começar a pensar mal de você”, ela ressalta, sua lógica incontestável até mesmo para a mente esgotada de Max.
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“Eles já sabem o pior”, Max retruca, mas a persistência da garota compensa. Seus toques e batidas contínuas ecoam pelo corredor.
Agarrando uma vassoura num momento de exasperação, Max abre a porta, pronto para enfrentar a intrusa de frente. Mas, para sua surpresa, o corredor está vazio, exceto pelos olhares curiosos dos vizinhos.
"Bom dia", eles o cumprimentam, com os olhos arregalados ao ver Max, com a vassoura na mão.
"Bom dia", Max murmura, o absurdo da situação não passou despercebido. Ao voltar para dentro, ele vê Maya passando por ele e entrando no apartamento.
Uma vez dentro de casa, Max a confronta novamente. "Tudo bem, quem é você realmente? E de onde você veio?" ele exige.
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"Meu nome é Maya", diz ela, com o tom inalterado, deixando cair a mochila no sofá com uma familiaridade que irrita Max. "Eu vim da cidade vizinha."
"Sua mãe?" Max pergunta, a pergunta pairando no ar entre eles, carregada de implicações.
“Ela faleceu há alguns meses”, explica Maya, com a voz firme, mas seus olhos revelando uma sugestão da dor que tal perda infligiu. "Depois que ela morreu, descobri quem você era e seu nome."
"Você já comeu?" Maya muda de assunto abruptamente, um pequeno sorriso aparecendo nos cantos de sua boca.
"Se eu te alimentar, você irá embora?" Max barganha, meio de brincadeira, meio desesperado.
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“Não”, a resposta de Maya é simples.
"Por que você é tão ousada?" ele não pode deixar de perguntar, surpreso com a franqueza dela.
“Minha mãe disse que sou igual a você nesse aspecto”, responde Maya.
"Onde você mora? Eu te levo de volta", Max oferece.
“Por enquanto, pretendo ficar com você”, afirma Maya, sua declaração pairando entre elas.
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Max fica sem palavras. "Alguma outra criança que eu deva conhecer?" ele brinca.
"Não. Nenhuma outra criança. Só eu", Maya diz, sua voz suavizando. "E isso é bom. Será muito mais fácil com apenas um. Além disso, já estou praticamente crescida."
Max considera as palavras dela e a realidade da situação começa a surgir nele. "Se não há mãe, você está com tutores?"
"Sim", admite Maya, sua confiança vacilando pela primeira vez.
"Mas eles sabem que você está aqui?"
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"Ihh", ela hesita, sua determinação vacilando. "Sim, foi ideia deles", ela acrescenta rapidamente, embora a dúvida obscureça suas palavras.
"Ótimo", diz Max, embora a palavra esteja carregada de sarcasmo.
Ele pega o telefone e a decisão é tomada. Inseguro sobre as verdadeiras origens de Maya e suas afirmações, ele opta pela cautela. Com sua empresa à beira da ruína financeira, ele não pode se permitir novas distrações.
"Boa tarde. Para quem devo ligar se uma criança maluca acaba de invadir meu apartamento?" A voz de Max é firme enquanto ele fala com o despachante da polícia, sua frustração borbulhando logo abaixo da superfície.
O policial na linha questiona a sanidade de Max. "Você entendeu mal. Estou bem. A criança é o problema", Max esclarece, sua paciência se esgotando.
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Ele olha para Maya, que agora examina uma estatueta de tigre de vidro na prateleira, um presente de seus funcionários por ser o “melhor chefe”. "Deixe isso de volta no seu lugar!" A atenção de Max se volta para Maya, mas é tarde demais, o tigre já quebrou.
"Opa," Maya estremece, seu erro é evidente.
“Você tem alguma ideia do que aquele tigre significa?!” A voz de Max aumenta.
“Você não deveria gritar com as crianças; eu poderia ficar com cicatrizes emocionais”, retruca Maya.
Max suspira profundamente, pega o telefone novamente, apenas para descobrir que o policial desligou. "Ótimo. Simplesmente ótimo. Já colei aquele tigre dez vezes", ele lamenta, aproximando-se de Maya com raiva.
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“Não se preocupe, não vou machucar você”, Max garante, sentindo sua cautela. Ele se ajoelha para ficar ao nível dos olhos dela, um gesto de paz.
"Olhe para nós. Não somos nada parecidos. Seu cabelo loiro", ele puxa suavemente o cabelo de Maya, "e meus cachos escuros. Seus olhos azuis, meus verdes. Já viu meu nariz?"
Maya estuda o rosto de Max, uma expressão pensativa cruzando suas feições. "Sorte sua. Seria difícil para uma garota ter a sua aparência."
"Ah."
"Talvez você seja uma boa pessoa, como eu."
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"Aha", Max grunhe, a conversa o levando por um caminho de auto-reflexão inesperada. "Certo, eu deveria ir trabalhar."
“Ok, vou com você”, Maya decide como se fosse o próximo passo mais natural.
"Não vai acontecer", Max afirma categoricamente.
"Então deixe as chaves. Caso eu queira sair", Maya sugere com um sorriso que mistura travessura e inocência.
Max esfrega os olhos, os acontecimentos da manhã pesando sobre ele, uma dor de cabeça latejando nas têmporas.
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Ao entrarem na luz brilhante da manhã, Maya tenta ajustar seu ritmo para acompanhar a caminhada rápida de Max. O ar é fresco e fresco, contrastando fortemente com a atmosfera tensa.
Segurando firmemente a jaqueta de Maya, Max parece perdido em pensamentos. Segurando a mochila de Maya como um escudo, ele parece estar lutando contra a situação.
"Tudo bem, é isso. O ponto de ônibus é ali", diz Max, tentando manter a voz enquanto entrega a mochila para Maya.
Um vizinho passa correndo, ainda com roupas de ginástica e suor brilhando na testa. "Bom dia, Max!" ele diz com um aceno amigável.
"Bom dia", Max responde laconicamente, sem parar para conversar. Ele observa o vizinho desaparecer no prédio, seu humor piorando ainda mais.
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"Vou envergonhar você na frente dos vizinhos", Maya ameaça brincando, com um brilho travesso nos olhos.
"Isso é uma ameaça?" Max desafia, levantando uma sobrancelha.
“É genética”, diz Maya, repetindo algo que deve ter ouvido de sua mãe. "Sabe, mamãe sempre disse que sou igual a você. Teimosa."
Max balança a cabeça, um meio sorriso aparecendo em seus lábios, apesar de sua frustração.
Eles chegam ao carro de Max, que é elegante e claramente caro. Maya para, olhando para dentro. "Então, você tem uma cadeira de criança aí?"
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Max olha para ela, momentaneamente sem palavras. "Por que eu teria uma cadeira de criança?"
Maya encolhe os ombros, imperturbável. "Segurança em primeiro lugar, certo? Não quero voar pelo para-brisa se batermos."
Max suspira profundamente, esfregando a ponta do nariz. "Você não vai me deixar em paz, não é?"
"Não", responde Maya, colocando o 'p' para dar ênfase.
"Tudo bem", Max murmura e volta para o apartamento. Ele retorna com um capacete de bicicleta, que coloca na cabeça de Maya. "Pronto. Feliz agora?"
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Maya faz uma careta sob o peso do capacete. "Ah, absolutamente emocionada."
Maya puxa a maçaneta do carro trancado. “Bem, abra”, ela diz.
Max exala de frustração, destranca o carro e entra. Maya se senta no banco do passageiro e imediatamente aperta o cinto, prendendo o capacete na cabeça.
Max suspirou pesadamente enquanto navegava pelo trânsito, o silêncio no carro pesando sobre ele, então ligou para sua assistente e noiva, Claire.
“Olá, uma pequena golpista apareceu dizendo ser minha filha”, Max brinca ao telefone.
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"O quê? Que filha?" A confusão de Claire é clara.
Max esfrega a testa, sentindo o estresse da situação. “Não sei, mas não tenho tempo para lidar com isso. Depois de pegar a investidora no aeroporto, vou entregá-la ao serviço infantil para descobrir quem ela é e de onde vem.
A voz de Claire transmite sua preocupação pelo telefone. "Você vai chegar ao aeroporto na hora certa? Lembre-se, esta reunião é crucial para a empresa - e para você também. Não podemos nos dar ao luxo de estragar tudo."
"Sim, sim, eu lembro", Max garante a ela. Ele encerra a ligação, pensando na situação precária da empresa.
A empresa de Max está à beira do desastre, resultado de decisões tomadas às pressas. Tom Brown, a potencial tábua de salvação, demonstrou interesse devido a antigos laços com o pai de Max. Perder esta oportunidade não era uma opção, especialmente no caso de uma reivindicação repentina de paternidade.
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"Você está planejando me entregar ao serviço infantil?" A voz de Maya interrompe seus pensamentos, uma pitada de medo em suas palavras.
Max se vira para olhar para ela, com uma expressão séria. "O que mais eu devo fazer?"
"Você não poderia... cuidar de mim? Como qualquer pai faria?" Sua pergunta é hesitante, esperançosa.
Max zomba da sugestão, embora não de maneira cruel. "Eu não consigo nem cuidar de mim mesma direito, muito menos de uma criança. Além disso, duvido seriamente que você seja minha filha."
Maya enfia a mão na mochila com determinação e tira uma fotografia, entregando-a a Max.
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A foto, mostrando-o com uma mulher loira, não faz nada para refrescar sua memória. "Isso não prova nada. Eu nem me lembro quem ela é", Max admite, com frustração evidente em seu tom.
"Talvez eu tenha errado ao pensar que você era uma boa pessoa", Maya murmura, sua decepção palpável enquanto ela vira o olhar para a janela, sua pequena forma murchando.
Depois de um longo silêncio, ele finalmente fala, em voz baixa. "Eu sou uma boa pessoa."
“Então por que você mora sozinho?” A pergunta de Maya é incisiva.
A resposta de Max é rápida, um mecanismo defensivo entrando em ação. "Porque gosto que seja assim! E para sua informação, tenho uma noiva. Vamos nos casar em breve." Suas palavras pairam no ar, uma declaração para proteger suas vulnerabilidades.
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Maya não responde, seu silêncio é uma indicação clara de seus sentimentos.
Eles chegam ao aeroporto. Max sai rapidamente do carro, com a mente preocupada com a próxima reunião. Ainda insegura sobre o ambiente e as implicações, Maya segue o exemplo, removendo desajeitadamente o capacete e deixando-o para trás no veículo. Ela corre atrás de Max.
Enquanto eles navegam pelos carros estacionados, o ritmo de Max é rápido, quase rápido demais para Maya. Abruptamente, ele para, fazendo com que Maya desavisada esbarre nele. Max se vira, com uma expressão séria.
Ele se agacha ao nível de Maya, garantindo que terá toda a atenção dela. "Escute", ele começa, com a voz firme, "A pessoa com quem tenho que me encontrar é muito importante para mim. Ele vai dar dinheiro para minha empresa porque ela está prestes a falir."
Ele faz uma pausa, procurando nos olhos de Maya alguma compreensão, algum sinal de que ela entende a gravidade da situação.
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"E se você bagunçar tudo de alguma forma", ele continua, com um aviso claro em seu tom, "eu vou fazer da sua vida um pesadelo. Entendeu?"
"Sim", Maya responde, sua voz quase um sussurro. Ela olha para Max, o medo evidente em seus olhos arregalados. Mas Max, envolvido nas preocupações e no estresse do momento, permanece indiferente ao desconforto dela.
Ele se levanta, sua estatura retornando à altura total, enquanto acrescenta mais uma condição: "E não quero ouvir uma palavra sua. Finja que está muda." A sua directiva é dura, não deixando espaço para negociação.
Maya assente, sua resposta é silenciosa, mas acompanhada por um sorriso pequeno e incerto. Apesar da severidade dele, ela está tentando aliviar o clima e encontrar uma maneira de se conectar com Max.
Max, vendo o sorriso dela, não consegue evitar revirar os olhos. Ele se vira, conduzindo-os em direção à movimentada entrada do aeroporto, com Maya seguindo silenciosamente atrás.
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Enquanto eles atravessam o aeroporto lotado, Max procura Tom, o investidor. Ao lado dele, Maya olha em volta com curiosidade, absorvendo o novo ambiente.
Ao avistar um homem de meia-idade vestido casualmente com um suéter azul e calças cáqui caminhando em direção a eles, a expressão de Max fica tensa. “As coisas não parecem boas”, ele murmura, mais para si mesmo do que para Maya.
"Por que isso?" Maya, sempre curiosa, inclina a cabeça, olhando para Max.
“Porque só pessoas muito voltadas para a família se vestem assim”, explica ele, seu tom misturado com uma pitada de preocupação.
"O que há de errado com isso?" Maya pergunta.
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Antes que Max possa explicar suas apreensões, o homem em questão se aproxima deles com uma atitude amigável. "MaxJones?" ele pergunta, estendendo a mão.
"Sim, prazer em finalmente conhecê-lo", Max responde, apertando firmemente a mão do homem. Sua personalidade empresarial assume o controle, mascarando quaisquer preocupações que ele teve momentos antes.
"E quem é esta?" Agora identificado como Tom, o homem olha para Maya com um olhar curioso e um tanto gentil.
"Esta é Maya", Max apresenta. “Deixe-me ajudá-lo com sua bagagem”, oferece ele, tentando ser hospitaleiro e causar uma boa impressão.
"Não, obrigado. Ainda tenho forças", Tom recusa a oferta com uma risada, mostrando uma pitada de orgulho por sua autossuficiência.
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"Como foi sua viagem?" Max pergunta enquanto eles começam a caminhar juntos, a conversa mudando para um território mais casual.
“Tudo bem, mas não gosto de ficar longe de casa, dos meus filhos”, admite Tom, com suavidade na voz quando menciona sua família. É claro que a família significa muito para ele.
"Você tem algum assistente?" Max pergunta, curioso para saber como alguém com tais responsabilidades consegue.
"Assistentes? Por que eu precisaria de assistentes? Minha esposa é minha principal ajudante. Estamos juntos há trinta anos e criamos cinco filhos", explica Tom com uma pitada de orgulho, reforçando o imagem de homem de família que ele retrata.
"É claro", Max murmura baixinho, um comentário destinado a ficar entre ele e Maya. Mas a menina percebe e começa a rir, incapaz de conter sua diversão.
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"Sabe, concordo plenamente com você", diz Max, desta vez mais alto, certificando-se de que Tom ouça suas palavras de apoio. "Para mim, minha família é minha vida."
Os olhos de Maya se arregalaram de surpresa com a declaração de Max.
“Belas palavras”, comenta Tom, aparentemente satisfeito com a conversa, um toque de respeito em sua voz pela aparente dedicação de Max aos valores familiares.
"Com licença, preciso fazer uma ligação", diz Max de repente, percebendo a necessidade de resolver a possível bagunça que os espera no hotel.
“Claro, claro”, Tom responde com compreensão. Ele segue em frente, dando a Max um pouco de privacidade para sua ligação.
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Max liga para Claire, sua voz baixa, mas urgente. "Claire, ouça com atenção. Cancele as bebidas e as garotas no quarto do hotel, cancele tudo."
"Por quê? O que está acontecendo?" A voz de Claire carrega uma mistura de confusão e preocupação.
"Não há tempo para explicar", Max interrompe a ligação, sua mente pensando em como lidar com a situação delicada em que se encontravam.
Voltando-se para Maya, ele se dirige a ela com uma determinação recém-descoberta. "Agora, golpista, ouça com atenção. US$ 500 e você finge ser minha filha por uma semana. Você é órfã, certo? Você precisa do dinheiro." A sua proposta é pragmática, destinada a garantir o futuro da sua empresa, mas tingida com uma pitada de desespero.
A resposta de Maya é silenciosa. Ela não aceita a oferta rapidamente e a tensão entre eles é palpável.
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"Vou entregá-la ao serviço infantil", ameaça Max, com sua paciência se esgotando.
“Mil dólares”, Maya finalmente responde, com a voz firme, sem querer ser desvalorizada mesmo nesta negociação bizarra.
Max ri, o absurdo da situação não passa despercebido para ele. Ele alcança Tom, tentando recuperar algum senso de normalidade enquanto Maya o segue de perto.
Max deixa o investidor no hotel e lhe deseja um bom descanso após a viagem. Assim que Tom sai do carro, Max liga imediatamente para Claire.
"Claire?"
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"Sim", Claire responde, parecendo descontente ao telefone.
"Ouça com atenção, estamos vivendo um casamento feliz. Temos uma filha, Maya, ela é..." Max tira o telefone do ouvido e se vira para Maya. "Quantos anos você tem?"
“Dez”, diz Maya.
Max retorna ao telefonema. "Ela tem dez anos."
"O quê? Max, você perdeu a cabeça?"
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"Somos uma família boa e linda, como em um comercial."
"Você bateu em alguém de novo?"
"Não bati em ninguém. Nosso investidor é apenas um chato e um homem de família modelo. Portanto, precisamos praticar para fazer com que pareça verossímil."
Maya puxa o ombro de Max. "O que?" Max pergunta a ela.
“Quero ir ao parque de diversões. É perfeito para um passeio em família”, diz Maya, fazendo Max revirar os olhos.
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"Claire, vejo você em meia hora no parque de diversões", Max diz a ela.
Maya sorri satisfeita.
"Que parque de diversões? Max, você está completamente louco..." Claire não termina a frase enquanto Max desliga o telefone.
Eles chegam ao parque de diversões. Claire já está esperando por eles na entrada, de braços cruzados e batendo o pé. Ao ver Max e Maya, sua expressão fica ainda mais descontente.
Max está irritado. Claire não entende que eles precisam fazer isso para salvar a empresa?
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"Estou cansada de esperar por você. Por que demorou tanto?" Claire reclama.
"Trânsito", Max responde laconicamente.
Maya estende a mão para Claire. "Eu sou Maya. Você é minha nova mãe?"
"Deus me livre", Claire responde, puxando a mão.
"Então, você está pronta para se divertir?" Max pergunta a Maya.
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Ela balança a cabeça vigorosamente. Os três entram no parque de diversões e se aproximam da bilheteria. Maya quer participar de quase todos os passeios. Max, irritado, tira dinheiro e paga.
“Eu não vou fazer essas coisas assustadoras com você”, afirma Claire.
“Tudo bem, então você vai esperar aqui por nós”, Max decide.
"Max, podemos conversar?" Claire pergunta. Eles se afastam.
“Eu realmente não gosto dessa ideia de uma família falsa”, confessa Claire.
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“Mas precisamos conquistar o investidor”, responde Max.
"E essa garota. De onde ela veio?" Claire aponta para Maya e Max se vira para olhar. Maya acena para ele energicamente.
"Eu não sei e não quero saber."
"Tem certeza que ela não é sua filha?"
"Tenho certeza que ela não é minha filha... provavelmente," Max pega a foto que Maya deu a ele e mostra para Claire. "Ela encontrou esta foto e de alguma forma concluiu que eu sou o pai dela. Mas eu nem me lembro da mãe dela."
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"Com o seu passado, não é surpreendente", Claire devolve a foto. "Eu não quero bancar a mãe de alguém, especialmente para uma garota que pode ser sua filha. Tenho coisas mais importantes para fazer."
“Ir à academia e fazer manicure não são 'coisas'. E você não tem escolha, então seja uma boa mãe e pense no que sua filha vai comer no almoço”, diz Max e volta para Maya.
"Você é um idiota, Max!" Claire grita atrás dele.
Max e Maya aproveitam os passeios. Max se pega pensando que há muito tempo não se divertia tanto. Ele ouve a risada de Maya e percebe que parece muito com a sua.
Maya se agarra a ele quando eles andam nas montanhas-russas porque está com medo. A princípio, Max congela, mas depois coloca o braço em volta dela. Ele sente uma sensação quente e desconhecida no peito.
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Depois de visitar todas as atrações, eles voltam para Claire.
"Por que vocês demoraram tanto?" Claire pergunta, claramente descontente.
“Estávamos nos divertindo”, responde Maya. "Ah! Sorvete!" ela grita e corre para a barraca de sorvete.
Max a observa e sorri.
"Por que você está sorrindo? Seus instintos parentais estão despertando?" Claire pergunta zombeteiramente.
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Max imediatamente muda sua expressão para séria. "Não seja bobo. Estou fazendo isso para trabalhar."
Max se aproxima de Maya e Claire a segue. "Que sorvete você vai querer?" Max pergunta a Maya.
"Baunilha. Não gosto de todos esses sabores sofisticados."
"Eu também não..." Max sussurra para que Maya não ouça. “Duas baunilhas, por favor”, diz ele ao vendedor de sorvete. "E o que você vai querer, Claire?" Max se vira para Claire, que está atrás deles.
"Morango", Claire responde.
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Max e Maya fazem uma careta em uníssono.
“O sabor de morango é o pior”, dizem juntos.
Max olha surpreso para Maya. Maya ri. O vendedor entrega o sorvete a eles e Maya saboreia o dela, ficando confusa no processo. Max ri dela, dizendo que ela parece um porquinho. Maya olhou para ele e lambuzou sua camisa com sorvete.
"Ei, para que é isso!" Max exclama.
"Quem é o porco agora?" Maya ri.
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Max teve vontade de gritar com ela, dizer quanto custava a camisa e que teria que jogá-la no lixo, dizer que ela estava agindo como uma criança, mas então ele percebeu... ela é uma criança.
Max lembrou-se de como seus pais o proibiam de se comportar como uma criança e o puniam sempre que ele fazia algo inocentemente travesso, como subir em uma árvore e rasgar as calças ou desenhar retratos de sua família nas paredes.
Embora eles tivessem dinheiro suficiente e ninguém tivesse sofrido com suas ações, Max ainda foi repreendido e punido. E então, ele olhou para a situação de um ângulo diferente.
Maya é apenas uma criança que perdeu a mãe e nunca teve pai. Ela pensa que ele é o pai dela e, embora Max duvide muito, ele não pode gritar com Maya por causa de uma pegadinha de criança inocente.
“Tudo bem. Qual é o próximo plano?” Max pergunta.
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Maya examina todo o parque e seus olhos pousam nos quadriciclos. Max percebe isso.
“Não”, ele diz.
"Ah, sim", Maya responde, satisfeita.
"Não, e essa é minha resposta final."
"Ah, você está com medo?"
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“Não estou com medo, mas é perigoso e você pode...”
"Max é uma galinha! Max é uma galinha!" Maya o provoca.
"Não estou com medo. Sou um homem adulto; não tenho medo de nada."
"Então vamos."
"Não."
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"Max é uma galinha!"
Max agarra a mão de Maya e a puxa até o balcão. "Você quer quadriciclos? Você terá quadriciclos."
"Sim!"
Max e Maya andam em dois quadriciclos diferentes. Max insistiu que Maya fosse com um instrutor, mas ela recusou, dizendo que poderia cuidar disso sozinha. Enquanto colocavam os capacetes, ele perguntou a Maya: "Como você pode ter medo de andar de carro sem capacete e subir facilmente em um quadriciclo?"
"Bem, você está dirigindo o carro e eu não sei como você dirige. Mas aqui eu controlo tudo. Além disso, eu tenho um capacete", Maya aponta para seu capacete.
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Quando o instrutor explicou como controlar o quadriciclo e as técnicas de segurança, Max disse: "Então, pronto para eu tirar o pó de você?"
Maya apenas sorriu e disse: “Não fique para trás”. Então, ela imediatamente acelerou na moto-quatro.
"Ei, isso não é justo!" Max disse e foi atrás dela. Eles deveriam passear pela área de atrações; a estrada era irregular e tinha muitos solavancos. Max estava preocupado com a segurança de Maya, mas ela parecia lidar bem com isso. Finalmente, Max a alcançou.
"Qual é a sensação de ser um perdedor?" ele perguntou a Maya e a alcançou.
"Ei!" Maya gritou atrás dele.
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Maya não demorou um minuto para alcançá-lo novamente; ela se virou para ele e gritou: "Quem é o perdedor agora?"
"Cuidado com a estrada!" Max gritou.
"O que?" Maya perguntou, continuando a olhar para ele em vez de olhar para frente.
"Cuidado com...", mas Max não terminou a frase porque o quadriciclo de Maya capotou depois de bater em um pequeno solavanco e ela foi jogada no chão. Max rapidamente se aproximou dela e desceu do quadriciclo.
Ele correu até Maya e começou a ver como ela estava. Maya estava chorando alto e segurando o braço esquerdo, seus joelhos estavam arranhados e suas mãos estavam rasgadas.
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"O que dói? O braço? Deixe-me ver", Max se atrapalhou, sem saber o que fazer ou como ajudar.
"Você fez isso de propósito? Para me ultrapassar?" Maya disse em meio às lágrimas.
"O quê? Não, não. Eu não queria que isso acontecesse. Eu gritei para você ver o..." Max se sentiu culpado por Maya ter capotado, especialmente porque ele permitiu que ela dirigisse.
"Max, estou brincando", Maya o acalmou. "Mas meu braço está doendo muito."
"Talvez você tenha uma fratura; precisamos ir ao hospital."
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“Ainda bem que eu estava usando capacete”, Maya brincou e bateu no capacete. Max sorriu, sem entender como uma garotinha conseguia manter o otimismo quando sentia tanta dor.
"Você pode andar?" Max perguntou.
Maya se levantou e tentou dar alguns passos. "Sim."
"Tudo bem, vamos para o carro; vou te levar ao hospital."
Eles caminharam até o carro, onde Claire já os esperava.
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"O que aconteceu?" Claire perguntou, vendo Maya e Max.
"Ela capotou", disse Max, colocando Maya no banco da frente do carro. "Estamos indo para o hospital."
"Que hospital? Temos jantar planejado."
"Jantaremos outra vez", respondeu Max.
“Já reservei mesa! Essa garotinha está estragando tudo!” Claire gritou.
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Max decidiu ignorar Claire. Ele não podia discutir com ela por algo tão bobo como o jantar. Max sabia que Claire era muito egoísta, mas ele também, e provavelmente é por isso que eles estão juntos. Max entrou no carro e foi embora.
"O que eu deveria fazer?!" Claire gritou atrás dele.
"Chame um táxi!" Max gritou de volta pela janela aberta.
No hospital, descobriu-se que Maya estava com o braço fraturado. Max achou que a culpa era dele, mas Maya o assegurou que deveria ter sido mais cuidadosa. Enquanto esperavam a aplicação do gesso de Maya, Max se lembrou de como certa vez quebrou a perna e decidiu compartilhá-lo com Maya.
“Você sabia que uma vez eu também tive uma fratura? Só que quebrei minha perna”, diz Max.
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"Realmente?" Maya pergunta.
“Sim, joguei uma bola no telhado de uma casa e resolvi subir em uma árvore.”
"E você caiu da árvore?"
"Não, não, eu já tinha subido em árvores antes, não foi esse o problema. Mas quando subi no telhado e peguei a bola, perdi o equilíbrio e caí."
"Ai, deve ter doído muito."
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"Sim, muito. Chorei muito e nossa governanta correu com o barulho. Ela ligou para meus pais e disse que eu tinha caído e precisava ir para o hospital."
"Eles levaram você?"
"Não, disseram que tinham reunião e não podiam vir. A governanta me chamou de ambulância, mas disse que não iria comigo porque o dia de trabalho dela estava quase acabando."
"Você estava bravo com eles?"
"Com meus pais?" Max pergunta e Maya assente. "Não, eu estava acostumado. Eles nunca me deram muita atenção. O trabalho deles sempre foi a prioridade."
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"Isso parece muito triste."
Era. Max ficou triste só de pensar nisso. Por causa de seus pais, ele não tinha uma única lembrança calorosa da infância. Quando ele era mais jovem, ele pensou que seria melhor se ele nem tivesse nascido.
“Mas herdei a empresa do meu pai e agora tenho muito dinheiro”, Max tentou tornar a conversa mais positiva.
"Provavelmente, mas você está tão solitário quanto eles."
Max não teve nada para responder a isso. Ele sabia que Maya estava certa. Mesmo tendo Claire e seus funcionários, ele sempre se sentiu solitário, como se algo estivesse faltando em sua vida. Após uma longa pausa, Maya falou novamente.
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"Max?"
"O que?"
“Minha família de acolhida não é muito boa. Eles não se importam comigo, só me aceitaram pelo dinheiro.”
"Como é isso?"
"Sim, muitas vezes penso o quão brava minha mãe ficaria se soubesse que tipo de tutores eu tenho. Então, Max, quero que você prometa que não voltarei para aquela família, mesmo que você me entregue ao serviço infantil."
Apenas para fins ilustrativos. | Fonte: Shutterstock
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"Eu..." Max não sabia se poderia fazer tal promessa; ele não sabia se conseguiria mantê-la.
"Por favor, Max, prometa."
"Eu prometo", disse Max e pegou a mão de Maya.
Maya conseguiu seu gesso e Max recebeu recomendações a seguir para uma recuperação rápida. Max ouviu e assentiu, depois fez perguntas, depois ouviu e assentiu novamente.
Ao voltar para o apartamento de Max, Maya adormeceu no carro. Ela parecia muito tranquila, pela primeira vez desde que Max a conheceu. Mas Max estava longe de estar tranquilo; ele estava sobrecarregado com sua promessa a Maya e não tinha certeza se conseguiria cumpri-la.
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Maya morava com Max há vários dias e, embora Max passasse quase todo o tempo no trabalho, encontrando-se com Tom, conversando sobre a empresa e provando por que Tom deveria investir nela, aos poucos ele começou a se acostumar com ela.
Ficou sabendo que ela gosta de comer panqueca com mel no café da manhã e que adora desenhar porque, em poucos dias, desenhou umas vinte folhas. Enão conseguia adormecer sem uma história.
Max tinha que inventar histórias para contar a Maya antes de dormir porque, claro, ele não tinha livros infantis.
Quando Tom, o investidor, descobriu que eles têm um grande parque nacional, sugeriu fazer uma caminhada para se conhecerem melhor. Max teve que concordar, ele estava pronto para fazer qualquer coisa para que Tom investisse em sua empresa.
Claire realmente não gostou da ideia, mas ficou na cozinha e olhou para Maya, que estava preparando sanduíches para levar para a viagem.
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"Eu não vou comer isso", disse Claire.
“Sua perda,” Maya respondeu calmamente, fechando a mochila e arrumando-a. Max olhou para a grande mochila de caminhada aos pés de Claire.
A mochila parecia prestes a estourar. "Você sabe que só vamos lá por um dia?" Max perguntou cético, apontando para a mochila.
“Só o essencial, nunca se sabe o que pode ser necessário, é preciso estar preparado para tudo.”
"Tudo o que você disser", Max respondeu.
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Eles saíram do apartamento e se aproximaram do carro. Max colocou sua mochila pequena e a mochila gigante de Claire no porta-malas. Max ouviu Claire discutindo. Ele se aproximou dela e viu que Maya estava sentada no banco da frente.
"Max, diga algo para ela," Claire implorou. "Ela não está me ouvindo."
"Qual é o problema?" Max perguntou.
"Ela se recusa a ir para o banco de trás", explicou Claire.
“Posso ficar enjoada se sentar no banco de trás”, disse Maya.
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"Claire, você ouviu isso? Ela pode se sentir mal. Sente-se no banco de trás e não faça cena."
"Mas esse é o meu lugar!"
"Claire, por favor. Este dia é muito importante para mim. Pode ser decisivo para a escolha do Tom."
"Mas eu... você... ela." O dedo de Claire moveu-se de Max para Maya. Finalmente, com um som insatisfeito, Claire sentou-se no banco de trás e eles puderam finalmente dirigir até o hotel para buscar Tom. Enquanto esperavam por Tom, Max virou-se para Maya.
"Garota, você pode sentar atrás para que Tom possa sentar na frente? É muito importante para mim. Ou você vai se sentir mal?" Ele perguntou a ela.
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“Não, está tudo bem. Acho que posso ir lá atrás se não demorar muito.”
"Obrigado", disse Max. Maya saiu do carro e foi para trás.
"Que diabos?!" Claire gritou de desgosto.
Max a ignorou. Talvez Maya realmente não quisesse ceder seu lugar para Claire se sentir mais importante. Mas Max tinha outras coisas com que se preocupar agora; ele estava pensando apenas em tornar a caminhada com Tom um sucesso para investir na empresa de Max.
Maya sentou-se no banco de trás ao lado de Claire. E pelo espelho retrovisor, Max viu Maya mostrando a língua para Claire, e Claire respondeu da mesma forma. Max não pôde deixar de rir.
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"Que bom que você achou isso engraçado," Claire murmurou, vendo o olhar de Max no espelho.
Tom entrou no carro. "Desculpe por mantê-lo esperando", disse ele.
“De jeito nenhum, está tudo bem”, respondeu Max, dirigindo-se para a reserva natural.
Para chegar ao local pitoresco pelo qual a reserva é famosa; eles tiveram que subir uma subida íngreme e sinuosa. Max percebeu como Claire grunhiu e reclamou da dificuldade da mochila.
Ela tropeçava constantemente e perdia o equilíbrio por causa do peso da mochila. Mas Max estava conversando com Tom. Ele estava listando todas as vantagens da empresa e o que Tom poderia ganhar se investisse nela.
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Tom ouviu atentamente, ocasionalmente distraído por uma planta ou um inseto. Mas Max não se incomodou; ele continuou falando sobre a empresa.
"Max, por favor, pegue minha mochila." Claire gemeu.
"Só um segundo", disse Max, continuando sua história para Tom.
"Mas, Max, é pesado", disse Claire.
"Eu avisei que isso iria acontecer e disse para você não levar uma mochila tão grande." Max voltou à conversa com Tom, mas pelo canto do olho viu que Maya estava lutando para subir a colina por causa do braço quebrado.
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"Com licença, só um segundo", disse Max a Tom, e Tom assentiu compreensivamente. Max se aproximou de Maya.
"É difícil para você andar, garota?" Max perguntou a ela.
"Um pouco, mas não se preocupe, você parece ter uma conversa séria com Tom."
“Isso pode esperar”, disse Max. Ele se abaixou, pegou Maya, colocou-a nos ombros e correu de volta para Tom. Ao passar por Claire, ela ficou indignada.
"Sério? Você não poderia levar a mochila, mas ela, imediatamente!" Claire disse.
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"Claire, não seja infantil", disse Max.
"Sim, Claire, não seja infantil," Maya brincou com ela.
"E você, não provoque", disse Max, puxando a perna de Maya.
"Desculpe", disse Maya, cruzando as mãos na cabeça de Max e apoiando o queixo nelas. Max se aproximou de Tom.
"Eu sou tão alta!" Maya gritou e esticou os braços para cima.
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Tom riu: "Crianças. Sinto falta dos tempos em que os meus eram tão pequenos."
"Na verdade, Maya me garantiu que ela já cresceu. Certo, Maya?" Max se lembrou da primeira conversa deles e Maya corou ao ouvir isso.
"Então, sobre a empresa, onde estávamos?" Max decidiu voltar à conversa.
"Max, chega de trabalho. Estamos relaxando. Conte-me mais sobre sua família", disse Tom.
"Bem..." Max se sentiu estranho; embora ele e Maya tivessem planejado o que diriam sobre a família, Max parecia incapaz de mentir para Tom.
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Mas Maya não teve problemas com isso. Ela começou a contar como adoram cozinhar juntos, como ambos odeiam o sabor dos morangos, mas adoram morangos frescos, e não esqueceu de mencionar como ela quebrou o braço quando os dois andavam de quadriciclo.
“Ah... Com um pai assim, você não precisa de inimigos,” Tom disse e riu, Maya juntou-se à risada dele. E Max se perguntou o quão estranho parecia alguém chamá-lo de pai. Ele poderia ser um bom pai para alguém se nunca tivesse tido tal exemplo?
Tom ficou distraído novamente por alguma planta e Max suspirou profundamente. Ele ainda precisava que Tom assinasse este contrato e que desse dinheiro à empresa, porque se isso não acontecer, a empresa iria falir.
“Não se preocupe”, disse Maya, provavelmente notando o humor de Max. "Ele com certeza vai te dar o dinheiro, ele gosta de você."
"Eu não, a empresa. Você acha que ele gosta de mim?"
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“Ele definitivamente gosta de mim, e você é apenas uma adição”, disse Maya.
"Ei! Eu também estou bem."
"Bem, isso é discutível."
Max não teve tempo de responder porque Claire os interrompeu. Ela estava encostada em uma árvore e respirando pesadamente. "Podemos... podemos... fazer uma... pausa?" ela disse, recuperando o fôlego.
"Boa ideia!" Tom disse. "E é um lugar adequado. Além disso, estou com fome."
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Eles estavam em uma pequena campina, repleta de diversas flores silvestres.
"Eu fiz sanduíches!" Maya gritou e bateu os pés para Max colocá-la no chão. Rindo, Max tirou Maya dos ombros e a colocou no chão.
Ela se aproximou da mochila pendurada nas costas de Max e tirou quatro sanduíches. Maya entregou um para Max e outro para Tom e se aproximou de Claire para dar um a ela também.
"Obrigada. Eu tenho minha própria comida", disse Claire, tirando uma garrafa de um líquido verde e espesso da mochila que estava no chão. Max fez uma careta ao ver, olhou para Maya e viu uma expressão semelhante em seu rosto.
Maya sentou-se ao lado de Tom. Ela abriu o sanduíche e também começou a comer. Max largou a mochila no chão e esticou os ombros. Ele olhou para Claire, que estava prestes a beber aquela borra verde da garrafa.
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"Você realmente vai beber isso?" Max perguntou.
"O que há de errado com isso? É muito nutritivo; tem muitas vitaminas." Claire tomou um gole da garrafa e fez uma careta, mas quando viu Max olhando para ela, ela sorriu. "Muito saboroso", disse ela.
"Claro", Max respondeu.
Quando terminaram os sanduíches e Claire terminou seu lodo verde, Maya correu para colher flores e Tom se juntou a ela. Max os observou por um tempo até que Claire se sentou ao lado dele.
"Max, por quanto tempo essa apresentação vai durar?" Claire pergunta.
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"O que você quer dizer?" Max não entendeu a princípio.
“Quanto tempo precisamos para fingir que somos uma família feliz?”
"Até Tom assinar..."
Claire o interrompeu. "Sim, sim, até que Tom assine o contrato. Mas eu tenho um plano. Entregaremos a menina ao serviço infantil e diremos a Tom que a levamos para a avó dela."
“Não, não podemos correr esse risco”, disse Max. Mas ele não tinha certeza se isso era verdade e não queria correr o risco, ou ainda não estava pronto para se despedir de Maya.
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"Você se tornou muito apegado a essa garota."
"O que você quer dizer?"
"Você faz tudo o que ela quer. Você se esqueceu completamente de mim. Às vezes, acho que ela é ainda mais importante que a sua companhia."
"Não diga coisas estúpidas. A empresa é minha prioridade."
"Mas ela está manipulando você, Max. Ela quer que você acredite que ela é realmente sua filha."
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"Ela realmente acredita que eu sou o pai dela."
"Sabe o que eu acho? Acho que ela é apenas uma órfã que descobriu que você é rico e decidiu melhorar a vida dela."
"Não, Maya não é assim."
"Basta pensar nisso. Você não ouve nada sobre ela há dez anos e, de repente, ela aparece."
"Ela não sabia quem eu era até a mãe dela morrer."
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"Não, Max. Ela tomará seu tempo, sua atenção, talvez seu dinheiro. E então, quando ela crescer, ela tomará sua companhia."
As palavras de Claire faziam sentido. Por que a mãe dela não disse nada se Maya era realmente filha dele? Não tentou contatá-lo? Max realmente começou a se preocupar com o destino de sua empresa no futuro.
“Ela não vai aceitar”, disse ele. “Assim que Tom assinar o contrato, vou devolvê-la à família adotiva.”
Claire olhou por cima do ombro de Max e sorriu, mas ele não percebeu ou simplesmente não quis dar sentido.
Após a conversa com Claire, Max foi atormentado pela culpa, perguntando-se se teria feito a coisa certa ao permitir que Maya ficasse. Ele notou flores espalhadas pelo chão, que Maya estava coletando. Max olhou em volta, mas não conseguiu ver Maya em lugar nenhum. Ele se aproximou de Tom.
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"Você viu para onde Maya foi?" Max perguntou a Tom, preocupado em gravar suas feições.
Tom olhou em volta, sem ver Maya, e disse: "Ela esteve aqui há poucos minutos."
"Não consigo encontrá-la em lugar nenhum."
Max e Tom começaram a chamar por Maya. Claire se aproximou deles.
"O que aconteceu?" ela perguntou.
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“Maya se foi”, Max respondeu, o pânico se instalando.
"Talvez ela tenha apenas saído para passear", sugeriu Claire.
"Claire, não podemos deixá-la. Precisamos encontrá-la." Max insistiu, sua voz tingida de desespero.
"Sugiro que nos separemos; assim a encontraremos mais rápido", propôs Tom, parecendo determinado.
"Boa ideia", Max concordou, tentando manter a esperança.
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Claire se afastou, seu rosto contorcido de frustração. Max podia ver o aborrecimento em seus passos, mas sua mente estava nublada pela preocupação por Maya. Ele gritou o nome dela, sua voz ecoando pelas árvores, mas apenas o silêncio respondeu.
O sol começou a mergulhar no horizonte, pintando o céu em tons de laranja e roxo. O coração de Max afundou com o pôr do sol; a bela cena parecia zombeteira na ausência de Maya.
Max vasculhou a vegetação rasteira durante horas, chamando o nome de Maya até sua voz ficar rouca. Ele tentou reprimir o pânico crescente, lembrando-se de manter o foco.
Enquanto a escuridão envolvia a floresta, Max tomou a difícil decisão de retornar à campina. Ele manteve uma ponta de esperança de que Maya tivesse encontrado o caminho de volta ou que Claire e Tom tivessem notícias melhores.
Mas a campina, agora banhada pelo brilho suave do crepúsculo, estava vazia da única pessoa que ele esperava ver. Os rostos de Claire e Tom eram sombrios, refletindo o pavor de Max.
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"Você a encontrou?" Max perguntou, agarrando-se a uma ponta de esperança de que Maya estivesse apenas escondida em algum lugar, planejando surpreendê-lo. No entanto, Claire e Tom balançaram a cabeça.
"Max, vamos para casa. Está escurecendo e não poderemos voltar", disse Claire, tentando ser pragmática.
"É. Vá em frente e eu continuarei procurando por Maya", respondeu Max, com determinação clara em sua voz.
"Mas Max, quero que você venha comigo. Chamaremos a polícia quando chegarmos em casa." Claire sugeriu, com preocupação aparente em seu tom.
"Não, vou continuar procurando por ela, mas você pode chamar a polícia para que eles comecem a procurar também", disse Max, sem querer desistir.
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"Max," Claire começou a dizer algo, mas depois olhou para Tom e mudou de ideia. "Você não vai encontrá-la sozinho, então vamos para casa", ela implorou, mas Max podia ouvir em sua voz o comando que ele conhecia há anos.
"Eu não irei a lugar nenhum até encontrá-la!" Max gritou, suas emoções fervendo. “Não vou deixar minha filha aqui sozinha!”
As sobrancelhas de Claire se ergueram em choque. “Como quiser, mas não vou ficar”, disse ela, colocando a mochila pesada e indo embora.
"Espero que você a encontre", disse Tom, dando um tapinha no ombro de Max antes de seguir Claire.
Max vagou pela reserva, sua voz ecoando no silêncio. "Maya!" ele chamou repetidamente, seu tom era uma mistura de preocupação e desespero. A escuridão parecia engolir seus chamados, não devolvendo nada além do silêncio.
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Ele se moveu com cuidado, a luz de seu telefone mal iluminava a noite. Então ele ouviu uma voz fraca chamando seu nome.
"Max! Estou aqui!" A voz de Maya parecia baixa e distante. Max correu em direção ao som, com o coração acelerado. Ele a encontrou na cova, pequena e vulnerável.
"Você se machucou?" A preocupação de Max era palpável. Ele odiava vê-la sofrendo, ainda mais sabendo que ele era a causa de sua angústia.
"Não", foi a resposta fria de Maya. Seu calor habitual estava faltando, substituído por uma distância que Max nunca havia sentido dela antes.
"Como você foi parar aí?" ele perguntou, tentando manter a voz firme.
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"Eu caí", ela disse simplesmente. A brevidade de suas respostas, tão diferentes dela, fez o coração de Max afundar ainda mais.
"Por que você veio aqui?" ele pressionou, precisando entender.
"O que isso importa?" A voz de Maya estava resignada, quase derrotada.
Max agachou-se perto do poço, tentando alcançá-la física e emocionalmente. "Maya, o que aconteceu?" ele perguntou suavemente, precisando que ela visse que ele era sincero.
As palavras seguintes o atingiram como um golpe físico. "Você mentiu para mim. Você prometeu que não me mandaria de volta para minha família adotiva, mas é exatamente isso que você está planejando fazer depois que Tom lhe der o dinheiro para a empresa!"
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A negação de Max foi imediata. "Maya, isso não é verdade."
"Não minta! Eu ouvi tudo! Você disse a Claire que me mandaria de volta para a família adotiva! Você disse que a empresa era sua prioridade!" A dor na voz de Maya era clara e Max sentiu uma pontada de culpa.
"Você estava nos espionando..." Max parou.
"E estou feliz por ter feito isso! Agora eu sei como você realmente é! Você é um mentiroso que só se preocupa com dinheiro e sua empresa!" A acusação de Maya doeu.
"Chega dessa conversa", disse Max com uma determinação nascida do desespero. Ele não suportava a distância entre eles quando Maya precisava dele. Então, ele fez a única coisa que conseguiu pensar: pulou no buraco.
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"Por que você fez isso? Como vamos sair agora?" A voz de Maya estava cheia de frustração, mas Max conseguia perceber o medo subjacente.
"Porque eu me importo. Porque quando você desapareceu, senti o chão desaparecer sob meus pés. Porque eu sou seu pai e vou tirar você desse buraco!" A declaração de Max foi feroz, uma promessa feita no escuro.
"Você está mentindo de novo." A descrença de Maya contrastava fortemente com a seriedade de Max.
"Não, Maya", disse Max, ajoelhando-se para ficar no nível dela, para mostrar que ele estava falando sério.
"Eu fui um idiota quando disse isso. Fui um idiota durante toda a minha vida até você entrar nela. Deixei Claire me manipular e pensei que você estava me usando porque durante toda a minha vida as pessoas me usaram. Mas eu estava errado . Você é a primeira pessoa que não precisava de nada de mim além de mim. E agora eu vejo isso. E eu prometo que não vou te deixar. Sua voz tremeu, expondo seus sentimentos de uma forma que ele nunca tinha feito antes.
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O aceno de Maya foi hesitante e incerto, mas estava lá.
"Bom", disse ele, um sorriso suave tocando seus lábios, apesar da situação. "Agora, vamos sair daqui."
Com Maya nos ombros, Max saiu do poço, usando toda a força e determinação que possuía. Eles saíram para a estrada e Max chamou um táxi, sua mente pensando no que viria a seguir.
Ao se aproximarem do prédio de Max, envoltos no silêncio da noite, a visão do carro da polícia e da van do serviço infantil despertou medo no coração de Maya. "Max?" ela sussurrou.
"Não se preocupe, nós resolveremos isso", Max assegurou-lhe, embora seu coração disparasse de incerteza.
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Ele pagou ao taxista e, com a mão protetora no ombro de Maya, eles se aproximaram dos funcionários que o aguardavam. Claire estava lá, pairando perto dos policiais com um olhar de preocupação que não agradou a Max.
"Max! Você está bem?" Claire correu, seus braços envolvendo-o em um abraço que parecia mais intrusivo do que reconfortante. Max gentilmente a empurrou, seus olhos procurando por respostas.
"Por que a polícia e os serviços infantis estão aqui?" A voz de Max era firme, exigindo uma explicação para a cena diante dele.
“Achei que seria melhor para todos”, a resposta de Claire foi vaga.
Maya, sentindo a tensão, recuou para trás de Max. Uma mulher do serviço infantil deu um passo à frente, com o olhar fixo em Maya.
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"Essa é a garota que temos que levar?" ela perguntou, olhando de Claire para Maya com um distanciamento profissional que Max achou indiferente.
"Sim, é ela," Claire respondeu, seu tom revelando uma pitada de satisfação. "Imagine, quando cheguei em casa, decidi descobrir mais sobre Maya e descobri que sua família adotiva estava procurando por ela. Ela simplesmente fugiu deles."
"Vamos, criança. Vou te levar para casa", a mulher se dirigiu a Maya com uma falsa gentileza que não ajudou em nada a aliviar a tensão.
"Ela não vai a lugar nenhum", a resposta de Max foi um grunhido, um aviso claro de que ele não deixaria Maya ser levada sem lutar.
"Mas Max..." A tentativa de Claire de intervir foi interrompida pelo olhar de Max.
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“Temos que devolvê-la aos seus tutores”, insistiu a mulher do serviço infantil.
"Eu sou o pai dela. Farei um teste de DNA se necessário, mas posso dizer que é verdade mesmo sem ele. Porque Maya é minha cara, embora você não diria isso pela aparência", a declaração de Max foi preenchido com uma determinação recém-descoberta. Segurando Maya perto, ele esclareceu: "E ela vai ficar comigo. Vou lutar se for preciso."
Percebendo a profundidade da determinação de Max, a mulher do serviço infantil recuou com um breve: "Resolvam vocês mesmos."
"Max, ela está manipulando você", Claire tentou semear dúvidas, mas suas palavras foram deixadas de lado.
“Ouça aqui, Claire. A única pessoa que está manipulando aqui é você”, retruca Max.
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“Eu não quero viver com esta criança. Escolha ela ou eu”, o pedido de Claire foi recebido com rejeição imediata.
"Ela", Max não hesitou por um segundo.
"O quê?! Como você ousa?! Depois de todos esses anos, estive ao seu lado! Se for assim, contarei tudo ao Tom. Que sua família perfeita é uma farsa! Não existe família!" A ameaça de Claire era desesperada.
Tom saiu do prédio, sua presença inesperada. "O que ele está fazendo aqui?" A confusão de Max era evidente.
"Ele queria ficar até você encontrar Maya, e eu o deixei ficar para ajudar você!" A explicação de Claire pouco fez para acalmar a crescente ira de Max.
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"Você quer contar ao Tom que é tudo mentira? Não se preocupe, eu mesmo contarei a ele." A determinação de Max era inabalável quando ele se aproximou de Tom.
Max contou a realidade da situação deles para Tom, admitindo que Claire não era sua esposa, mas sua noiva, que a existência de Maya era uma descoberta recente e que suas histórias eram invenções, exceto pelo incidente do parque de diversões, que serviu como uma prova de suas falhas como pai.
"Então, toda a sua família é uma mentira?" A decepção de Tom era palpável.
"O que você viu - sim. Mas Maya é realmente minha filha, minha família", afirmou Max.
“Max, estou feliz que você tenha dito a verdade. Mas não posso lidar com alguém que mentiu para mim desde nosso primeiro encontro”, a decisão de Tom foi final.
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"Eu entendo. Obrigado pelo seu tempo", Max expressou sua gratidão pela compreensão de Tom, apesar das circunstâncias.
"Passar um tempo com Maya foi um prazer, não um desperdício. Estou feliz que você tenha entendido isso", Tom ofereceu uma gentileza de despedida antes de sair.
Max observou-o partir e um adeus silencioso foi trocado entre eles. Tom acenou em despedida para Maya, que retribuiu o gesto com um leve aceno.
"Max... eu..." Claire tentou se reconciliar, mas a paciência de Max havia acabado.
"Desapareça. Não quero ver você de novo. Não como minha assistente, não como minha noiva", a demissão de Max foi definitiva.
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"Mas..." A objeção de Claire foi interrompida pela firme ordem de Max para sair. Com Claire fora, Max voltou toda sua atenção para Maya, ajoelhando-se para olhá-la nos olhos em um momento de vulnerabilidade compartilhada.
"Desculpe. É tudo culpa minha," a voz de Maya era baixa, seus olhos brilhando com lágrimas não derramadas.
"Não. Eu sou o culpado por mentir e arrastar você para essa mentira. Você me perdoa?" O apelo de Max era sincero, seus olhos buscando perdão em Maya.
Maya assentiu, seu gesto simples, mas profundo, enquanto Max enxugava as lágrimas e a abraçava.
“O que acontecerá com sua empresa agora?” A preocupação de Maya quebrou o silêncio.
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"Não sei, mas vamos cuidar disso. Juntos, como uma família."
"Isso significa que você vai me pagar US$ 1.000 por semana para fingir ser sua filha?" A tentativa de Maya de fazer humor aliviou o clima, arrancando uma risada de Max.
A risada de Max foi um bálsamo para suas feridas, seu abraço apertando Maya. Naquele momento, no meio do caos e da incerteza, encontraram uma aparência de paz, uma família forjada não por mentiras, mas por uma decisão partilhada de enfrentarem juntos o futuro, seja ele qual for.
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