Menino que voltava da escola para casa vê um estranho atrás dele e usa o truque de sua mãe para despistar o perseguidor - História do dia
Ethan, um menino de 11 anos, está voltando da escola sozinho para casa quando vê um homem estranho o seguindo em uma van. Quando as intenções sombrias do homem se revelam, Ethan se encontra em uma situação perigosa. Ethan tem que pensar rápido e escapar das garras do homem, mas como ele fará isso quando o homem o observa constantemente?
Mamãe vai ficar muito orgulhosa por eu ter feito isso, pensou Ethan enquanto passava pela multidão animada em direção ao palco.
A sala inteira já estava aplaudindo por ele e seu coração batia forte de excitação.
Esta era a primeira vez que ele recebia um prêmio na frente de tantas pessoas, então Ethan estava emocionado e nervoso.
"Parabéns, Ethan. Você esteve incrível", elogiou seu professor de ciências, estendendo-lhe o troféu.
Um largo sorriso apareceu no rosto de Ethan. Ele tinha garantido o primeiro lugar na Olimpíada de Ciências da escola.
Ele tinha apenas 11 anos e, para alguém da sua idade, essa conquista foi enorme.
O menino estava radiante e mal podia esperar para mostrar à mãe que havia conquistado o primeiro lugar. No entanto, seu sorriso desapareceu quando ele não conseguiu localizar Maria em lugar nenhum…
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"Todo seu, criança", a Sra. Johnson sorriu, apontando para o troféu.
"Obrigado, Sra. Johnson", Ethan conseguiu sorrir ao aceitá-lo.
A sala inteira explodiu em aplausos mais uma vez, mas Ethan não estava preocupado com eles. Seus olhos examinaram a multidão em busca de sua mãe. Onde você está, mãe? Você prometeu que viria!
Segurando o troféu nas mãos, Ethan finalmente saiu do palco, pensando que ela estava atrasada. Ele viu os outros vencedores voltarem para a casa com seus pais, mas ficou sentado sozinho, esperando que Maria aparecesse. Para consternação de Ethan, o evento acabou e ela não apareceu.
Pais e filhos começaram a dispersar-se; as outras crianças, envolvidas em abraços e comemorações pelas respectivas conquistas, parabenizaram-no e foram embora, e a equipe também foi embora.
O olhar de Ethan estava fixo na porta. Ele esperava que sua mãe simplesmente entrasse no auditório a qualquer momento e lhe dissesse que sentia muito por não ter comparecido, mas isso nunca aconteceu. Ele percebeu que ela provavelmente não iria aparecer.
Os ombros de Ethan caíram quando ele pegou sua mochila e tirou seu telefone. Quando ele estava prestes a ligar para ela, ele notou uma mensagem dela. Ele clicou nele, apenas para lágrimas brotarem de seus olhos.
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"Sinto muito, querido! Fiquei presa no trabalho e não poderei ir! Mas estou muito orgulhosa de você, Ethan. Amo você! Vamos comemorar em casa. Esteja seguro quando você atravesse a rua. Não fale com estranhos...” Ela passou a explicar as instruções que sempre lhe dava caso ele tivesse que voltar para casa sozinho.
Ethan estava realmente bravo com ela. Como ela poderia ter faltado? Eu já lhe disse, mãe! Eu lhe disse repetidas vezes que queria que você estivesse aqui!
Ethan ficou tão animado ao contar a ela sobre a cerimônia naquela manhã. E ela tinha prometido que estaria lá. Ethan pediu que ela chegasse antes do tempo, mas ela disse que não poderia prometer isso a ele. Mesmo assim, ele se consolou pensando que pelo menos ela estaria lá.
Mas agora, Ethan sabia que era apenas mais uma mentira que ela lhe contara, e ele a odiava por isso. Ela sempre fazia isso com ele. Seu trabalho sempre era muito importante para ela, e Ethan sempre tinha que implorar por seu tempo.
Ethan notou que a mensagem dela já tinha uma hora. Ele ficou tão perdido que não checou o telefone e agora se sentia como se tivesse sido um idiota, esperando que ela aparecesse. O auditório estava quase vazio.
“Eu gostaria que papai estivesse aqui”, ele murmurou ao lembrar como os outros vencedores receberam abraços e elogios de seus pais. Ethan enfiou o troféu com raiva na bolsa e enfiou o telefone no bolso.
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Depois que o pai de Ethan tinha morrido, há um ano, Maria tornou-se viciada em trabalho. Ethan mal a viu dormindo ou relaxando. Ela se dedicou ao trabalho para lidar com a perda do marido.
Embora ela dissesse a Ethan que gostava de trabalhar o tempo todo, Ethan sabia que era outra mentira. Ela sempre reservava tempo para ele antes.
E em algum lugar, Ethan não a culpava por estar sempre preocupada apenas com o trabalho. Ele entendia o que ela estava passando. Mas também era difícil para ele.
Seu pai era seu melhor amigo e parceiro. Então ele também sentia muita falta dele, especialmente dos churrascos de domingo no quintal e dos jogos de beisebol nas noites de sexta-feira.
Ethan só queria um pouco de atenção. Ele teria ficado muito feliz se Maria estivesse ao seu lado. Pelo menos hoje.
Abatido e perdido em pensamentos, ele pendurou a mochila no ombro, pronto para sair do auditório. Ele sabia que, uma vez em casa, ela pediria desculpas a ele pelo quão terrível se sentia por não estar lá para ajudá-lo.
Mas Ethan não precisava mais de suas desculpas. Ele nunca mais a convidaria para nenhum dos eventos da escola.
"Ethan, espere!" uma voz atrás distraiu Ethan quando ele estava prestes a sair.
Ethan se virou para ver Jackson. Jackson era um ano mais velho que ele e eles moravam no mesmo bairro. Ele sempre foi gentil com Ethan.
"Só queria parabenizá-lo", disse Jackson, correndo até ele. "Isso exige uma celebração, amigo! Parabéns!"
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"Obrigado, Jackson", respondeu Ethan, forçando um sorriso. "Eu gostaria que mamãe tivesse vindo. Ela disse que estava ocupada de novo."
"Anime-se, cara. Meus pais também estão frequentemente ocupados com o trabalho. Mas eles têm boas intenções", disse Jackson, encolhendo os ombros.
Ethan suspirou. "Sim, eu sei", disse ele. "É só que... eu gostaria que ela pudesse estar aqui, sabe? Papai nunca teria perdido algo assim."
"Entendi", disse Jackson, dando um tapinha em seu ombro de forma tranquilizadora. "Mas aposto que não é mais fácil para ela. Vejo você por aí, certo?"
"Sim", Ethan respondeu desanimado. Ele ainda desejava que Maria tivesse comparecido ao evento. Não era como se ele ganhasse um troféu todos os dias.
Com o coração pesado, Ethan saiu do portão da escola, com a cabeça baixa. Ele podia ouvir os outros pais e filhos conversando e viu alguns pais ainda esperando por seus filhos quando ergueu os olhos por um momento.
Ethan estava com tanto ciúme. De todas as crianças, por que era ele quem estava perdendo o amor dos pais? Isto não era justo.
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Ethan caminhou pelas ruas desertas, ocasionalmente chutando as pedrinhas do caminho com seus tênis.
Ele sabia que se Maria estivesse ocupada, provavelmente chegaria tarde em casa e ele teria que se servir de alguma coisa da geladeira para o almoço. Ele decidiu que iria apenas pedir pizza e assistir TV. Ele merecia se divertir um pouco.
Os pensamentos de Ethan sobre Maria e como ela o estava ignorando foram interrompidos quando o zumbido distante de um motor o distraiu.
Ele olhou por cima do ombro e viu uma velha van seguindo-o. Ele continuou andando, ignorando o veículo.
Mas logo a van diminuiu a velocidade ao lado dele e as sobrancelhas de Ethan franziram. Ele recuou quando um homem abaixou a janela.
O homem era corcunda e tinha a pele pontilhada de manchas. Ele parecia assustador e era um estranho, então Ethan manteve distância enquanto o homem se inclinava para falar com ele.
"Ethan, certo?" o homem resmungou. "Eu sou Bill. Garoto, você tem que vir comigo. Entre rápido!" Ele abriu a porta do passageiro para ele. "Algo terrível aconteceu com sua mãe e preciso levar você até ela!"
"O quê? O que aconteceu com ela?" Ethan gaguejou. "Onde ela está?"
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"Não há tempo para explicar, garoto!" A voz de Bill tremia de ansiedade. "Entre no carro e eu te levarei até ela. Depressa! Ela precisa de você!"
A voz do homem era rouca, seu jeito de falar áspero. Ethan notou que tudo nele gritava perigo – suas roupas estavam esfarrapadas, seu cabelo despenteado.
"Eu não vou me mover até que você me diga onde ela está!" Ethan disse com raiva, seu coração batendo forte. "Onde está a mamãe? O que aconteceu com ela?"
"Eu, uh," Bill hesitou. "Ela... foi um acidente. Eu tive que levá-la às pressas para o hospital, e ela me pediu para levar você até ela! Entre, garoto! Ela pode estar em cirurgia agora! Não posso continuar respondendo suas perguntas!"
Ethan lembrou como Maria mal cuidava de si mesma e trabalhava o tempo todo. Ele estava tão bravo com ela por não ter aparecido no evento da escola, e agora se sentia péssimo. Ele correu para o lado do passageiro e estava prestes a entrar na van, mas Ethan não fez isso.
Ele parou e lembrou-se da mensagem de Maria. Ela pediu a ele que tomasse cuidado com estranhos no caminho para casa, como ela sempre fazia. E Ethan estava prestes a confiar em um estranho e entrar em sua van. Ele ainda não sabia se Bill estava lhe contando a verdade.
Ethan engoliu em seco, percebendo que este homem poderia ser alguém perigoso. Mas ele não podia deixar Bill suspeitar que estava duvidando dele.
"Você nunca me disse para qual hospital a levou, Bill", disse Ethan, afastando-se da porta. "Posso falar com alguém do hospital? Estou... estou preocupado com ela!"
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"Garoto, você faz muitas perguntas!" Bill disse, e Ethan percebeu que o homem estava ficando frustrado. "Olha, preciso deixar você no hospital e depois vou embora! Tenho trabalho! Confie em mim e entre na van!"
"Para onde você a levou?" Ethan perguntou novamente, tirando sorrateiramente o telefone do bolso. “Se você estiver com pressa, pedirei a outra pessoa que me leve até lá”, acrescentou, recuando.
"Garoto, você realmente quer fazer isso aqui?" Bill perguntou, seu temperamento exaltando e mandíbula cerrada.
"O que mamãe estava vestindo hoje, Bill?" Ethan perguntou mais. "Quer saber? Eu não vou entrar!"
"Garoto, pare de ser difícil! Sua mãe precisa de você - Ei! Ei! Pare!"
Os instintos de Ethan entraram em ação e ele se virou para ir embora, acelerando o passo. Ethan ouviu Bill religando o motor atrás dele e o pânico tomou conta dele.
"Você vai se arrepender, garoto! Sua mãe está em perigo e você está simplesmente indo embora?" A voz áspera de Bill explodiu por trás.
As mãos de Ethan tremiam incontrolavelmente enquanto ele ligava para sua mãe, com o coração batendo forte no peito. Vários toques foram feitos, mas ela não atendia.
"Mãe, atenda! Responda, mãe! Por favor!" ele murmurou ansiosamente.
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Ethan percebeu que Bill estava mentindo para ele. Ele não sabia nada sobre Maria. Isso significava que Bill estava tentando sequestrá-lo, e isso foi o suficiente para Ethan entender que estava em apuros.
"Volte, garoto! Vou te levar até ela!" Bill gritou enquanto Ethan se afastava mancando.
"Você não a conhece! Eu não vou entrar!" ele gritou, ligando novamente para Maria sem ousar olhar para trás. Desta vez, a mãe de Ethan atendeu a ligação, sua voz aparecendo na linha.
O alívio tomou conta de Ethan, mas antes que ele pudesse responder, Bill avançou, agarrando-o e cobrindo seu nariz e boca com um lenço encharcado de clorofórmio.
Ethan não percebeu que Bill tinha parado a van e se aproximado furtivamente dele por trás.
"Deixe-me!" Ethan gritou, sua voz abafada.
"Você deveria apenas ter me ouvido!" Bill rosnou, apertando ainda mais o lenço e arrastando Ethan para a van.
À medida que o produto químico agia, a luta de Ethan enfraqueceu, seus membros ficaram fracos. Ele caiu nas mãos de Bill e o telefone escorregou de seus dedos dormentes e caiu na rua deserta. A chamada permaneceu ativa e a voz de sua mãe continuou a ecoar pelo alto-falante.
"Ethan? Ethan, o que aconteceu? Você está aí?" A voz de Maria implorou no telefone abandonado, mas seus gritos ficaram sem resposta. O mundo ao redor de Ethan ficou turvo e sua consciência desapareceu.
Bufando e bufando, Bill colocou Ethan na traseira da van. Então ele marchou até o banco do motorista e saiu em disparada. Ethan não tinha ideia do que aconteceu a seguir.
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Quando ele lentamente recuperou a consciência e seus olhos se abriram, Ethan se viu amarrado e amordaçado nos limites apertados da área de carga sem janelas da van.
Era um espaço pequeno e escuro, e ele podia sentir as vibrações do motor abaixo dele. O ar estava sufocante e uma sensação de pavor se instalou quando ele percebeu a terrível situação em que se encontrava.
Seus olhos percorreram o local, ajustando-se à luz fraca que filtrava pelas frestas da carroceria metálica da van. Então seu olhar pousou em um cachorro leal, mas cauteloso, sentado ao lado dele, e Ethan se encolheu.
O pânico tomou conta dele enquanto a mente de Ethan corria para entender o que estava ao seu redor. Ele tinha pavor de cachorros e agora estava trancado com um deles em uma van. Não havia espaço para ele sequer se mover. E se ele me atacasse? Ethan pensou preocupado, seu coração estremecendo de medo.
Através da barreira de malha que separava a área de carga da frente, Ethan avistou Bill ao volante, concentrado na estrada, com as costas curvadas voltadas para Ethan.
O coração de Ethan disparou enquanto ele traçava uma estratégia de plano de fuga, seus olhos procurando por sua mochila. No entanto, seu estômago se revirou de desconforto quando o viu no banco da frente, ao lado de Bill.
O que vou fazer agora? Como faço para escapar? Ethan não sabia o que faria agora. Seus braços estavam amarrados atrás dele e as cordas que prendiam seus braços eram grossas.
Ele precisaria de algo afiado para cortar as cordas e se libertar. Ele não conseguiu localizar nada de útil na área de carga e os olhos do cachorro o assustaram.
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O Malinois apenas olhou para ele, um arrepio percorrendo a espinha de Ethan. Ele estava com medo de que o cachorro o mordesse se ele ousasse se mover um centímetro sequer.
"Você acordou aí atrás, garoto? Não tenha ideias. Você não vai escapar desse passeio!" Bill zombou dele do banco da frente com uma voz rouca.
Ethan estava com tanto medo que teve vontade de chorar. Ele não tinha ideia de para onde Bill o estava levando e não tinha como escapar das garras do homem. Mãe, se você tivesse vindo para a escola hoje, eu não estaria aqui! O que eu faço agora, mãe? ele pensou, aterrorizado, com os olhos marejados.
De repente, ele ouviu o som de sirenes e a van parou bruscamente. Bill fechou rapidamente a cortina que separava a frente da área de carga, escondendo Ethan da vista.
O Malinois levantou-se, um grunhido baixo escapou de sua garganta. Ethan não entendia o que estava acontecendo. Por que Bill fechou a cortina de repente?
Do seu esconderijo, Ethan mal conseguia entender o que estava acontecendo. A atenção do cachorro deslocou-se dele para a janela, seus olhos penetrantes fixados ali como se sentisse seu desespero. Então, Ethan ouviu a janela de Bill sendo baixada.
"Qual é o problema, policial? Por que você me impediu?" Bill resmungou.
Os olhos de Ethan se arregalaram. Bill foi parado por um patrulheiro.
Houve uma pausa antes que o oficial respondesse. "Você viu isso?" ele disse. "Temo que terei que lhe aplicar uma multa, senhor. Seu farol está apagado. Isso é uma violação de segurança."
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Uma onda de alívio tomou conta de Ethan. O policial poderia ajudá-lo. Esquecendo que tinha medo dos Malinois, Ethan se esforçou contra as restrições, tentando gritar através da mordaça para alertar o policial. Mas seus sons abafados escaparam por pouco.
O Malinois virou-se para olhá-lo atentamente e Ethan parou de se mover. Ele não queria ser mordido por um cachorro e sangrar até a morte.
Mas, para sua surpresa, o Malinois, percebendo sua angústia, começou a latir alto e atraiu a atenção do oficial.
"O que está acontecendo lá?" o oficial imediatamente perguntou a Bill.
Os olhos de Ethan lacrimejaram e seu coração disparou. Se suas mãos não estivessem amarradas, ele teria abraçado o cachorro.
"Oh, é apenas meu cachorro, oficial", respondeu Bill, fingindo indiferença. "Ele fica um pouco nervoso às vezes. Não precisa se preocupar."
"Vou precisar dar uma olhada, senhor. Procedimento padrão", respondeu o oficial, e o coração de Ethan bateu forte de alegria. Sim, é isso! Finalmente, serei resgatado! Por favor, verifique o veículo! ele pensou.
Mas então ele ouviu a voz de Bill. "Eu não aconselharia isso, oficial. Ele não é amigável. Melhor ficar para trás... a menos que você queira ser tratado de raiva."
Os latidos do Malinois se intensificaram, seu olhar penetrante fixou-se em Ethan. Ele se esforçou para ouvir o que estava acontecendo agora. Ele sabia que Bill e o policial estavam conversando sobre alguma coisa. Mas ele não conseguiu ouvir uma palavra daquilo. Então Bill gritou com o cachorro.
"Ei, fique quieto, Dablo! Pare de ser um menino mau!"
E o cachorro parou de latir. O coração de Ethan caiu.
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"Conserte os faróis logo. Tenha uma boa viagem", disse o policial, e Ethan não o ouviu novamente. Em vez disso, ele ouviu o som do motor de Bill sendo reiniciado e seu coração afundou.
O policial deve ter deixado Bill ir porque a van começou a se mover.
Depois de alguns minutos, Bill fechou as cortinas e lançou um olhar irritado ao Malinois. "Você quase estragou tudo, seu cachorro idiota", ele murmurou baixinho.
A viagem continuou em um silêncio tenso até que a van finalmente parou em frente a uma casa em ruínas.
Bill virou-se para Ethan, um sorriso sinistro gravado em seu rosto. "Hora de sair, garoto! Bem-vindo à sua nova casa!"
Os olhos de Ethan se arregalaram de terror, mas ele estava impotente diante das intenções maliciosas de Bill. A porta da van se abriu e Bill agarrou Ethan, puxando-o para a calçada irregular.
"Espero que você goste daqui, garoto," Bill zombou, arrastando Ethan em direção à entrada sinistra da casa em ruínas.
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A mente de Ethan estava cheia de medo e incerteza. Seus olhos percorreram o local em busca de qualquer sinal de ajuda, mas a desolação do ambiente apenas aprofundou sua sensação de desesperança. O que é este lugar? Por que não há casas por perto? Por que esta casa está no meio do nada?
Ethan olhou ao redor quando eles entraram na casa desgastada. Uma mesa de centro frágil ficava no centro da sala, repleta de uma variedade de recipientes de comida meio vazios, jornais amassados e um monte de meias que não combinavam. O sofá estava forrado com almofadas achatadas e deformadas. Roupas descartadas caíram sobre os móveis.
Nos cantos, teias de aranha negligenciadas agarravam-se tenazmente ao teto, capturando partículas de poeira em suas delicadas armadilhas. Um odor de mofo impregnava o ar, uma mistura de fumaça de cigarro, comida em decomposição e algo úmido. As janelas, cobertas por uma película de sujeira, filtravam fracos raios de luz que lutavam para penetrar na escuridão do quarto.
Ethan não sabia o que cheirava pior: o odor corporal pungente de Bill ou esta casa. Seu intestino se agitou quando o desconforto em seu estômago se intensificou.
Bill continuou seu discurso sinistro. "Você deveria ter aprendido a ficar quieto aí atrás. Agora que está preso comigo, você aprenderá a lição."
Os apelos de Ethan foram abafados pela mordaça, seus olhos percorrendo os cantos sombrios da casa, procurando desesperadamente uma rota de fuga. Enquanto isso, o Malinois os seguia, seus olhos atentos nunca deixando Ethan.
O cheiro de mofo do porão desconhecido envolveu Ethan enquanto Bill o conduzia por uma escada estreita e rangente. Uma leve umidade permanecia no ar, e o único som que ecoava era o suave bater das patas do cachorro enquanto ele os seguia. Ethan tinha certeza de que ninguém o encontraria aqui.
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O espaço estava mal iluminado e lotado. Móveis quebrados estavam espalhados. Caixas cobertas de poeira formavam pilhas aleatórias nos cantos. Algumas cadeiras de madeira feias estavam dispostas em um canto da sala. A luz fraca de uma lâmpada solitária e bruxuleante lançava sombras longas e misteriosas nas paredes úmidas e em ruínas.
Bill o conduziu até uma das cadeiras velhas e desgastadas e, com um sorriso frio, fez um gesto para que ele se sentasse. Então ele se sentou à sua frente, seus olhos se fixando em um olhar arrepiante enquanto o Malinois se acomodava no chão ao lado de Bill, com os olhos fixos em Ethan.
"Agora, garoto, podemos fazer isso da maneira mais fácil ou mais difícil", disse Bill, seu tom irritantemente calmo. "Você coopera e as coisas não ficarão mais complicadas do que o necessário."
Ele caminhou em direção a Ethan, e Ethan se encolheu – tanto de medo quanto de desgosto. Ele quase podia sentir o gosto da bile na boca. O odor corporal de Bill e a leve umidade do espaço fizeram Ethan sentir vontade de vomitar. Para seu alívio, o homem simplesmente removeu a fita adesiva dos lábios e voltou ao seu lugar.
"Ninguém pode ouvir você daqui, então não adianta gritar", Bill avisou com sua voz sombria, sentado na cadeira, a madeira rangendo sob seu peso.
Os olhos de Ethan percorreram o espaço mal iluminado, procurando por algum meio de fuga. Seu coração tremeu de medo.
“Olha, entendi”, disse Bill, notando como os olhos de Ethan examinaram o espaço. "Isso não é o ideal, mas estamos nisso juntos agora. Você e eu. Posso tornar as coisas muito mais fáceis para você se você fizer o que eu digo, garoto", acrescentou. "Vamos nos conhecer. Você está pronto?"
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Bill levantou-se da cadeira e amarrou o cachorro perto da única janela da sala, que era o único meio de escapar do porão – além da entrada do porão.
Bill observou o olhar desesperado de Ethan, um sorriso torcido brincando em seus lábios. "Não há necessidade de heroísmo, garoto. Você não vai a lugar nenhum."
Bill então voltou ao seu lugar e recostou-se na cadeira, com os braços cruzados. "Eu sei o que você está pensando, garoto. Você vê aquela corrente? O cachorro não é apenas para exibição. Você tenta qualquer coisa engraçada e, bem, digamos que não vai acabar bem para você."
O Malinois, sentindo a tensão, começou a latir e a puxar a corrente.
"Calma, Dablo! Calma, garoto!"
O cachorro rosnou, expondo seus caninos afiados.
"O-o que você quer de mim? Apenas me deixe ir!" Ethan implorou a Bill.
"Eu quero você, garoto", o homem disse com um sorriso malicioso. "Estou observando você há dias. É uma sensação de solidão, você sabe, morar sozinho nesta casa grande. Eu precisava de companhia e percebi que você está sempre sozinho. No parquinho. Na escola. Aqueles poucos amigos que você tem— eles não são bons. Eles sempre vêm até você quando precisam de você, não quando você precisa deles.
Ethan engoliu em seco de medo. Então Bill estava observando ele o tempo todo. Não admira que ele soubesse o caminho que Ethan tomou de volta para casa e até mesmo seu nome.
E o que ele disse sobre seus amigos... Isso era verdade. Ethan estava sozinho. A maior parte do tempo. Além da hora que ele e seus amigos passavam jogando futebol toda semana, ele estaria em casa. Mesmo Maria não estaria lá para ele. E é por isso que Ethan adorava livros. Ele sempre estaria em seu quarto, estudando alguma coisa. Os livros não reclamaram nem o ignoraram. Eles eram seus melhores amigos.
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"Estou errado?" Bill perguntou com um sorriso desagradável, inclinando-se para frente na cadeira.
"Então você me quer aqui porque quer companhia?" Ethan perguntou, tremendo de medo.
"Você não gosta daqui?" Bill se levantou novamente, causando arrepios na espinha de Ethan. Dessa vez ele se acomodou em uma cadeira ao lado de Ethan, fazendo o garoto tremer de medo.
"Sabe, garoto, você vai morar aqui comigo desde sempre. Então que tal parar de fazer perguntas e a gente se conhecer um pouco, hein?" O olhar de Bill era sinistro quando ele se aproximou de Ethan.
Ethan podia sentir a respiração do homem em seu rosto. Ele se afastou, o que irritou Bill.
"Não torne isso mais difícil do que o necessário, garoto! Como eu disse, podemos fazer isso do jeito mais fácil ou do jeito mais difícil!"
Ethan pensou no que fazer agora. Para ser honesto, ele queria chorar porque nunca tinha ficado tão apavorado antes.
A única saída para o porão estava bloqueada e Bill… precisava de muita ajuda. Ele o estava mantendo aqui só porque queria companhia. Ele era um cara com problemas mentais e sua sanidade fraturada era claramente visível.
Uma ideia passou pela mente de Ethan. Espere, Bill precisa de companhia!
Assim como ele – Ethan estava tão deprimido ao pensar que ele e Bill estavam na mesma posição – Bill ansiava por atenção e companhia. Bill queria passar um tempo com alguém. E Ethan decidiu que faria isso. Ethan precisava fazer com que o homem confiasse nele.
"Sinto muito, Bill", disse ele. "Você-você estava certo. Devíamos nos conhecer."
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Ethan sorriu para ele nervosamente, dando o primeiro passo para manipular Bill emocionalmente.
Um sorriso torcido apareceu nos lábios de Bill. "É mais assim, garoto. Agora me conte sobre você."
Ethan suspirou de alívio. Bill estava caindo em sua armadilha.
"O que você quer saber?" ele perguntou relutantemente.
"Qualquer coisa. Você gosta, não gosta", Bill sorriu.
"Bem, uh, eu gosto da escola, eu acho. Matemática é boa, e eu amo ciências. Adoro ler", Ethan respondeu hesitante. Ele não tinha interesse em continuar a conversa, mas podia sentir que Bill estava lentamente caindo em suas respostas e ficando confortável.
"Uh, e eu adoro pizza. É minha comida favorita", acrescentou Ethan, brincando.
Bill semicerrou os olhos, estreitando o olhar como se tivesse acabado de sentir o cheiro de algo suspeito. Ele inclinou ligeiramente a cabeça, estudando Ethan com uma nova suspeita. "Pizza, hein? Isso é conveniente. Eu também gosto de um bom bife", ele comentou, os cantos da boca se contraindo.
Ethan tentou manter uma atitude casual, mas podia sentir o peso do ceticismo de Bill. "Sim, você sabe, a delícia brega, a crosta perfeita", ele gaguejou.
Pensando bem, Ethan acrescentou: "Acho que hambúrgueres também funcionam. E, ah, minha mãe costumava fazer tortas deliciosas para mim quando eu era criança. Eu ainda adoro elas. Sabe, há um café incrível perto da minha escola, e eles servem a melhor torta. É realmente uma delícia!"
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O olhar de Bill permaneceu fixo em Ethan, seu olhar semicerrado se transformando em um olhar completo. Ethan não pôde deixar de engolir em seco, perguntando-se se o homem estava acreditando em sua elaborada invenção.
Finalmente, os olhos de Bill brilharam de interesse. "Torta, hein? Eu adoro uma boa sobremesa. Como se chama esse lugar?"
“Chama-se 'Lugares Doces!'” Ethan respondeu rápido demais. "Imagine cravar os dentes naquela delícia quente e pegajosa, Bill! Eu amo tanto aquele lugar que sei o cardápio de cor e... o número de telefone também!"
Bill engoliu em seco, com água na boca. Seu comportamento suavizou. "Parece tentador. Talvez possamos dar uma olhada algum dia."
"Por que não agora?" Ethan sugeriu, aproveitando a oportunidade. "Qual é, Bill. Isso poderia marcar o início de nossa amizade! Isso nos aproximaria. O que você me diz?"
Ethan parecia confiante na frente de Bill, mas seu coração batia tão rápido no peito que ele conseguia ouvir em seus ouvidos. Ele viu como Bill fez uma pausa, como se estivesse pensando se deveria aceitar a sugestão. Se Bill dissesse não, Ethan ficaria preso aqui para sempre. Vamos, Bill. Diga sim. Vamos. A mente de Ethan gritou.
Bill finalmente olhou para ele e assentiu. "Tudo bem, vamos dar uma olhada", disse ele, e Ethan deu um suspiro de alívio.
"Incrível, Bill!" Ele fingiu um sorriso para seu sequestrador. As orelhas do Malinois se aguçaram como se pressentisse o que iria fazer.
"Vou precisar do meu telefone para fazer pedidos porque não posso sair com você. Eles fazem pedidos?" Bill perguntou enquanto se levantava.
"Sim, sim, eles fazem!" Ethan assentiu ansiosamente.
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"Tudo bem então, vamos subir. Não há recepção aqui", Bill acompanhou Ethan escada acima até a sala de estar enquanto Dablo permaneceu no porão. As mãos de Ethan ainda estavam amarradas atrás dele, então ele não podia fazer nada por enquanto.
Bill e Ethan subiram as escadas rangentes do porão. Ao chegarem à sala, Bill o fez sentar em um canto. Ethan teve que enfrentar o odor desagradável do espaço mais uma vez. O ar tinha um cheiro pungente e um cheiro de mofo persistia.
Bill se aproximou do telefone, com o olhar fixo em Ethan. "Eu mesmo ligarei para o local e direi o pedido. Não posso arriscar confiar em você para fazer a ligação!"
"Tudo bem, Bill," Ethan assentiu, engolindo em seco.
Ethan notou o carpete desgastado embaixo deles. Parecia que não era espanado há anos. Uma lâmpada solitária em uma mesa adjacente lançava um brilho fraco no ambiente sombrio.
Bill se aproximou de Ethan e desamarrou as mãos do menino, com o olhar fixo nele. Ele então entregou-lhe um bloco de notas e uma caneta.
"Anote o número do café e a torta que você quer pedir. Nem pense em tentar algo engraçado!"
Com a figura curvada de Bill pairando sobre ele, Ethan não ousou protestar. Com os nervos à flor da pele, ele obedeceu, rabiscando apressadamente o número do café no bilhete. Bill arrancou-lhe o papel e amarrou-lhe as mãos novamente. Então ele leu a nota e pegou o telefone, observando Ethan.
"Vou ligar para o lugar agora. Se você gritar por socorro, as consequências não serão boas, garoto. Quero mantê-lo aqui e ter sua companhia, e se não puder mantê-lo, sempre posso encontrar outra pessoa."
"Sim, ok", Ethan respondeu nervosamente.
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Bill discou o número. "Está tocando. Sem truques, entendeu?" ele lembrou a Ethan, que assentiu.
Alguns toques foram feitos, após os quais a chamada foi atendida e uma voz feminina apareceu no aparelho.
"Bem-vindo ao Lugares Doces. Como posso ajudá-lo?"
Bill cobriu o telefone momentaneamente. "Que bom que você não tentou me enganar!" ele disse a Ethan e depois voltou à ligação.
Bill ficou aliviado porque na verdade era o número de um café. Ele inicialmente hesitou que Ethan pudesse tê-lo enganado.
“Eu queria pedir algo para duas pessoas”, disse Bill ao telefone, com o olhar fixo em Ethan. "Você faz a torta de laranja?"
"Torta de laranja? Eu ouvi corretamente?" a mulher perguntou, sua voz agora estridente.
Ethan ouviu a voz dela através do aparelho e engoliu em seco.
"Sim. Por quê? Há algo errado?" Bill ergueu uma sobrancelha para Ethan, o que causou um arrepio na espinha do garoto.
"Não, não, nada. Por favor, me diga o endereço de entrega e a torta estará com você em breve", respondeu a mulher.
Bill cobriu o telefone novamente. "Cubra os ouvidos", ele instruiu Ethan. O menino fez o que lhe foi ordenado e Bill disse o endereço à mulher. A mulher agradeceu, prometendo-lhe uma entrega rápida.
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"Bom trabalho, garoto. Você não causou nenhum problema!" Bill sorriu quando desligou.
"Somos amigos, não somos? Por que eu causaria problemas para você?"
"Sim, sim, definitivamente estamos!" Bill assentiu.
Ethan fingiu um sorriso, embora seu coração estivesse afundando por dentro. Só ele sabia o quanto estava assustado. Ele teve que agir com calma perto de Bill até a torta chegar. Um movimento errado e tudo estaria arruinado.
Ele fingiu estar relaxado quando Bill se aproximou dele e o fez ficar de pé.
"Agora devemos voltar para sua antiga casa. Não podemos arriscar nada", Bill sorriu e empurrou Ethan na frente dele. "De volta ao porão, garoto."
Mais uma vez, eles desceram as escadas até o espaço mal iluminado, e Dablo se levantou e começou a latir para eles.
"Não se preocupe; Dablo é um bom menino. Ele não fará nada. Volte para sua cadeira", ordenou Bill.
Enquanto Ethan se sentava, Bill se aproximou de Dablo e deu um tapinha na cabeça do cachorro.
"Antes de você vir para cá, Dablo e eu estávamos tão sozinhos. Agora estamos todos juntos e Dablo já parece gostar de você. Você gosta de cachorros, Ethan?" Bill perguntou.
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Ethan não. Ele tinha medo de cachorros. Mas ele não podia dizer isso a Bill. Então, mantendo a cara séria, Ethan mentiu. Ele disse a Bill que gostava de cachorros, mas nunca teve a chance de conseguir um.
"Eu gosto de você, Ethan," Bill se aproximou dele novamente e se sentou na cadeira ao lado dele. Ethan encolheu o nariz em desgosto mais uma vez. Este homem cheirava horrível.
"Você era um menino tão bom antes. Você não causou nenhum problema. Vamos nos dar muito bem", disse Bill, colocando um braço em volta do ombro de Ethan e puxando-o para mais perto. Ethan se apertou, enojado por estar nos braços daquele homem. Mas Ethan fingiu uma risada. "Eu sei, Bill."
“Estou tão feliz por ter escolhido você, Ethan,” Bill continuou. "É fácil fazer amizade com você. E eu escolho bons amigos. Observo tantas crianças todos os dias, você sabe. Mas estou feliz por ter escolhido você."
"Sim, sim", Ethan assentiu. "Conte-me sobre você, Bill. Por que você mora sozinho?"
Ethan estava tentando passar o tempo para poder conhecer melhor Bill e manipulá-lo. Ele também queria distanciar o homem de si mesmo, mas o braço de Bill ainda o envolvia. E ele estava olhando para Ethan – examinando-o da cabeça aos pés.
"O que aconteceu, Bill?" Ethan perguntou nervosamente. "Você não vai contar ao seu amigo sobre você?"
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Bill olhou-o nos olhos e sorriu. "Teremos muito tempo para conversar quando a torta chegar, garoto."
Isso é o que eu estava esperando também, Bill. Ethan pensou consigo mesmo, conseguindo um sorriso tenso.
Bill tirou o braço que o envolvia e ficou de pé. Ele marchou até Dablo e começou a acariciá-lo. O cachorro se aproximou de Bill.
Por que eles estão demorando tanto? Onde você está, mãe? Ethan se perguntou preocupado.
"Você está bem aí, garoto?" Bill perguntou.
"Sim, sim, estou bem", Ethan respondeu nervosamente.
De repente, um barulho alto de uma porta sendo quebrada os distraiu. Bill olhou em volta com incerteza e medo. Dablo levantou as orelhas para Bill novamente e começou a latir alto.
"O que está acontecendo?" Bill gritou. "O que você fez?" Ele fixou seu olhar penetrante em Ethan.
Uma raiva repentina tomou conta de Bill enquanto o som de passos parecia se aproximar cada vez mais.
Então a porta do porão se abriu e um enxame de policiais irrompeu no espaço, com as armas carregadas e apontadas para Bill.
"Pare! Você está preso!" Um dos oficiais ordenou a Bill. "De joelhos e com as mãos nas costas!"
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Bill, pego de surpresa, tropeçou para trás enquanto os policiais o continham rapidamente.
Ethan, com os olhos arregalados com uma mistura de alívio e descrença, observou enquanto os policiais assumiam o controle da situação.
E atrás dos policiais entrou a mãe de Ethan. Maria estava chorando e muito feliz por ver seu filho seguro.
Enquanto os policiais o libertavam, ela correu até ele e o abraçou.
"Ethan, você conseguiu! Você permaneceu forte!" ela gritou, envolvendo-o em um abraço apertado. "Sinto muito, Ethan. Eu deveria ter estado lá para ajudá-lo", ela sussurrou, com a voz embargada de arrependimento. "Estou tão orgulhosa de como você agiu."
Ethan, dominado por uma torrente de emoções, agarrou-se à mãe como se temesse que ela desaparecesse novamente.
“Mãe, pensei que nunca mais veria você”, confessou, chorando. "Eu simplesmente fiz o que você me ensinou. Fiquei com tanto medo, mãe."
Maria se afastou, segurando seu rosto entre as mãos. "Temos muito o que conversar, querido. Prometo que sempre estarei ao seu lado de agora em diante!"
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Os policiais desfizeram a corrente de Dablo e carregaram o cachorro para fora do porão junto com Bill, que lançou a Ethan um olhar sinistro. Ethan não se importou porque agora estava com Maria. Ele se sentiu seguro. Ele ficou tão feliz por ter se lembrado do código que Maria lhe ensinou.
"Torta de laranja" era uma palavra-código usada por Ethan e Maria. Maria era alérgica a laranjas, então 'Lugares Doces', o café de sua propriedade, não vendia tortas de laranja. Maria ensinou Ethan a usar a palavra-código sempre que estivesse em perigo e hoje seu truque salvou a vida de Ethan.
Maria abraçou Ethan novamente e prometeu que nunca priorizaria o trabalho em detrimento dele. Afinal, nada importaria se algo acontecesse com Ethan.
O que Maria e Ethan passaram é uma lição para todos os pais: você nunca pode ser muito cuidadoso com os filhos e deve sempre priorizar seus filhos e seu bem-estar antes de qualquer coisa.
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